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domingo, fevereiro 24, 2019

Peidos de Madalena




Peidos de Madalena

Gostava de Madalena
Peidava como poucas mulheres
Em todos os lugares
Fazia isso com sorriso
Uma anja do inferno
O banheiro para ela era o universo

Então bebíamos
Como se o anjo Gabriel fosse fazer uma
Suruba conosco
E sua divina porra
Escorresse de nossos cérebros

Mas não
Madalena peidava
Tudo era fantástico
Eu peidava também
Cheiro terrível
Do intestino do diabo
Era nosso alento em dias terríveis

Ela não se levava a sério
Eu tão pouco
Isso nos tornava meio livres
Então um dia ela peidou forte
 na cama
Tão forte que cagou em mim
Eu estava com sono
Ela pediu desculpas
Não levantou
E ficamos ali
Unidos pela merda
Penso demais nisso as vezes

O quanto é importante
Estar unido a alguém
Que a merda seja nosso cimento
Que frutifique
Caldais de esperança
Entre as inevitáveis dores do viver

Então aprendi
Quando a dor ficar forte
Apegue-se a merda.

L.F.



Perola do Dia!

Peça sempre
conselhos para o Velho.


terça-feira, fevereiro 19, 2019

Inferno aí vou eu




Com certeza a vida é feita de mais lagrimas que risos. Não se iluda o trem da felicidade passa e nos sempre ficamos a espera de uma nova felicidade. Felicidade de merda.

Eu sempre pensei que felicidade fosse um bloco pronto, que a gente ganha, compra ou aluga e que então deveria durar pra sempre?
Merda nenhuma, todos os filhos da puta a vida inteira me ensinaram errado. Não é assim.

Era a maldita voz sem rosto falando ao meu ouvido de novo. Detesto ouvir vozes. Então tudo fica um pouco mais claro, puta que pariu é um sonho? Sim. Gosto de entender o que ta acontecendo comigo.

Estou eu em um balcão, estou vestindo branco, é um bar bem enfumaçado cheiro forte de maconha, o Barman me encara com olhos de chamas. Tudo bem eu penso, tudo isso não passa da porra de um sonho.

Peço uma bebida então o barman se aproxima sorrido, dentes brancos e brilhantes, cabelo muito preto me fixa e dispara:

-Sabes que é por aqui né?
-Tem um whisky?
-Claro que tem porra, afinal que inferno seria esse sem whisky?

Olhos dele brilhavam, entendi que talvez o papo fosse mais real que eu estava pensando. Ele pega um belo copo de whisky e vai servindo a bebida até quase transbordar o mesmo. Fico feliz, matarei minha sede. Então pergunto:

-Então quer dizer que vou vir pra cá?
-Com certeza filho, tua passagem foi comprada pelo pessoal la de baixo.

Tomo um bom gole. E o barman segue animado:

-Mas pensa um pouco, da uma olhada neste lugar. Que outro lugar vais querer ir?

Olhei em volta, muitos bebiam, outro fodiam, outros olhavam o vazio com certo sorriso na cara.
Eu digo:

-Eles parecem felizes pra caralho...
-E estão, pensa em um local meu querido, onde o tempo tá congelado, o whisky nunca acaba, o fígado não se estraga, o coração nunca dói e tu podes fuder até o teu pau ou buceta ficar satisfeito!?

Puta que pariu...eu penso.
Olhei melhor as muitas pessoas que estavam lá, era logico. O coração não dói porque não carregavam culpas, o que faziam la era verdadeiro e não teriam porque parar de fazer ou se explicar para alguém ou dar satisfações ou dizer o porquê do porquê do porquê!

O whisky é o sangue de deus em minhas veias agora a espera do fosforo de uma buceta encantada que rasgue os pentelhos amantes de uma cadela amada. Eu queria ficar congelado naquela merda. Puta que me pariu eu queria mesmo.

Então olho o barman e ele diz:
- Agora filho da puta, vais ter que acordar naquele paraíso que é terra ir pra merda do teu trabalho.

Eu não gostaria de acordar, tava na metade do copo e não tinha comido nenhuma buceta. Eu teria escolha?
Sabia que essa merda não tinha acabo ali tão fácil. Nada é tão fácil assim.
Então olho o barman novamente, e ele sorri o maldito sorriso é claro.
Afinal o demônio é um cara legal. Eu já falei com ele sei o que to dizendo.
Acordei.

domingo, fevereiro 17, 2019

Elvis Presley - Bridge Over Troubled Water (legendado)


Se nunca ouviu, ouça sempre toca muito


Sagrada Chupada Parte 2



Sagrada Chupada

Parte 2

Acho que todo ser humano deve ter seus rituais para o acasalamento. Não é nada disso que quero dizer, ter a sua maneira e o seu jeito de fazer as coisas e antecipar é uma boa maneira de viver. Tenho péssimos hábitos eu sei. Mas não incluo ninguém neles.

Gosto de beber, isso me ajudar a tornar você e outros seres humanos um pouco melhores então se tomo o whisky ou rum estou feliz. Afinal ninguém alivia mente tomando leite.

Eu sabia que estava indo para uma arapuca, coisas assim não caem do céu, amores e prazer nunca são fáceis. Não existem bruxas, saci ou a merda do Noel...digo o Papai Noel. Tudo isso são catalizadores para preencher os vazios da existência essa é a verdade.

Peço um Uber, e sigo para o destino. Sou um cara de sorte, a motorista do Uber era simpático e gostava de conversar o carro tinha cheiro de amêndoas não sei por que, mas quando uma noite é estranha tudo é plausível.

Cheguei uma casa no final de Deodoro. Uma larga porta antiga e muito barulho no local, som alto e alguma gritaria sem sentido. Bati na porta e então me lembrei, não peguei o nome da bêbada que falou comigo no telefone. As vezes nomes demais é um problema.

Então uma moça(moço) abriu a porta, eu não consegui identificar corretamente, vestia uma linda minissaia e um top com os peitos grandes se derramando para fora, pura poesia. Lindas pernas cabelo curto e uma pele morena, a voz um tom grave para uma moça mas tudo certo:

-Quem tu és?
-Na verdade a festa é aqui, eu só me esqueci do nome da anfitriã.
-Anfi o que?
-A dona da casa, que tipo me ligou...
-Ahhh... deves estar falando da Veronica...
-É acho que sim
-Ela disse que vinha um cara chupar ela...que era o maior chupador de Pelotas.
-Isso não é verdade, eu apenas gosto de...

Então a moça que eu pensava que era moça ou algo parecido, levanta a minissaia e expõe um pau de um bom tamanho ,sorri dizendo: e depois tu podes me chupar também? Chupador...

-Olha moça moço eu agradeço a oferta, mas não é exatamente o que estou procurando e se a Veronica for assim, acho que preciso ir embora para uma reunião de condomínio.
-Fica tranquilo, ela tem rachinha e das bonitinhas.

Entrei na festa, uma música detestável preenchia o ambiente, nunca coisa que misturava sertanejo-eletrônico, puta que me pariu quem inventou este estilo? Onde esta o bom rock in roll? Onde está a boa música?

Eu seguia sem nomes, pessoas dançando em uma sala ampla, outras literalmente se cochando, o que acho muito bom, todos os gêneros e todas as ondas e todos os cheiros.

Por fim ouço a voz que escutei ao fone logo a minha frente parecia estar enfiando o nariz em alguma coisa branca, sem duvidas era a Veronica...puta que pariu, ela estava em estado lamentável, baixinha, tinha umas tetas boas pra fora do vestido, um cabelo vermelho e parecia ter vomitado, sorria muito. Gosto de vestidos. Então ela vem em minha direção me abraça e diz:

-Finalmente o chupador chegou...

Ela me abraça, tem cheiro nauseabundo de vomito de vodca, não gosto de vodca se ainda fosse whisky, eu não daria bola. Eu tava levando aquela merda toda na brincadeira sabem, nada disso poderia ser sério entende? Ou poderia ?

Eu não sou uma tele entrega de chupada ou algo parecido... tá certo que por vezes me vendo fácil feito uma putinha, mas isso foram outros tempos, talvez algum dia conte a verdade, mas não hoje.

Então sem a menor cerimonia ela ergue o vestido na frente de todos, estava sem calcinha e tinha uma buceta grande mais lisa que um pneu careca, então disse novamente:

-Pode começar chupador...

Pessoas a volta gargalhavam, aquilo parecia estar saindo do controle, pode não parecer, mas eu sou tímido pra caralho. Não iria chupar ali como se fosse um espetáculo erótico hedonista, não é por ai. Por outro lado eu pensava: porra vim aqui a esta hora, sozinho, conheci pessoas, estou um pouco alcoolizado, talvez eu devesse ensinar pra essa gurizada como se faz as coisas, afinal a grande maioria homens, mesmo no tempo atual não se demoram muito em uma boa chupada de buceta. Serei o Pai Mei da chupadas.

Como um Viking, me ajoelho na frente daquela enorme vagina pelada, percebi que os lábios eram grandes e tinham um cheiro forte agudo, minha cara ia se aproximando e como um guerreiro, enquanto um exército de pessoas alienígenas gritavam como se fosse para um time de futebol ensandecidos.

Veronica parecia fora de si, dei uma boa cuspida naquela buceta pra começar os trabalhos, então enfiei minha língua ali, entre os gemidos de alguns, o cheiro da buceta incendeia meu instinto, não sou mais eu e fodam-se ao quadrado os outros...

Chupo como um mendigo chuparia a ultima laranja, chupo como bezerro fudido de Deus as tetas que o alimentam, chupo sem parar, desejo arrancar aquele buceta, desejo arranha-la e mastigar ate o supremo gozo do demônio... Veronica grita como se tivessem lhe roubando a vida, me sinto um cavalo, meu pau lateja será que ela me chuparia também?
Foda-se.

Por fim ela explode em gozo, mijando e peidando junto, o peido mais lindo e fedorento da minha vida, as pessoas se afastam e Veronica vai caindo no chão lentamente, ela era a Monalisa vomitada, mijada e pelo fedor creio que também se cagou.

Vou me levantando tentando me recompor. Tudo segue em frente, as luzes piscam a musica segue a turba segue dançando, me sentia heroico, um herói dos derrotados a prazo. Ela continuava deitada, percebi que respirava, então talvez, as drogas tenham feito efeito.
Eu não tinha mais nada a fazer lá, pensava que amanha precisava levantar e trabalhar.

L.F


sábado, fevereiro 16, 2019

Poesia Fotografica2019


Ohh God...
ohh Demon...


segunda-feira, fevereiro 04, 2019

sábado, fevereiro 02, 2019

O Rabo Sujo



O gosto é algo cinzento
Um beijo nas vagas intempestivas
Um beijo no intestino
O abraço de um bêbado
Forte odor de sovaco vencido
E nossa fuga desmedida do real

Todo o perfume
Toda a maquiagem
Toda a mentira
Tudo

Fedemos todos...
Esteja em paz então
Mas é melhor não... ou nem tanto
Pois o que realmente fede
Não desaparece jamais
Nem que enfiemos
Toneladas de desodorante no rabo...

Ela juntava as coisas...
E deixou para trás no banheiro
Umas calcinhas sujas...
Ela não gostava muito de trocá-las todos os dias
Eu gostava disso
Gosto do cheiro de rabo sujo de mulher
Éramos os porquinhos alados da consolação suprema
Perguntei onde ia?
-Vou por ai... a procurar...
-Vais procurar o Cartola?
-Não... vou me perder, me jogar e me deixar feder até que o céu se queime todo
-Eu fiz algo errado?

Ela sorri cínica, com dentes cariados
-Não... eu vou porque não sou de ficar mesmo
-E o que fica então?
Então ela virou de bunda pra mim...
Baixou as calcinhas limpas...abriu bem a bunda
Encostou o meu nariz no seu rabo fedorento de três dias sem banho
-Respira Fabiano, respira...
Aquele cheiro adentrou minha alma
E por um breve instante
O oxigênio do mundo havia acabado
Eu me senti o homem mais feliz do mundo

Ela sai
A porta bate
Tudo ficou um aterrador silencio
Pego as calcinhas sujas... manchadas de algo denso
Algumas placas brancas
E fico ali
Os restos dela, brilham como estrelas
Um carinho rescende devaneio
E por vezes o amor
É a falta do teu terror
É a saudade das lágrimas
É o que você não fez...na hora certa
E agora se foi.



L.F