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quinta-feira, janeiro 30, 2014

Navalha da Cena - Hannibal


          A NAVALHA DA CENA               


Todo o filme tem ao menos uma cena rascante. Aquela que é porreta! Fudidassa da porra!  É isso ou o filme é uma merda.
Fio da Navalha retrata tais cenas intensas, que te prende, como um corte inesperado.

Hoje retratamos cenas do Filme: Hannibal - 2001   

A cena é a seguinte: não banque o esperto porque eu sou foda!
Hannibal Lecter consegue escapar da vingança de uma de suas vítimas(Verger). 

Aliás é autentico feitiço que vira contra o feiticeiro. O algoz havia preparado javalis gigantes, criados em uma remota fazendo da Itália, os treinou para devorar humanos enquanto gritam de agonia...

Quando pusesse as mãos em Lecter, ele iria apreciar, a devora de Lecter pelos seus adoráveis javalis selvagens.
Que merda...devorado por porcos gigantes e famintos? Excelente programa pra domingo.
Olha a cena ai... e perceba que a vida as vezes pode ser uma baita merda. Por outro lado a cena tem uma atenuante, Lecter salva Clarice baleada dos animais. Fica bonito.


Luís Fabiano.





Pérola do dia:



Lili-Linguinha




Lili-Linguinha

Lili era gloriosa
Possuía uma língua de fazer inveja a lagartos
Chamavam-na Lili-Linguinha...
Era uma heroína capaz de engolir caralhos alados
De todas as cores, todos os tamanhos e todas as religiões
Era a paixão de todos...
Delas e deles...

Ela engoliu meu pau...
Que não é lá grande coisa... mas é grosso
Colocou na garganta... e com a língua alada
Lambia as bolas lentamente
Sem faltar o ar...
Um artista heroica

Um dia perguntei a Lili, como aquela língua havia ficado daquele tamanho?
-Foi Deus...é coisa de Deus...
Na real sua vida não era lá grande coisa
A língua era grande
Infância feliz, pais ricos, boa educação e uma língua grande
Então a vida mudou um dia...
A porra da vida sempre muda...
Te muda
Me muda
Muda a todos...é fatal...

Agora Lili é puta – graças a deus
Não é muito inteligente...
Não diz nada mais importante que novelas...
E praticamente todos a confundem com a língua
Lili era uma heroína infame
Uma devassa dotada
Um pequeno monstro do puteiro
A aberração das estrelas
Sem que o resto tivesse importância...

O ser humano é seus defeitos ou qualidades
Raramente vemos além disso...
Como sombras intermitentes de nós mesmos...
Um dia Lili desapareceu...
Dizem que voltou para o seu planeta natal...
Sei lá se é verdade
O ser humano também sente falta do desprezível.

Luís Fabiano.


quarta-feira, janeiro 29, 2014

Filetes De Sangue



Filetes de sangue:

Ela me colocou um desafio...
Espécie de Esfinge puta com uma pouco de raiva, de mim e dela mesma...

Mas aprendi a não temer esfinges, não temo nada
Disse que iria me devorar... mas eu sou um veneno mortal
Me mata e morre comigo, estaremos juntos de alguma forma ".


Luís Fabiano.

segunda-feira, janeiro 27, 2014

domingo, janeiro 26, 2014

O Rosto



O rosto
O que vi não era um rosto
O que vi era um rasgo
Uma alma mastigada
Cabelos em desalinho
Vida em desalinho
Semblante massacrado, como um escravo sem grilhões
Um beco sem recuo
Tão livre
Tão preso
Tão nada

Sentado no pé de uma arvore
A espera de um alivio
Um segundo...
Um minuto...
O que for...
Tudo nele era um grito que os surdos não ouvem
Que cegos não veem
Aquela arvore um altar feito de tragédias
As rugas deste rosto, eram expressões tecidas de amargura
De fim da estrada
De derrota
Perdição e esperanças que escoam...

E meu coração pesou em mim
Minha alma não pode voar para além
Estava ancorado aquilo que desconhecia
Mas ao que o silencio deste rosto gritou, gritava, grita
Desespero de abismo
Lembranças doloridas
Eu queria saber o porque
O como aquele homem, chegou naquele estado?
Você sabe?
Você sente?

Que guilhotinas lhe haviam amputando...
Corpo, alma e espirito
Que segredos peçonhentos foram desfigurando...assim...
Como a ferrugem ao ferro...
O câncer a carne...
A dor lhe fez um sulco profundo na testa...
Seus olhos se exprimiam...
Vertendo lagrimas que ele tentava em vão enxugar

O olhei nos olhos...
Vi que...
Não era a sua roupa puída, suja e rasgada...
Não era sujeira do corpo
Não aos dejetos que ele fez em si mesmo...
Não as unhas compridas e imundas
Não era a fome ou sede
Os pés descalços
Ou o brilho apagado do seus olhos...
Que segredo havia nele

E uma vez mais minha alma quis plainar
Mas eu havia sido atingido
Pelo silencio...pela lagrima...
Pelo inevitável...
Por mim...e por você...
Teu rosto não é só um rosto
E nem o meu...
E ali naquele momento algo muito grave aconteceu
Sem que nenhum de nós tivesse percebido...
Afinal quando percebemos?


Luís Fabiano.



PELOTAS TATUADA


           PELOTAS TATUADA          


Local: Rua Anchieta n 1001


Perola do dia:



sexta-feira, janeiro 24, 2014

Bezerra da Silva - Pai Véio


    MOMENTO BOA MÚSICA   

Salve Bezerra da Silva - Pai Véio



Entendidas



Entendidas
Entendidas entendem
Entendidas te prendem...
Entendidas querem tudo...
Te acariciam como nenhuma outra mulher faz
Gosto de mulheres que gostam de mulheres
Gosto do jeito que tocam
Que se tocam
E devoram
Quando lentamente chegam respirando desejo
Lábios úmidos
Todos os lábios
Todo o querer
Toda em você

Chegam como um vento suave
Soprando fragmentos da ânsia
Desenhando a febre sem dor
Em noites quentes
Em noites frias

Gosto destas mulheres que gostam de mulheres
Não pela fantasia
Porque elas olham por detrás do olhar
E a maneira que se entregam
Doces, salgadas rascantes
Sutis ondulações feitas de luar
Beijos...molhados
Molhando

Incendiando o brando canto que me devora
Tua língua que passeia devagar...
Nos trilhos de meu corpo
Carinhosamente em mim e em ti...
Trazendo ela em mim
Bebendo da tua saliva...
Da minha saliva...
Do gosto do teu sexo...
Do teu suor
Entre nossos hálitos de fome
Nos percebendo sem pudores
Sem fronteiras
Sem limites
Sem porquês
Sem prisões
Sem concepções

Me despindo como um balé
Arrastando as roupas
As calcinhas tiradas lentamente de lado...
Arrastando as pernas
Dobrando e arqueando o sexo
Até que nossos limites
Se toquem...por todo e por toda
Se esfreguem...
Devagar, muito devagar...
Meus pelos desenhados
Teus poucos pelos se tocando...
E nos misturamos inteiros e inteiras
Líquidos, sólidos, emoções e canções de gemidos

Então...
Como um sentimento todo profundo
Numa ternura densa e leve
Delicada asas de borboleta
Abandono o que sou
E tu também...
Tudo que fica é o pulso de nosso querer
De vida
De um prazer que não se termina
De um prazer que esta além do gozo
Morremos e nascemos
Uma na outra



Luís Fabiano


quinta-feira, janeiro 23, 2014

?



Navalhadas Curtas: Qual é o maior, o meu ou teu ?




Navalhadas Curtas: Qual é o maior, o meu ou teu ?

Tudo que tenho estado nestes dias, que o diabo tirou férias aqui na terra, bafejando essa merda e calor sobre os mortais. É como é período de féria...Deus também deve estar em outro universo.

Sento em minha cadeira de praia no Laranjal...estou sozinho como gosto. A praia esta algo vazia é cedo da tarde, então tudo em paz. Então um grupo feminino desce de um carro...elas, seus rebentos chatos e até uma cadela. A questão é...ao meu lado tinha milhares de sombras vazias...mas as putas resolveram ficar exatamente ali onde eu estava.... Porque?

Liguei o meu “taradometro” no máximo. Elas se instalaram e meu espaço foi reduzido drasticamente. Ok putas. Depois de devidamente instaladas, elas começaram a conversar, no caso não era exatamente uma conversa:

-To te falando Neide...tem que usar aqueles absorventes internos grandes...os maiores...
-Mas pera aí...Milana...tais pensando que sou o que? Aqui a coisa ainda é pequeninha...
-É... nem me fala, bons tempos aqueles, agora quando sangro...sai uma tonelada de sangue...
Diz uma terceira: Para meninas...mas que assunto...
-Olha aí...essa daí também sangra feito uma vaca...há,há,há...

Eu então olhei em direção daquela tríade infeliz que havia aterrissado ali. Elas seguiam falando de absorventes, grandes, para sua bucetas “pequeninhas”, havia muito sangue naquele assunto. Me sentia um vampiro. Então elas voltaram ao absorvente grande pós gravidez. Talvez devesse ficar quieto, mas por vezes não resisto e me  meto no assunto:

-É, sei como é... quando eu estou “menstruado” eu só uso o OB Super,Mega, Power...sabe? E ele cabe direitinho em mim, eu já to meio largo...mas tudo bem...

Houve um silencio no local. Até a cadela parou de latir. Elas me olhavam como se eu fosse um insano. Então uma diz:

-Atá...certo senhor...

Elas foram juntando as cadeirinhas...e foram para puta que pariu, graças a Deus.



Luís Fabiano.


Navalha da Cena - Trainspontting - Sem Limites



          A NAVALHA DA CENA               


Todo o filme tem ao menos uma cena rascante. Aquela que é porreta! Fudidassa da porra! 
Aqui queremos retratar tais cenas intensas, que te prende, como um corte inesperado.


Hoje retratamos cenas do Filme
:    Trainspotting - Sem Limites  


Outra vez mais eu digo; Se você é dos fracos... não olhe a merda da cena.Ela é apenas nojenta...mas no fundo quem eventualmente não é? O ser humano é foda.
O protagonista tenta largar o vício de drogas. Mas quem é viciado em alguma coisa sabe, não se tem vontade de largar... pensando bem? Largar, mas que porra é essa? É como aquele que faz uma tatuagem... e anos depois...se olha no espelho e diz:ai...estou arrependidinho?

A real que o protagonista não quer largar merda nenhuma, exatamente como você com os seus vicios... então ele procura medidas "alternativas", como por exemplo supositórios de Opium... ai esta, talvez ele nem tenha percebido que iria tomar no cu de qualquer jeito.

O Filme é foda... muito bom, distante de hollywood,e sem final feliz...tai a dica.
Boa...sei lá que, seja o que for fazer depois de ver a cena ai.

Luís Fabiano.




quarta-feira, janeiro 22, 2014

Trecho Solto



Trecho Solto:

O pó ainda era meio raro. Mas eles tinham ótimos fornecedores. Até esse tempo a gente só conhecia birita mesmo, maconha e assim mesmo mal, lança perfume, perfume, Pervitin, Dexamil, mais uns outro dois ou três comprimidos tudo meio coisa de pobre. Você veja, pó essa desgraça que serve para se experimentar algumas vezes, para não se ficar ignorante. Acho sim, que a pessoa deve experimentar boa cocaína. Ai cheira um par de vezes, faz e diz sandices delirantes e confessionais comuns a quem cheira e compreende que uma merda e deixa de lado. Assim seria ótimo, porque o ser humano precisa compreender, a fim de seleciona-los para o seu uso, os variados instrumento para se entrar num barato e alterar a realidade percebida. Digo percebida para qualificar a realidade, porque a realidade, naturalmente, não existe em si. 


Pergunte a um cientista nuclear o que é a realidade e ele vai gaguejar, se for honesto. Mas existe uma realidade percebida e o ser humano não pode tolera-la e ai altera a percepção.

Desde que o homem é homem, ele procura isso por milhares de vias, as mais conhecidas sendo o álcool e as drogas em geral, naturais ou não. A música é isso, a música não é senão isso, o único intermediário é o ouvido, ela vai direto e afeta quem a ouve, nunca deixa de afetar, de uma maneira ou de outra. Então eu acho que se deve experimentar, é uma burrice não experimentar.

Quem não usa nada, nem secretamente, é um perigoso louco que possivelmente mataria alguém. O problema é que muita gente tem dificuldade em ver, que aquela droga cobra um tributo que não se pode pagar, e não saí daquela que entrei e graças a Deus, sai sem precisar de um esforço extraordinário.

Quando fui apresentada e durante anos a seguir, pó me pareceu uma chave do universo e da felicidade, a droga da sabedoria, da verdade e da iluminação, o brilho! Estupidez, ´exatamente o contrário”.


Livro: A casa dos budas ditosos
Autor: João Ubaldo Ribeiro.

Páginas: 105 e 106




Amor Canalha



Amor Canalha

Eu sou o canalha que estas apaixonada
O cara que amas e odeias depois
Aquele que entre as porradas
Te beija inteira
Te fode inteira
Te quer inteira...
Que sopra em teus gemidos
Canções de dor

E depois entre afagos sinceros
Nos perdemos nos braços um do outro...
Sou aquele te estupra serenamente
E que imploras para que não pare
O demônio que habita teu interior...
E teu exorcista
Expulsando toda a moralidade
Sorvendo tua perversão
Teu cão furioso
Latindo e babando na tua xoxota

Eu sou sim...
E quando na ausência
A tua memória me traz de volta
Com perdição afiada
Estar entre o melhor e o pior da tua vida
Beijando tua alma e tua merda
Depois

Como uma canção que se finda
Como imãs invertidos
Nos afastamos em explosão
Como uma respiração...
Inspiração e expiração...
Aguardamos um novo ciclo
Até que toda a ternura nos abrace

Queira
Nos queira
Ambos não prestamos
E na discórdia somos honestos
Esse é o amor possível...
Somos o anti-amor
Queremos e nos afastamos
Quando mais distantes...mais juntos
Quando mais diferentes, mais reais...
E tudo que quero
É apenas que seja de verdade.


Luís Fabiano.



domingo, janeiro 19, 2014

Navalhadas Curtas: Asas de Aço




Navalhadas Curtas: Asas de Aço

Não tenho nada contra quem usa drogas. A bem da verdade algumas pessoas ficam melhores quando não são elas mesmas. Bêbados são ótimos, os que são problemáticos, são problemáticos sãos também.

Tava no boteco, uma velha chapada solitária, um posso de carência afetiva, sexual, psicológica... talvez o álcool ou drogas a ajudassem. Comecei a conversar com ela, sem pretensão:

-E você ta com que idade?
-Bah eu poderia ser tua mãe, avó também...
-Legal...mas que tu fazes num bar de terceira, as três e meia da manhã?

Ela me olha com aqueles olhos vermelhos de chapa, os cabelos sebentos e um cheiro forte de suvaco vencido...daqueles catingosos.

-Faço nada... quero cheirar e beber... e ir pra casa...e amanhã de novo...e depois de novo...E tu?
-Gosto da noite, to de férias, não tenho objetivo nenhum na vida...

O cheiro dela tava forte, chegava a arder o nariz.

-Sabe, eu queria ter asas...ta ligado? Tipo asas de anjo mesmo... será que fazem plástica e colocam asas que funcionam de verdade?
-Acho que sim...se tu tens grana, creio que é possível fazer tudo...mas você quer asas pra que? Acho que asa é barbada, trocam sexo hoje...
-Queria ser um anjo...um anjo sem pecados...e voar por cima de tudo.

O olhar dela ficou vazio...o copo de whisky pela metade, a Samu passou na frente do bar, e tudo parecia tão desconectado...

-Esquece as asas e apenas voa... voa... apenas voa.

É preciso estar na viagem.Ela apenas me olha de olhos vazios.



Luís Fabiano


Poesia Fotográfica





Beto e Pelé - Teaser


FIO DA NAVALHA -  TEASER 

Beto e Pelé


A dupla de intérpretes Beto e Pelé, concederam uma entrevista ao
 Fio da Navalha. 

Uma entrevista entremeada de historias e muita musica de qualidade.

Aqui uma amostra. 

Curte ai.



Fio da Navalha.





sábado, janeiro 18, 2014

Cinismo Breve



Cinismo breve   

Homem...
Olha agora para tua mulher, nos olhos dela e diz, que nunca sentisse tensão por outra mulher, que nunca fantasiasse trepando gostoso com a outra... sinceramente...imaginando as tetas, a buceta, a bunda e as pernas da outra, e tu gozando infinitamente. Diz isso sem rir...

Mulher...
Olha pra teu homem nos olhos e diz, que nunca pensaste em transar com outro homem, mesmo que fosse em fantasia... em pensamento ou remotamente... que nunca te excitaste por outro ser humano...lindo, bonito com uma boa pica dura trilho...

Então... ainda que remotamente ambos pensaram...mas a hipocrisia que todos carregamos em doses homeopáticas e sinceras não permite a verdade pura.
Negue então...
Negue até as últimas instancias...
E depois, vá dormir tranquilo.



Luís Fabiano.



O Bando de Sandino - Gibi



FIO DA NAVALHA VIDEO 

Um bom momento, algo nostálgico, com O Bando de Sandino, música Gibi.
Bom para lembrar os anos 1989.






sexta-feira, janeiro 17, 2014

Pegadas sem fim



Pegadas sem fim

Teu cheiro ainda esta em mim
Como caminhos ruins
De trágicas lembranças
Teus cabelos em minhas roupas
Teus pentelhos junto aos meus
Sim...

Fiapos de tua alma ainda espalhada pela minha
Tua violência apaixonada
A suprema burrice em não me entender
Esta em mim as lagrimas que vertesse
E as vezes que gozasse na minha boca
Oh yes

A marca das tuas unhas em minhas costas
E os tapas que nos demos, bêbados em uma madrugada qualquer
Ainda em mim esta os teus gemidos de raiva e dor
E todas as discussões inúteis que tivemos
As vezes que disseste que irias te matar
E as vezes que de quatro... sendo enrabada imploravas
Que te chamasse de puta, cadela, vadia, porca, égua e fedorenta
Com os cabelos puxados para trás...
Tuas unhas sujas e descuidadas
Teus pés grossos como um casco
E quando mordesse a cabeça do pau a ponto de tirar sangue...

E choraste por isso depois...
Mil vezes amaldiçoada por Deus...pelo crime
Tantos juramentos vazios
Tanto de ti ficou em mim
E nada de ti ficou
São as pegadas do diabo
Vaca encantada em chamas
Quando nada está disposto a dar certo
Éramos parasitas um do outro
Vermes doentios
Escorregando na alma, na lama e na merda
No fundo sabíamos que não havia futuro
Nunca acreditei em futuro de nada

Mas tu...
Mas tu te fudeu...
Eras o balão de gás hélio
Eu a bigorna
Querias que eu voasse
E tudo que eu queria
Era submergir.
  

Luís Fabiano