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quinta-feira, agosto 31, 2006

Conformismo e Liberdade...

Viver sozinho requer grande inteligência; viver sozinho e ainda assim ser dócil é algo árduo. Viver sozinho, sem os muros das gratificações em que nos enclausuramos requer que sejamos extremamente alertas; pois uma vida solitária estimula a preguiça, hábitos que são confortadores e difíceis de romper. Uma vida a sós encoraja o isolamento, e apenas os sábios podem viver a sós sem causar mal a eles próprios ou aos outros. A sabedoria é solitária, mas um caminho solitário não leva necessariamente à sabedoria. O isolamento é morte, e a sabedoria não se atinge pelo fato de você se retirar. Não existe caminho para a sabedoria pois todos os caminhos são separadores, exclusivos. Pela sua própria natureza, os caminhos podem apenas conduzir ao isolamento, embora esses isolamentos sejam chamados de unidade, de totalidade, de uno, e assim por diante. Um caminho é um processo exclusivo; os meios são exclusivos e os fins são como os meios. Os meios não são separados do objetivo, daquilo “que deveria ser”. A sabedoria chega com a compreensão do relacionamento com o campo, com o passante, com o pensamento fugaz. Retirar-se, isolar-se de modo a poder descobrir, significa pôr um fim a descoberta. O relacionamento leva a uma solidão que não é de isolamento. É preciso que haja solidão, não da mente que se fecha em si mesma, mas da liberdade. O completo é o sozinho, e a incompletude busca o caminho do isolamento.

J.Krishnamurti - Sobre os Relacionamentos

O dr.

O mundo corre em sua alucinada busca por coisas, que possam aliviar a pressão existencial, algo que nos diga que tudo isto tem algum sentido, a insanidade é justificada por quase tudo que fazemos dentro do âmbito do “umbilicalismo“,vá lá tudo certo.Salve-se quem puder. Mas Abraão era um tipo muito calmo, no seio de sua família era tido como apático, frio , insensível e desanimado, o quadro pintado de sua personalidade era totalmente patológico, com tintas obscurecidas claro que isto o tornava alguém antipático, afinal quem quer conhecer essencialmente?Não temos este comportamento conosco mesmo então...
Um dia desses em que parece que a vida está de ponta cabeça, Anastácia sua esposa neste fatídico dia em tmp, o atacou, sem razão aparente:
-Abraão, porque você é assim?Desse jeito?Nada te faz feliz? Nada te entusiasma?Que mais tenho de fazer para você reagir?Porque o mundo está desabando em nossa vida e fica tranqüilo? Você não me ama mais. É isso?Hein? Diz alguma coisa. Vais ficar com cara enfiada neste livro?É sempre assim quando tenho problemas. Fico sozinha, não é? Reage homem!E então vai fica aí?
Abraão neste momento, olha para sua esposa com olhar complacente, tranqüilo porem, sem ira ou afetação e disparou:
-Anastácia, Anastácia temos personalidades diferentes, você lida de uma maneira com as coisas e eu lido de outra. É simples.Será que podemos entender nossas diferenças?Eu poderia dizer que você é entusiasmada demais de emoções que pululam em todo teu ser.
Arremata Anastácia:
-Você trata tudo como no seu trabalho.
Abraão sorri de canto e levanta-se dizendo:
Anastácia, é preciso trabalhar falando nisso, mas fique tranqüila, fique em paz.
Chegando a seu trabalho, a secretária o cumprimenta, bom dia Dr.Abraão.
Então alguém pergunta de inopino o senhor é o legista?
Abraão sorri de canto.

Fabiano.

quarta-feira, agosto 30, 2006

Referenciais para a identificação do si...

Inevitavelmente, as pessoas necessitam de experienciar algumas dessas escamoteações do ego, seus jogos, por falta de estrutura psicológica para suportar a realidade, a verdade.
O mecanismo de fuga pode constituir uma necessidade de reprimir algo para cuja manifestação o ser não se sente preparado. É sempre um risco intentar-se, de inopino, empurrar o individuo para o encontro claro e imediato com o si, face à sua ausência de valores íntimos para reconhece-se frágil - sem deprimir-se, necessitado - sem insegurança em relação ao futuro, aturdido - sem esperança...
O ser psicológico é estruturalmente, a soma das suas emoções e conquistas, que caracterizam a individualidade pessoal no processo de crescimento.
Qualquer tentativa de esgrimir a verdade - afinal, a verdade de cada qual - pode resultar em conflito mais grave. A queda da máscara desnuda o individuo e nem sempre ele deseja ser visto como é - mesmo porque se ignora - ,podendo sofrer um choque com o descobrimento prematuro ou alienar-se, por saber-se identificado com a forma inadequada, desagradável .
A verdade é absorvida, pouco a pouco através da identificação dos valores reais em detrimento dos aparentes, do descobrimento do significado da existência e da sua finalidade.
As ilusões, desse modo, são comensais da criatura, que se apresenta conforme gostaria de ser e não de acordo com o si, o eu profundo, o que é.Extirpá-las é condenar o outro ao desamparo, retirar-lhe as bengalas psicológicas de apoio, isto não significa apoio aos comportamentos falsos, às personalidades estereotipadas, antes é respeito ao direito de cada um viver como pode, e não consoante gostaria de ser.
Imprescindível que se seja leal, honesto para consigo mesmo, desvelando-se e trabalhando-se interiormente.

O ser Consciente - Joana de Angelis

terça-feira, agosto 29, 2006

Um ano que não fez parte da historia...

...Naqueles instante,apareceu de de detrás dos salgueiros uma moça
que arrastava seu vestido sobre a relva, e deteve-se ao lado do jovem adormecido
e pôs-lhe a mão de seda sobre a cabeça. E ele acordou a olhou como alguém que acaba de ser
acordado pelos raios do sol. E vendo a filha do Emir de pé na sua frente, ajoelhou-se como fez Moisés quando viu
a sarça em chamas.
Mas quando quis falar, sua vontade o traiu. Suas lágrimas falaram por ele.
A moça abraçou-o e beijou-o nos lábios e nos olhos, dizendo, numa voz
mais suave que o canto da flauta:
-Vi-te ,ó amado,nos meus sonhos e contemplei teu rosto na minha solidão.És companheiro de minha alma, és minha metade mais bela, de quem me separei quando me enviaram a este mundo.
Escapei em segredo para vir até tí.Estás agora nos meus braços.Não tenhas medo.Renunciei à glória e às riquezas de meu pai para te acompanhar até o confim da terra e beber contigo a taça da vida e da morte.
Levanta-te, meu amigo, e vamos aos prados distantes, longe dos homens.
E os dois amantes andaram entre as árvores,encobertos pela escuridão.Não tinham medo da brutalidade do Emir nem dos fantasmas da noite.


Curiosidades e belezas - Gibran

segunda-feira, agosto 28, 2006

Considerações sobre o ciúmes

Tipificando insegurança psicológica e desconfiança sistemática, a presença do ciúme na alma transforma-se em algoz implacável do ser. O paciente que lhe tomba nas malhas estertora em suspeitas e ”verdades”, que nunca encontram apoio nem reconforto.
Atormentado pelo ego dominador, o paciente, quando não consegue asfixiar aquele a quem estima ou ama, dominando-lhe a conduta e o pensamento, foge para o ciúme, em cujo campo se homizia a fim de entregar-se aos sofrimentos masoquistas que lhe ocultam a imaturidade, preguiça mental e o desejo de impor-se á vitima da sua psicopatologia.
No aturdimento do ciúme o Ego vê o que lhe agrada e se envolve apenas com aquilo em que acredita, ficando surdo á razão, á verdade.
O ciumento, inseguro dos próprios valores, descarrega a fúria do estágio primitivista em manifestações ridículas quão perturbadoras, em que se consome. Ateia incêndios em ocorrências imaginarias, com a mente exacerbada pela suspeita infeliz, e envenena-se com os vapores da revolta em que se rebolca, insanamente.
Desviando-se das pessoas e ampliando o seu circulo de prevalência, o ciúme envolve objetos e posições, posses e valores que assumem uma importância alucinada isolando o paciente nos sítios da angustia ou armando-o com instrumentos de agressão contra tudo e contra todos.
Mas liberdade é possível, somente o self pode conseguir essa façanha arrebentando as algemas a que se encontra agrilhoado, para assomar, rico de realizações interiores, superando a estreiteza e os limites egóicos, expandindo-se e preenchendo os espaços emocionais, as aspirações espirituais, vencidos pelos gases venenosos do ciúme.

Libertando-se da compreensão do ciúme, a pouco e pouco, o eu profundo respira, alcança as praias largas da existência e desfruta de paz com alguém ou não, com algo ou nada, porém com harmonia, com amor e com a vida.

Joana de Angelis - O Ser Consciente

Problemas Humanos

Os problemas humanos ou desafios existenciais fazem parte do organograma de evolução, a criatura pensante é um ser incompleto ainda, em constante processo de aprimoramento, de transformações, em prolongado esforço para desenvolver os potencias psicofísicos,.
Aferrada às impressões mais grosseiras do ego,face ao que considera como fatores indispensáveis á sobrevivência - alimentação,vestuário , repouso, prazer e tranqüilidade ante a doença e a velhice - desenvolve apegos e exterioriza o sentimento centralizador da posse, mantendo-se em alerta para a preservação desses bens, que lhe parecem de significado único.Mas estas são as sombras reais dos problemas psicológicos, em personalidades instáveis, normalmente os complexos psicológicos assumem as responsabilidades pelas ocorrências problematizantes.
Quando algo em que se confia, ou do qual se espera resultado positivo, transforma-se em desastre, insucesso , o ego foge, escamoteia-se, por falta de consciência lúcida, afirmando:Eu sou culpado. Em outros temperamentos, quando o problema se converte em dificuldade e ocorrência prejudicial, o ego estabelece: A culpa é do outro; ou da saúde; ou da família; ou do grupo social; ou da sociedade em geral; ou do destino...mecanismos perversos do escapismo, para fugir das conseqüências dos problemas, cuja finalidade é testar as possibilidades e valores de cada um em particular de todas as criaturas em geral.
O problema humano, portanto, maior e mais urgente para ser equacionado, é a própria criatura.

Joana de Angelis - O Ser Consciente

É preciso ver além...

É amigo...fique sabendo, nossos olhos vêem muito pouco, de certa forma somos míopes na gênese, não falo isto por que uso óculos, isto é apenas uma mera ironia do destino a vida é estranha mesmo, de fato entende-la não é fácil mas como se isto na bastasse ainda temos um certo dom especial de complexar mais um pouco, nossa cegueira faz com que esbarremos uns nos outros e digamos em alto e bom tom ei...você não olha para onde anda!? É engraçado de fato, se mesmo enxergando bem nos batemos fisicamente uns nos outros, imaginemos isto em nível psicológico?Cabras cegas da consciência.Gostamos desse jogo, nos faz bem e de certa forma nos alenta, e as vezes até por alguns segundos somos felizes, mas tudo passa, é impossível aprisionar a felicidade a não ser que ela livre alce vôo nos valores eternos.
Sim existem alguns poucos de conseguem ver bruxuleantemente alguma coisa, bem esses são os verdadeiros “estranhos”,ele age diferente do meio e não raro é excluído do meio, pois ver bem importuna os que não conseguem ver...é amigo ignorância é casca grossa de difícil remoção.
Mas é importante saber ,todos vemos e entendemos pouco, isto já é um exercício de humildade, os tropeços ,os desvios, as subidas e curvas perigosas da vida conduze-nos no somar de valores, a paz. Coletivamente ainda não entendemos ou vemos oque vem a ser paz, ironicamente nossa paz ainda tem guerra, tem revolta, tem não aceitação, tal qual são nossos melhores sentimentos, nosso amor ainda é egoístico, nossa felicidade ainda é separatista, afinal nós não somos iguais a todos não é ? Alguns se acham melhores, outros bem piores, e ambos tateiam na escuridão...é amigo não estamos enxergando bem, todas as coisas tomadas em absolutas são ilusões.
Sabe, acho que vou parando por aqui, pois minha visão está ficando meio turva, é ,acho que vou revisar meus óculos...afinal ver alem é preciso.

Uma Boa semana a todos e paz.
Luis Fabiano.

sexta-feira, agosto 25, 2006

Amor

Boundha estava sentado à margem do lago PEI do(significa:”o que vem das entranhas”) quando um sapo, horrivelmente feio,pulou no seu colo e foi logo dizendo:
“Beije-me que me transformarei numa linda princesa.”
Boundha olhou demoradamente para o sapo, sua pele
Viscosa cheia de manchas amarelas, a enorme boca, os olhos esbugalhados...Seu estomago doeu. Vacilantemente, mas cheio de esperanças, beijo-o. O sapo continuou a ser o que era, sapo.
Boundha foi correndo falar com o mestre.
-Mestre, por que não houve a transformação?
-Porque você beijou-o com asco.


Só o amor transforma. Amor significa total aceitação.
Nenhum Julgamento.
O amor só é possível a partir do Ser, da não-mente.
O amor é o único milagre possível, a mais autentica alquimia: transforma o mundano no divino, o Silencio na Divina Harmonia.
O mistério do amor reside no fato de que é o orgástico encontro da vida e da morte.
E a tragédia do amor é que você pode perdê-lo, se não vivencia-lo conscientemente.
Alguns conseguem amar, mas o amor deles está contaminado pelo ciúme, raiva, possessividade e egoismo...Todos frutos envenenados da mente.Se o veneno mistura-se ao amor, vive-se no inferno, a loucura.
Alguns amam no passado, outros no futuro. O amor só é possível no presente, porque só no presente há o encontro da vida com ela mesma. Passado e futuro são viagens do Pensar.
O pensar mata as emoções.

Prashanto.

Mente, sociedade e a paz

“...a sociedade ,como atualmente está constituída, é uma coisa horripilante, com suas intermináveis guerras de agressão – não importa se agressão defensiva ou ofensiva. Necessitamos de uma coisa totalmente nova, de uma revolução, uma mutação na própria psique. O velho cérebro nenhuma possibilidade tem de resolver o problema humano da relações. O velho cérebro é asiático, europeu, americano ou africano, e, assim interrogamos a nós mesmos se é possível operar-se uma mutação nas próprias células cerebrais.
Todos os dias vemos ou lemos coisas aterradoras que estão acontecendo no mundo, como resultado da violência no homem existente. Podeis dizer: ”Eu nada posso fazer a esse respeito”. Ou “Como posso influir no mundo?”. Eu acho que podeis influir no mundo de uma maneira admirável se em vós mesmo não sois violento, se viveis realmente, em cada dia, uma vida pacifica, uma vida sem competições, sem ambições, sem inveja, uma vida não causadora de inimizades Reduzimos o mundo ao seu atual estado de caos com a nossa atividade egocêntrica, nossos preconceitos, nosso nacionalismo, e quando dizemos que nada podemos fazer a tal respeito, estamos aceitando como inevitável a desordem em nós mesmos existente.Partimos o mundo em fragmentos e, e se nós mesmos estamos partidos, fragmentados , nossa relação com o mundo será também fragmentária. Mas se quando agimos, agimos totalmente então a nossa relação com o mundo passa por uma enorme revolução.
Afinal de contas, todo movimento que vale o esforço, toda ação de profunda significação, tem de começar em cada um de nós. Eu tenho de mudar primeiro; tenho de ver qual a natureza e a estrutura de minha relação com o mundo - e no próprio ato de ver está o fazer - por conseguinte, como ente humano que vive mundo, devo criar uma coisa diferente, e essa coisa, a meu ver, é a mente de pacifica.


krishnamurti

segunda-feira, agosto 21, 2006

Ilusão das asas de borboleta

Um filhote de dragão,com apenas poucos séculos de idade,
Perguntou a seu pai, um dragão com alguns milhares de anos:
-O que é um dragão?
-Uma ficção da mente, respondeu o velho dragão.
E, um instante, ambos dissolveram-se no ar.


A mente é uma ficção criadora de ficções.Alimenta-se do passado que já não existe, ou vive no futuro que ainda não chegou.Ambos são irreais.Só o presente, o aqui-agora
existe e é real.Toda frustração vivida no presente faz com que a mente recue para o passado(memória) ou avance para o
futuro(imaginação). Então novas frustrações serão produzidas.
Milhões de pensamentos reunidos dão a ilusão de que a mente
Existe.Ela não é algo definido – é um processo, uma procissão de idéias.
Cada idéia é um símbolo, um abstração, uma irreaidade. O símbolo é apenas, uma representação empobrecida, falha da coisa real.A palavra maçã jamais saciará a fome.A palavra boca jamais comerá a palavra maçã. A capacidade de produzir pensamentos-simbolos é uma função do cérebro humano, bio-computador. A programação deste computador é feita pela sociedade.
Ninguém nasce com a mente.O conteúdo da programação depende do tipo de cultura onde fomos programados (educados).
Quando há uma profunda compreensão do caráter irreal da mente, ela desaparece.A não-mente surge em toda sua essência.
Não-mente significa estar presente no presente.A programação da sociedade foi anulada.Liberdade enfim.


Conto – Zen
De livre interpretação.

Paz e boa semana a todos
.

sexta-feira, agosto 18, 2006

Emergência

Quem faz um poema abre uma janela.
Respira, tú que estás numa celaabafada, esse ar que
entra por ela.
Por isso é que os poemas têm ritmo- para
que possas profundamente respirar.
Quem faz um poema salva um afogado.

Mario Quintana

Bom final de semana a todos paz em vossos corações.

quinta-feira, agosto 17, 2006

Punição e ignorância

O mestre havia terminado uma de suas pregações na praça publica, quando percebeu que a multidão se movimentava em alvoroço. Alguns populares mais exaltados prorrompiam em gritos, enquanto uma mulher ofegante cabelos desgrenhados e faces macilentas, se aproximava dele, com uma suplica de proteção a lhe sair dos olhos tristes. Os muitos judeus ali aglomerados excitavam o animo geral, reclamando o apedrejamento da pecadora, na conformidade das antigas tradições.
Solicitado, então, a se constituir juiz dos costumes do povo, o Mestre exclamou com serenidade e desassombro, causando estupefação aos que o ouviram:
-Aquele que estiver sem pecado atire a primeira pedra!
Por toda a assembléia se fez sentir uma surpresa inquietante. As acusações morreram nos lábios mais exaltados. A multidão ensimesmava-se, para compreender a sua própria situação. Enquanto isso, o Mestre pôs-se a escrever no solo despreocupadamente.
Aos poucos, o local ficara quase deserto. Apenas Jesus e alguns discípulos lá se conservavam, tendo ao lado a mulher a ocultar as faces com as mãos.
Em dado instante, o Mestre ergueu a fronte e perguntou a infeliz:
-Mulher,onde estão os teus juizes?
Observando que a pecadora lhe respondia apenas com o olhar reconhecido, onde lagrimas aljofravam num misto de agradecimento e alegria, Jesus continuou:
-Ninguem te condenou?Também eu não te condeno. Vai, e não peques mais.
A infeliz criatura retirou-se,experimentando uma sensação nova no espírito.A generosidade do Messias lhe iluminava o coração, em claridades vivas que lhe banham a alma toda.Mas, enquanto a pecadora se retirava presa de intensa alegria, os poucos discípulos que se encontravam junto do Senhor não conseguiram ocultar a estranheza que lhe causara o seu gesto.Por que não condenara ele aquela mulher de vida censurável aos olhos de todos?Não se tratava de uma adultera? João aproxima-se e interroga:
-Mestre, por que não condenaste a meretriz de vida infame?
Jesus fixou no discípulo o olhar calmo e bondoso sorriu e esclareceu:
-Quais as razões que aduzes em favor da condenação?Sabes o motivo por que essa pobre mulher se prostituiu?Terás sofrido alguma vez a dureza das vicissitudes que atravessou em sua vida?Ignoras o vulto das necessidades e das tentações que a fizeram sucumbir ao meio do caminho.Não sabes quanta vezes tem sido ela objeto de escárnio dos pais, dos filhos e dos irmão das mulheres mais felizes.Não seria justo agravar-lhe os padecimentos infernais da consciência pesarosa e sem rumo.
Ninguém pode contestar que ela tenha pecado;quem estará irrepreensível na face da Terra?Há sacerdotes da lei, magistrado e filósofos, que prostituíram sua almas por mais baixo preço;contudo, ainda não lhes vi os acusadores. A hipocrisia costuma campear impune, enquanto se atiram pedras ao sofrimento, João, o mundo esta cheio de túmulos caiados .A Divindade, porem, é o Pai de infinita justiça que aguarda seus filhos pródigos em sua casa. Poder-se-ia desejar para a pecadora humilde tormento maior do que aquele a que ela própria se condenou por tempo inderminado?Quantas vezes lhe faltou o de comer ou a manifestação de um carinho sincero á alma angustiada?Raras dores no mundo serão idênticas ás agonias de suas noites silenciosas e tristes.Esse o seu doloroso inferno, sua aflitiva condenação.
É por isso que não condeno o pecador para afastar o pecado e, em todas as situações, prefiro acreditar sempre no bem, Quando observares, João, os seres mais tristes e miseráveis , arrastando-se numa noite pejada de sombra e desolação, lembra-te da semente grosseira que encerra um gérmen divino e que um dia se elevará do seio da terra para o beijo amoroso do Sol.


A Boa Nova - Humberto de Campos

quarta-feira, agosto 16, 2006

Amor

Se não tem amor - faça o que quiser, saia à procura de todos os deuses
da terra, participe de todas as atividades
sociais, tente acabar com a pobreza, entre
na politica, escreva livros, escreva poemas - ,você é um
ser humano morto.
Sem amor, seus problemas aumentam, multiplicam-se
interminavelmente. E com amor, faça o que
quiser, não há risco, não há conflito.
Portanto, o amor é a essência da virtude.

Krishnamurti - Sobre o Amor e a Solidão.

segunda-feira, agosto 14, 2006

O problema dos governos

Pergunta - Por que os sistemas de governo, do mundo,não correspondem integralmente às ansiedade dos povos governado?

RAMATÍS - Conforme conceitua as Leis da Natureza, “a cada um será dado segundo seus atos,” assim, também justifica-se perfeitamente o velho refrão popular, de que “todo povo tem o governo que merece”! A humanidade ainda é insatisfeita e turbulenta, dividida em agrupamentos nacionalistas adversos, doutrina religiosas e credos separativistas quiçá terroristas ,a defender interesses exclusivos em conflitos recíprocos.
Os povos da Terra são belicosos, egotistas, indisciplinados, ciumentos, avaros, racistas, vaidosos e orgulhosos, quando se trata de nações poderosas e dominantes; mas choramingam, lastima-se quais vitimas injustiçadas, depois que se enfraquecem ou são humilhados nas guerras pelos adversários vitoriosos. As nações lembram as criaturas descontroladas em suas emoções, capazes de atingirem os piores extremos de ambição e violência, quando fortes e independentes mas se acovardam, servilmente, ao tombarem de seus pedestais de vento!
Os povos gritam e protestam contra os seus dirigentes, tachando-os de políticos ambiciosos, corruptos ou venais, porque eles não lhes satisfazem integralmente as pretensões pessoais!Mas esquecem-se de que são governados por homens da mesma fonte humana, ou gerados no meio-ambiente, os quais apenas refletem as idiossincrasias do TODO que é governado. Os eleitores elegem os seus dirigentes por livre e espontânea vontade; no entanto, grande parte desse quadro eleitoral avilta-se nos conchavos, perfídias e estratagemas censuráveis a fim de eleger o seu candidato simpático, ou que fez as melhores promessas! Evidentemente, num clima de desonestidades, ambições e interesses de grupos, jamais surgirá um candidato isento de qualquer falha ou defeito, porque ele representa a síntese dos seus próprios eleitores!
Os mandatários são produtos do próprio meio que governam, proporcionando os frutos segundo o tipo de adubo do terreno onde se nutrem!

PERGUNTA – Mas os sistemas políticos, organizados pelas principais classes de um povo, sempre objetivam de eleger um bom governo,não é assim ?

RAMATIS – Os terrícolas, ingenuamente, criam sistemas de “ISMOS” e doutrinas onde pontificam grupos de interesses particulares para dirigir um “todo”, quando o sistema diretor há de ser sempre um produto eleito por credencial superior de toda a comunidade. Considerando-se que num jardim a flor mais bela e odorante deve ser a rainha, obviamente, o governo ou comando de um povo de ser entregue ao cidadão mais bem credenciado na razão e no sentimento; ou melhor homem do conjunto! Ele é o ápice de melhor qualidade do seu povo e deve ter comprovado na sua própria vida as credenciais que todos esperam vê-lo mobilizar em favor da coletividade.
Nenhum povo consegue a solução política satisfatórias, deixando-se governar por qualquer “molde” doutrinário ou político, produto de um grupo de pessoas associadas por simpatias e gostos particulares constituindo um comando a parte. É absurdo um conjunto de criaturas de preferências pessoais políticas pretender dirigir um outro todo variadíssimo em sua em sua gama psíquica, mental e emotiva como é um povo ou nação, enfim a própria humanidade! Não se pode fazer com a massa humana o que se faz com a “massa de confeitos”,onde a matiz escolhida pelo confeiteiro é que determina a forma do doce. Não é a figura dada ao confeiteiro é que determina a forma do doce, mas isso é inerente a natureza do conteúdo que preenche o molde. Um sistema,doutrina ou partido político é um tipo molde a ser preenchido por determinado tipo de homens afins em suas idéias,gostos e intenções!São os ingredientes particulares que nem sempre satisfazem o todo coletivo, que é do mais variado conteúdo!
Daí a incoerência de indivíduos criarem um sistema ou partido político para dirigir um todo humano, cujo sistema deveria ser uma síntese do conjunto a ser governado!É algo como a disciplina e o equilíbrio que existe função dos diversos órgãos do corpo humano que para sobreviverem mutuamente submetem-se a regência do cérebro, isto é a síntese comandante do próprio conjunto orgânico. Ele não particulariza mas comanda cada órgão de acordo com a função e necessidade atendendo especificamente o equilíbrio e a harmonia do conjunto.Tornar-se ilógico que o fígado por exemplo resolvesse criar um sistema baseado na própria função hepática,pretendo com esse hepatismo governar as necessidades de todo o corpo humano!Um povo ou uma nação,indiscutivelmente ,é um todo orgânico que materializa a síntese de uma só vontade psíquica e que deve submeter-se a uma direção espiritual superior.A eleição do mantadário do povo devia mesmo seguir as normas rigoroso “concurso” tão comum nas funções públicas subalternas em vez de produto de vontades aliadas sob flâmulas de um partido ou sistema,ou mesmo do grupo dominante .É preciso que esse homem selecionado para o elevado cargo publico apresente,tanto quanto possível o mais alto índice de sabedoria ,razão e sentimento investigados no seio do conjunto a ser governado.Em caso contrário o todo passa a obedecer a um comando confeccionando em separado e que não lhe pode proporcionar o equilíbrio e a harmonia somente possível através de um conhecimento global.

RAMATÍS - Vida Humana.

sábado, agosto 12, 2006

Uma constatação...

Uma dolorosa observação surpreende o pensador no acaso da vida. Resulta também,mais pungente, das impressões sentida em seu giro pelo espaço. Reconhece ele então que, se o ensino ministrado pelas instituições academicas, em geral – religiões, escolas, universidades – nos faz conhecer muitas coisas supérfluas, em compensação quase nada ensina do que mais precisamos conhecer para o encaminhamento da existência humana.
Aqueles a quem incumbe a alta missão de esclarecer e guiar a alma humana parecem ignorar a sua natureza e os seus verdadeiros destinos.
Nos meios universitários reina ainda completa incerteza sobre a solução do mais importante problema com que o homem jamais defronta em sua passagem pelo Planeta. Essa incerteza se reflete em todo o ensino.A maior parte dos professores e pedagogos afasta sistematicamente de suas lições tudo que se refere aos problemas da vida, ás questões de termo e finalidade...
Com efeito, na Universidade, como na Religião, a alma moderna não encontra senão obscuridade e contradição em tudo quanto respeita ao problema de sua natureza e seu futuro. É a esse estado de coisas que se deve atribuir, em grande parte, os males de nossa época, a incoerência das idéias, a desordem das consciências, a anarquia moral e social.
A educação que se dá ás gerações é complicada; mas, não lhes esclarece o caminho da vida; não lhes dá a tempera necessária para as lutas da existência. O ensino clássico pode guiar no cultivo, no ornamento da inteligência; mas não inspira , entretanto a ação,o amor, a dedicação. Ainda menos obtem se faça uma concepção da vida e do destino que desenvolva as energias profundas do eu e nos oriente os impulsos e esforços para um fim elevado. Essa concepção, no entanto, é indispensável a todo ser, a toda sociedade, porque é o sustentáculo, a consolação suprema nas horas difíceis, a origem das virtudes e das altas inspirações .

Leon Denis Paris, 1908.

sexta-feira, agosto 11, 2006

O Maquiador

Ele chamava-se Mariozinho, pessoa de boa índole, honesto e trabalhador quase totalmente respeitável como a maioria de nós assim o é, ao menos na aparência somos eminências, Mariozinho chegava todo o santo dia ao seu instituto de beleza, e esperava suas clientes, candidatas a Cinderelas de uma beleza vaporosa, assim dizia Mariozinho, entre um sorriso irônico quase maldoso. Fazia da sua profissão arte, filosofia e ironia, pensava, transformo rostos manchados, com rugas , marcas e toda sorte expressões impressas pela vida, e todos ganham um ar jovial, saudável e feliz talvez como a vida deveria ser? Sem problemas, maridos ou esposas estéricas(os), chefes esquizofrênicos, ou sorrisos de canditados profissionais manipuladores de inocentes corações sonhadores.
Mariozinho fazia o possível e impossível, para tornar velhas caquéticas com cara de maus amigos em princesas de contos de fadas, e admito Mariozinho era bom nisto, e ele sempre dizia ás clientes, imagine-se e será o que você pensou, era um Mandraque dos sonhos.
Mariozinho o filosofo e maquiador, só tornava objetivo o que a grande parte da humanidade torna subjetivo, e neste ínterim Mariozinho era candidato a santo pela sua branda inocência, mas no gera,nósl maquiamos nossas reais intenções, maquiamos pela educação plástica, maquiamos quando não dizemos a quem quer que seja oque se passa realmente em nossa mente, mentimos, mas educadamente ,colocamos um blush ao tom mais desgastado de nossas reais emoções e condicionamentos e por encanto e naquele momento o mundo é perfeito, sim tem a sombra, para ocultar aquilo jamais deve vazar para o exterior, afinal isto nos tornaria muito chatos, moralistas de roupas sumárias, o batom torna os beiços (desculpe os lábios, me esqueci das lentes coloridas azuis tornam o olhar mais agradável),vermelhos e brilhantes e pensamos que daquela boca pode sair somente poesias e palavras de amor.Ledo engano.
Mariozinho pensava, como ele gostaria de maquiar o interior das pessoas, afinal tudo que vem do interior é verdadeiro e condiz com nossas emoções e pensamentos, sorria, imaginava um intestino delgado recoberto de pó ,e com traços de lápis para os olhos...e sorria, sorria você também pois ver e viver a verdade é para poucos, e um dia pergunte-se, será que você está dentre eles?

Obs:O texto foi inspirado na profissão de minha esposa Carla.

Um grande abraço fraternal.
L.Fabiano.

segunda-feira, agosto 07, 2006

Sobre Conflitos...

Por que interiormente, pessoalmente, psicologicamente, nos achamos em tais conflitos?É necessário isso? É possível viver uma vida inteiramente isenta de conflito, sem nos deixarmos ficar a vegetar, a dormir? Não sei se tendes pensado a esse respeito e se isso é problema para vós. A meu ver, o conflito destrói toda forma de sensibilidade, deforma todo pensamento; e onde existe conflito, não existe amor. O conflito é essencialmente ambição, adoração do êxito. E nós nos achamos num estado de conflito, interiormente, não apenas no nível superficial, porem muito profundamente em nossa consciência. Estaremos cônscios disso? E se estamos, que fazemos a esse respeito? Tratamos de fugir a esse estado freqüentando igrejas, ouvindo rádio, buscando distrações, entretenimentos, deleites sexuais, e tudo o mais, inclusive os deuses que cultuamos? Ou somos capazes de encarar o conflito, ”ir até o fim”, e descobrir se a mente pode ficar de todo livre dos conflitos?
O conflito implica, sem duvida nenhuma, contradição: contradição no sentimento, no pensamento e na conduta. Existe contradição quando desejamos fazer uma coisa e somos forçados a fazer o contrário. Para a maioria de nós, quando existe amor, existe também ciúme, ódio; e isso é o pináculo das contradições! No apego, há angustia e dor, portanto contradição, conflito. Parece-me que tudo o que tocamos produz conflito, e tal é nossa vida, da manhã á noite; e mesmo quando dormimos nossos sonhos são os símbolos perturbadores de nossa vida cotidiana.
Assim, ao considerarmos o estado total de nossa consciência, verificamos que nos achamos no conflito da autocontradição - a eterna luta para sermos bons, nobres, isto e não aquilo. Por que será assim? Tudo isso é necessário, ou é possível viver sem esse conflito?
Indubitavelmente, há divisão entre o pensador e o pensamento, com o pensador lutando perenemente por controlar, moldar o pensamento. Sabemos que é isso que está acontecendo, e enquanto existir tal divisão, terá de haver conflito. Enquanto houver experimentador e experiência como dois estados diferentes, haverá conflito. E o conflito destrói a sensibilidade, destrói a paixão, a intensidade. E sem paixão, sem intensidade, não podemos “ir até o fim” de nenhum sentimento, nenhum pensamento e nenhuma ação.

Diálogo sobre Conflito - Krishnamurti.

quinta-feira, agosto 03, 2006

Alma em alinho...

A noite fria caia ,e os poucos transeuntes que se aventuravam ao passeio noturno cheios de coragem encolhidos nada percebiam a não ser o minuano congelante, foi neste dia Celestino se aborrecera com a vida e com a morte, era sexta-feira 7 do mês de Agosto, o mês do cão. Naquele dia nada, absolutamente nada havia dado certo, o dia iniciara-se com pesadelos e transcorrera como uma montanha russa de navalhas, nada a fazer afinal, existem dias que são assim, os deuses se revoltam e resolvem jogar dados com nosso destino. Andando pela rua notou a hora, estava próximo a meia-noite o dia terminaria enfim, mas estava só, absolutamente só, sentou-se na beira da calçada, cabisbaixo deixo-se largar das fadigas do corpo e da alma, em seus pensamentos recapitulara o dia tentando salva-lo e salvar-se, achar o que de bom talvez tivesse ocorrido, e lembrou, há sim, um sorriso, de Maria Clara, aquilo agora iluminou seu apagado coração, nossa isto salvou o dia, transportado fechou os olhos, e se viu adolescente, sua mãe, seu pai, amigos, e conversava com Maria Clara, ela sempre fora de um coração gentil, todos conhecemos pessoas raras assim, ela emanava felicidade e paz, mas especialmente para Celestino afinal seu coração batia mais forte a sua presença...namoravam então, ela sempre tinha aquele sorrio cativante, é mas o namoro não dera certo, problemas no paraíso, afinal Celestino a amava, mas não sabia amar, amor que liberta a alma e prende corações, seu amor era sufocante, exigências demais,cobranças demais, acidez e ele perdeu-se, assim foi apagando-se o sorriso lindo de Maria Clara...até que...bem...
Ele nunca mais a vira, já haviam se passado 16 anos, puxa o quanto havia errado com ela?Arrependera-se. Se a vida andasse para trás!? São tantas as vezes que aprisionamos o tempo em nossa mente e coração, refletindo o passado com dó, e ansiando pelo futuro com medo, mas a vida é sabia.
Seu corpo tremia de frio, abriu os olhos lentamente, alguém o olhava a uma certa distancia, com bruma da noite ele não identificara quem era, mas desconfiado e com medo afinal tudo havia dado errado, que mais poderia acontecer? Certamente era assalto. Levantou-se devagar querendo correr, e foi caminhando na direção contrária, e afastando-se, então uma voz bem conhecida o chamara pelo nome, Celestino!? Maria Clara? Sim ela era ela, o sorriso saíra de sua mente que cogitava e agora visitava a sua realidade, ele sorriu, iluminou-se, sorte afinal.
Saber pensar é trabalhar na semeadura da vida, pois a vida se encarrega de fazer brotar as flores de nosso caminho, ou os espinhos de nossos descaminhos.

Fabiano.

Homem, extensão da Terra

...o corpo humano tem veias onde se faz a circulação do sangue;
A Terra tem os rios,por onde circulam as águas.
O corpo humano é formado por mais de 70% de água;
A Terra mantém a mesma proporção.
O corpo humano tem uma atmosfera que o circunda;
A Terra tem sua própria atmosfera, que a protege.
O corpo humano tem um coração que pulsa dentro do peito;
A Terra tem um coração ígneo que borbulha no seu intimo.
O corpo humano tem muitos meridianos, por onde transitam as energias;
A Terra tem seus meridianos, onde circulam muitas forças.
O corpo humano tem seus centros de força;
A Terra igualmente, tem suas aglomerações energéticas.
O corpo humano tem um aglomerado de poros,com vários objetivos;
A Terra tem os mesmo processos nas primeiras camadas que a cobrem.
Descem da atmosfera irradiações cósmicas que são filtradas pelos centros de força no agregado físico;
O sol projeta sua luz em direção da Terra e seus raios filtrados emprestam vida ao planeta.
O corpo humano obedece á lei do cinetismo;
A Terra se parar morre.
O corpo é saturado por um numero sem conta de pequenas vidas.
Na Terra,esse numero é incalculável.
O corpo humano é montado sobre um esqueleto ósseo;
A Terra apóia todos os seus contornos em camadas de rocha.
A flora e fauna têm seus semelhantes no campo humano...

Lancellin – Iniciação Viagem Astral