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domingo, outubro 18, 2020

Fuma e trago tua merda

Ela é linda
esta buceta e este cu
Não são lavados a mais de 24 horas
O misto de carniça e amor
deitando em mim
adentrando minha alma
infectando-me do teu odor

E quem se importa?
Sou o objeto primitivo que te quer
O que vem das tuas entranhas
eu amo em desespero insano
Me caga
me mija
me peida
me cospe
me vomita
mas esteja em mim
de alguma forma.

L.F



 

Amor

Amor

 

Tempos terríveis estamos vivendo, consumidos pela prisão diminuta de um vírus de merda.

Protejam-se ou fodam-se não existe meio termo.


Preso dentro das minhas limitações, impedido de fazer brilhar a mais intensa putaria do qual sou filho . Amo a putaria...toda ela. Não podendo sair para beber e me juntar com o pior que nossa sociedade pode produzir, eu lamento.

 

Vejo meus horizontes dilatarem-se em meio a clausura ao menos isso, vou me tornando pior ou melhor, conforme você preferir. Mas meus gostos com certeza se dilataram. Com certeza meu caro leitor (a) você está no cardápio.

 

Assim sendo recorro ao subterfugio da memória. Essa máquina do tempo fudida que falha tantas vezes com a verdade. E preenche suas lacunas com falsidades, com mentiras com coisas que jamais aconteceram. É isto mesmo meu caro leitor(a), jamais confie em você mesmo. Você mais um em meio a tantos.

 

Sinto as vezes saudade dos tempos que foram, como uma nostalgia patológica e feliz. Gosto de patologias, eu chupo e lambo as minhas. Assim recorro ao passado.

 

Não lembro exatamente o ano, estávamos em família que a época era completa pai e mãe, ainda não existia a minha irmã.

Fomos para fora em uma festividade de aniversário de alguém velho. Minha família sempre gostou destas merdas.

Eu bem me lembro, eu era um chato talvez ali na faixa dos 7 ou 8 anos. E por uma infelicidade sempre fui muito precoce em coisas de sexo.

É como uma merda que sempre esteve em mim. Neste aspecto creio mesmo que nunca fui infantil.

 

Minhas primas estavam lá.

E na minha pueril inocência achava que elas poderiam dar bola pra mim. Eram mais velhas, bem mais velhas, na casa do 18 anos. E tinha as primas da cidade e as que residiam  fora. Elas me olhavam como um guri fudido.

 

Ir pra fora sempre teve um cheiro estranho de esterco de cavalo ou de vaca. O cheiro mais marcante la de fora lembro bem, o cheiro dos humanos também era diferente. Tinham cheiro de terra ou pasto uma mistura de tudo isso.

Mas de qualquer forma era um cheiro bom. Gosto de cheiros.

 

Mas aquela ida pra  era chata.

Longa pra caralho, demorada e uma maldita festa que nunca acabava. Eu fico feliz de gostar de pouco de gente, sobretudo meus familiares. Sempre foram limítrofes e dotados de um senso comum doloroso beirando o insuportável. Conversas típicas, homens de um lado mulheres do outro.

 

E tinha a bebida também.

Talvez essa fosse a parte melhor de tudo. Todos os parentes bebiam muito. Ficavam alegres em demasia e eu ficava no meu canto apenas observando aquele auge de merda.

 

Mesmo meus primos me acham estranho e me deixam no canto. Na realidade eu prefiro assim. Se é pra falar de futebol, comida e o que aconteceu na novela, sempre é melhor ficar sozinho, você não acha ?

 

Em meio aqueles acontecimentos, tinha uma das minhas primas que me chamava atenção. Das maiores, grande na verdade, tetas bem salientes, sempre muito risonha e claro a bunda grande. Não citarei o nome dela para evitar mais transtornos familiares.

 

Passarei a chamá-la de Nena.

Nena era na época muito bonita. Hoje o tempo não a ajudou muito. Definitivamente não somos vinho. Vamos ficando pior com o tempo, e nossa alma também vai piorando a merda toda.

 

Risadas, gargalhadas e bebedeira o exemplo da família brasileira normal.

Talvez isso seja felicidade, vai saber?

 

Então notei que Nena disse que iria ao banheiro. Fiquei na minha e o que eu iria fazer? Logico, espiá-la pelo buraco da fechadura. Na época a fechadura tinha um buraco considerável. Sim queria ver ela mijando e se secando. Seria minha inspiração.  Então dei um tempinho e fui na mesma direção a uma certa distância.

 

A vida é uma surpresa constante.

Nunca se surpreenda porque isso é natural. Somos acalentados pela beleza e pela besta eventualmente, como uma dinâmica de um deus sádico. Não falarei de deus hoje, este patrão ausente, este sadomasoquista que goza com o sofrimento humano. Esse puto gargalha enquanto estamos nos fudendo tenha certeza.

 

Nena desviou do banheiro e se dirigiu aos estábulos.

Eu achei curioso e fui devagar atrás. A luz me ajudava porque não era tão claro assim.

Ela tinha um cavalo que meu tio havia dado pra ela. Era lindo, grande e negro. Chegando ao estabulo, Nena fica falando o nome do seu cavalo, fazendo carinhos no focinho do bicho. Ele gosta e ela fala: quem é o cavalo da mamãe? Heimmm lindo, lindo, lindo!

Eu ainda observo silencioso em um canto obscuro.

Então ela vai para o lado do cavalo descendo a mão em direção ao pau.  O pau estava murcho e guardado. Ela seguia: a mamãe adora este cavalinho, essa piça é da mamãe. Mediante o estímulo o pau do bicho ficou duro e claro ficou todo pra fora.

 

Nena agora não era mais a aquela moça comportada e sorridente da família, deu lugar a uma expressão lasciva com olhos que brilhavam de tesão.

Eu estava positivamente surpreendido.

Me acomodei melhor e meu pau estava duro também. De alguma forma eu achei a ideia dela fantástica pensando nos tempos atuais.

 

Ela seguiu, o pau do cavalo na mão...meio melado parecia, ela ergue um pouco o vestido desviando o pau um pouco para seu lado e fica esfregando o pau na buceta dizendo: a mamãe adora, a mamãe quer gozar na piça do cavalinho!

De olhos fechados o pau esfregando na buceta, ela mexia devagar e tinha uma expressão feliz.

 

Nesta época eu não tinha porra ainda, mas com certeza batia punheta, muitas por dia. Nena estava fantástica, ficamos naquela interação silenciosa e oculta.

A melhor punheta da minha vida. Nena agora gemia lindamente, eu acho que adoraria ver Nena com o pau do cavalo dentro dela, no útero dela. Mas isso era humanamente impossível. A cabeça daquele pau era imensa, estava entre as pernas dela roçando e claro ela estava montada a cabeça do pau aparecia atrás da bunda dela.

Nena gemia mais forte, muito, muito, queria com certeza gozar, Nena respira ofegante, mexe o pau com força naquela buceta...então Nena abafa um breve gemido, gozando com toda a vontade ainda dizendo: mamãe adora... o filhinho, mamãe... quer sempre, mamãe te ama !

 

Ela começa a se recompor, o cavalo ainda estava com o pau duro.

Ela estava fantástica.

Ela ergue o vestido uma vez mais e dá uma longa mijada ali mesmo em pé, o cavalo relincha.

Então eu vou me retirando antes que saia dali.

 

Chego na sala de bebedeiras todos estavam ainda felizes, comendo e bebendo, enquanto minha vida havia mudado completamente naquela noite cheia de tesão.

 

Nena chega de volta e ninguém notou nada.

Não conseguia desviar o olhar dela. Minha memória pensa nela no pau do cavalo e que experiência seria essa?

Eu gostei demais daquela mistura animal, creio que gostaria também de segurar o pau do cavalo, mas naquela época jamais admitiria isso, meus conceitos machistas ainda estavam se firmando.

Mas hoje creio não vejo nada demais, realmente seria muito divertido como tantas outras coisas que passei a fazer e gostar.

 

A noite avançou e todos começavam a se recolher, bêbados e felizes. Então cheguei perto de Nena, não disse nada fiquei apenas ali olhando para ela.

Nena era a melhor coisa dessa família produziu. Então disse a ela: posso te falar um segredo?

 

Ela sorri e eu me aproximo do ouvido dela e digo: eu sei do cavalo preto.

 

Ela arregala os olhos e fica me olhando em silencio letal e vai se afastando lentamente de tudo inclusive da minha vida.

Nena nunca mais falou comigo e tudo por causa de uma piroca de cavalo.

 

L.F


sexta-feira, outubro 09, 2020

Poesia e Rigidez

 

Tanto a dizer
mas prefiro 
que adivinhem.



quarta-feira, outubro 07, 2020

A baba é o amor liquido

 

Deixa-me  ficar horas em ti

bebendo 

sugando

como um feto maldito

dos sonhos depravados

enquanto teu bico me chama

convidando para uma beleza intocável

se meu cuspe

meu mijo

e minha merda

e seremos feliz assim

bebe de mim

o melhor e o pior

que eu serei o macho a dama

e a puta encantada

quando sombras e incertezas vierem

beberei do cuspe

do teu mijo e da tua merda

Não sei que nome se da a isto

mas a unica coisa que sei

que é verdadeiro.


L.F