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quinta-feira, dezembro 29, 2016

segunda-feira, dezembro 19, 2016

Sempre o Velho-Como ser um grande escritor

Como ser um grande escritor


Você tem que trepar com um grande número de mulheres
belas mulheres
e escrever uns poucos e decentes poemas de amor.

não se preocupe com a idade
e/ou com os talentos frescos e recém-chegados;

apenas beba mais cerveja
mais e mais cerveja

e vá às corridas pelo menos uma vez por
semana

e vença
se possível.

aprender a vencer é difícil -
qualquer frouxo pode ser um bom perdedor.

e não se esqueça do Brahms
e do Bach e também da sua
cerveja.

não exagere no exercício.
durma até o meio-dia.
evite cartões de crédito
ou pagar qualquer conta
no prazo.

lembre-se que nenhum rabo no mundo
vale mais do que 50 pratas
(em 1977).

e se você tem a capacidade de amar
ame primeiro a si mesmo
mas esteja sempre alerta para a possibilidade de uma derrota total
mesmo que a razão para esta derrota
pareça certa ou errada

um gosto precoce da morte não é necessariamente uma cosa má.
fique longe de igrejas e bares e museus,
e como a aranha seja
paciente
o tempo é a cruz de todos
mais o
exílio
a derrota
a traição

todo este esgoto.
fique com a cerveja.
a cerveja é o sangue contínuo.
uma amante contínua.
arranje uma grande máquina de escrever
e assim como os passos que sobem e descem
do lado de fora de sua janela

bata na máquina
bata forte

faça disso um combate de pesos pesados
faça como o touro no momento do primeiro ataque
e lembre dos velhos cães
que brigavam tão bem?
Hemingway, Céline, Dostoiévski, Hamsun.

se você pensa que eles não ficaram loucos
em quartos apertados
assim como este em que agora você está

sem mulheres
sem comida
sem esperança

então você não está pronto.
beba mais cerveja.
há tempo.
e se não há
está tudo certo
também.


Obs: Bukowski eu considero meu verdadeiro pai, sua literatura, mudou minha vida, mudou o meu olhar sobre o mundo, passei a ver melhor vc e a mim.
Me sinto melhor, mais livre talvez, minha fé no homem se foi, deuxes foram imolados, e verdades deixaram de ser absolutas, na real a vida passou a ser o instante, uma fotografia congelando o tempo que não volta jamais.Obvio não me tornei escritor.

L.F

quarta-feira, dezembro 14, 2016

sexta-feira, outubro 21, 2016

O Retorno de merda ao Futuro


A vida por vezes é fragmento melancólico, abandonado onde vicejam lembranças, boas ruins e refazem um breve reflexo sobre o valer a pena ou não a existência...

Por hoje me sinto mais tranquilo, como um animal que talvez está mais domado, mas sereno, e olhado as pessoas nos olhos... alguns poucos que merecem.

Como pensar que em tempos atrás, uma fúria indômita dormia dentro de mim... o tigre por ora deitado e observando o vazio. Creio que não preciso atacar mais, ao menos desta forma, não preciso ferir mais com a frieza de sempre. Sim isso ainda é assim, sou um homem de pouquíssimas emoções, ainda bem, vou sentir falta de quase ninguém.

Um botão aciona e desaciona e tudo volta, é uma certa forma de ver e interpretar. Sempre penso que minha mente é simples demais, despida de artificialismos, de complexidades, de dramas fajutos e encenados... e naturalmente nada afeito a lagrimas.
Eu prefiro assim, é mais humano mais limpo.

A tempos atrás, seria capaz de brigar, como briguei de Marcelo, por causa da buceta de Viviane... sim, lembro que queria mata-lo...  Creio que só não aconteceu porque algumas pessoas interviram.

Quando me olhei no espelho depois de tudo, gostei muito do que vi... olhar dilatado, suor a bicas nas têmporas, cheiro de sangue e sovaco, rosto sangrando, nariz inchado, as mãos machucadas de bater no rosto de Marcelo... puta que pariu me senti muito vivo e sinceramente achei que matar poderia ser uma possibilidade do futuro.

Como uma sombra, tais pensamentos sempre me espreitam...quando algo sai do lugar. Marcelo nunca mais tornou a falar comigo, dizem que o tempo é foda por isso... ontem passei por ele na rua, e todo o pensamento retornou, parei onde estava, o coração disparou, lembrei da linda Viviane, e achei que iriamos brigar, talvez até a morte novamente com dignidade. Mas não, essa é a merda do tempo, Marcelo me viu e me cumprimentou como se nada tivesse ocorrido.
Livrou-se do passado?

De tipo ser humano de merda é esse, que se livra do seu passado? Nada disso meu irmão, nunca livre-se dos teus traumas... eles te salvam de outras merdas da vida. Nada aconteceu e nada é pior, quando nada acontece.

L.F.


quarta-feira, outubro 05, 2016

segunda-feira, setembro 12, 2016

terça-feira, setembro 06, 2016

Um pouco de Deus


Mister Robot pensando alto...





quinta-feira, setembro 01, 2016

O Retorno do Mestre


Bom que o Mestre Pedro Juan retornou... isto acalentou minha alma, salve Pedro.Me sinto melhor.


Meus inimigos eram a família, o governo, a religião. Nesta ordem. Mas na vida real era impossível me livrar da família é muito difícil, quase impossível, escapar das medidas de ordem e de controle do governo que se autodenominava ditadura do proletariado. 
Mas se livrar da religião era mais fácil. Em última instancia, esses três poderes tinhas propostas repressivas que fodiam minha vida. Não roubaras, não mentiras, não fornicarás, não, não, não. E que eu queria, roubar, mentir, fornicar com mulheres e com tudo o mais que agradasse. O que mais tarde incluiu algumas bezerras. Minha proposta era sim, sim, sim. A única regra que me interessava era quebrar todas as regras. Sendo assim, desobediência total”.


 






Pedro Juan Gutierrez –

Livro – Fabian e o Caos - 2016


Em fim Setembro

Quando o Setembro chegar...


segunda-feira, agosto 29, 2016

quarta-feira, julho 27, 2016

TETAS DE ELISA

TETAS DE ELISA

A vida é simples
Por vezes doentia ao mesmo tempo
Assim somos Elisa eu
Ela ali jogada e nua
Era uma poesia maldita e linda
Éramos amantes vagabundos e a espera de nada
O marido de Elisa, doente e do mal...
Pessoas doentes também são do mal
Eu não sentia culpa, de certa forma entendo que ele merece toda a traição
Fez Elisa passar por poucas e boas
Abusou dela
Maltratou
Filho da puta

Então fudiamos sempre que possível
E a felicidade se fazia assim
Entre goles de alguma bebida qualquer
A filha de Elisa havia crescido
Mas ela ainda dava de mamar a criança
Coisas estranhas
Costumes incomuns
Não me importava com isso
Nunca me importo com nada
Porque eu chupava aquelas tetas enormes
De onde vertia um leite sem gosto e quentinho no meu rosto
Eu era um pequeno filhote

Um vaso de paixões sem macula
Um vagão de ternura, pecado e caos
Nos olhávamos com calor
E sem palavras nos agarramos
Com fome e febre
Animais
Animais
Animais
Nos devoramos com requintes de loucura
E tudo era tão maravilhoso
Beijos convertendo-se de mordidas
Carinhos transformando-se em tapas
Afagos metamorfoseando-se em unhas afiadas
Tudo molhado e com cheiro maravilhoso de sêmen, sucos vaginais e merda
O cheiro ácido do leite morno e sem gosto...
Quero morrer
Quero que ela morra
E ambos morremos...
Quando gozo tenho a impressão de morte
Desfalecido e jogado...
Voltamos ao nada
Satisfeitos
Como a vida medíocre é.

L.F




domingo, julho 24, 2016

quinta-feira, julho 07, 2016

“Phototextografia” 03

Faço o mesmo caminho sempre, todos os dias, deixo o carro no estacionamento e vou em direção ao trabalho, então me deparo com uma senhora que faz a limpeza urbana. Sim todo assim, ela escuta sempre alguma canção no celular sentada a beira da escada de uma casa, um intervalo merecido.

Ela está sentada a hora que passei, vi suas botas sujas, a calça cinza e o traje alaranjado que faz parte do uniforme, celular nas mãos sem fone de ouvido, uma canção sertaneja toca, percebo sua mão bem cuidada, unhas pintadas de vermelho, ela não sorri tem uma expressão distante olhos castanhos e pintados dizem tanto, parecia que não queria estar ali, parecia tantas coisas.

Dilema de sonhos, riscos de um futuro e marcas viscerais de um passado de gloria. Queria saber mais, queria saber de sua história conhecer-se. Ela agora arrumou o cabelo dentro do boné laranja ergueu-se e voltou a sua faina com uma vassoura na mão, era tanto em tão pouco.


Luís Fabiano.

domingo, julho 03, 2016

segunda-feira, junho 20, 2016

Pérola do Dia


" A grande real é que olhando a lua, me dei conta que ela
é um tremendo clichê ".

                                                                                                    L.F

quinta-feira, junho 16, 2016

Morte em dança


Morte em dança

Tudo que fazemos gira em torno do morrer
Escolhas fortuitas
Lágrimas esquecidas
Brilho de retina
Tudo porque se morre

Beijos dados ao acaso
Filhos que crescem
Empregos que ficam e vão
Correr em desespero
Certezas profundas inflexíveis
Tudo
Absolutamente tudo
Porque tudo que vive morre

O amor eterno já não é
Paisagens lindas
Viscosidade da vida
Embebida em gasolina e gordura

Nossa total falta de noção
De uma finitude eminente
Tempo que não se tem
Morrem sim...

Morrem emoções boas e ruins
Como o sol se põe indiferente aos teus dramas
E a lua cheia por mais linda acaba por significar nada
Morreram, pais, filhos, amigos, cães e todos...

Decisão mais seria
Sentença mais aguda
Mesmo o suor da honestidade...
Morre
Morre-se lentamente

Finitude de poesia
Urdidura de uma canção não ouvida
Epitáfios vivos
E tudo isso pelo último suspiro.


L.F


Tempo ?

Um Toque...



terça-feira, maio 31, 2016

Rebolado


Sinuosa serpente
Baila em fogo
Do caos em flor
Chamando de tua cintura
Curva e dobra
Folego dos desvalidos

Enquanto bucetas incendiam a metrópoles
Rebola agora linda
Entre mundos que se destroem
Tu molhas
Seiva 
Intima e plena
Gemendo gostosa...

Me sinto hipnotizado acompanhando
O rebolar da tua cintura
Meu pau sobe
Ele é a escada paz

Não pare jamais
Não há musica
Não há samba
Apenas toda a putaria deste mundo
Licenciosidade

Abro o zíper
E que importa o calçadão de Pelotas
Que importam transeuntes abduzidos
Ausentes e fixos entre tantos nadas
Nada mais existe

A glande molhada agora é meu palco
Não pare
E ela mexe sempre
Ejaculo muitas vezes
Todas as vezes

E ela nem sabe que eu existo
Isto é melhor parte
A contribuição nossa de cada dia
Que não faz a mínima diferença pra ninguém


L.F


Perola do Dia:

 Obra de DerbyBlue.


Todo ser humano precisa ter um vício pelo menos, apenas tenha cuidado para ter
vícios inteligentes, vícios que não dependam de terceiros...o resto? O resto que se foda”.



L.F


quarta-feira, maio 25, 2016

Simples Fuder


*Simples Fuder*


Não há menor sombra de dúvida
Fuder salva
Já as relações são complexas...
Incomodas
Complicadas
Feitas de um joguinho
Eu cedo, se você ceder
Eu faço, se fizer
E doentias...sem duvidas, até as boas.

Conviver é outra história
Abrir mão dos egoísmos
Mau humor
Humor excessivo
Todos os problemas da vida, do mundo e do trabalho...
Puta que pariu, não mesmo.

Sim, existem felicidades
Não me esqueci, mas elas são tão breves
Que realmente nem valem a pena...

E o pior de tudo, o fatal tédio que o tempo sempre trata de trazer 
Aquele ser ao teu lado é tão próximo
E tão estranho
Tão comum
Tão previsível
Tão igual
Tão diferente da pessoa que iniciou a relação...
Cansa...
Foda-se o amor

Alguns poucos momentos breves de prazer
Se vocês que acham que tudo isso vale a pena?
Tudo bem problema seu.

Já fuder é outro negócio...
Os corpos e o instinto não erram
Ele sente e a informação é direta, precisa
Molham-se as extremidades
Leite
Visgo de lesma na buceta
Um caralho voador brilhando a sombra
E leite, incansável leite
Latejando dentro
Fora
Por todos os lados
Grelo em encanto
Pau em apuros
O cu piscante do amor
Cagando felicidade, frisson e insanidade
Grita
Chora
Goza
Fuder é muito melhor
Porque o tempo arruína tudo mesmo.

L.F



Signos da Verdade



A pica ressuscita mulher morta



A pica ressuscita mulher morta”

A pica o instrumento é que no mundo
Mais milagres tem feito e mais proezas;
A pica o melhor traste e das belezas,
Mal que começa a lhes coçar o sundo.

A pica é o cão, que avança furibundo
A plebeias, fidalgas, e princesas;
A pica em chamas Troia pôs acesas,
E a Dido fez descer do Urco ao fundo.

É a pica – carnal, possante espada,
Que o mundo, perfurante, emenda, entorta,
E tudo vence, como bem lhe agrada.

A pica, ora e calmante, ora conforta;
Sendo em dose alopática aplicada,
A pica ressuscita a mulher morta.

Francisco Moniz Barreto 

segunda-feira, maio 16, 2016

Madame S Capítulo II - Puta, cadela linda e pecadora arrependida

Madame S Capítulo II
Puta, cadela linda e pecadora arrependida:


Mas nada é tão fácil, sempre é meu profundo desejo complexar as coisas. 

Fantasias simples e ingênuas são ridículas, não levam o ser humano a um conflito moral intenso. E nada dá mais prazer que assistir a corrupção dos sentidos invadir o poço dos desejos e ali instaurar seu quartel general. Eis meu caro leitor os prazeres proibidos, os prazeres doentios que a sociedade diz existir, a macula advinda de uma culpa infame que ousa levantar-se contra natureza.

Madame S não imaginava o que estava esperando por ela...vadia, puta, cadela e linda ela elevava os meus sentidos, por sua limitação de pensar, e quando não se pensa muito o instinto é tudo que se tem. Em meus planos mais viscerais antes de fode-la plenamente era necessário descobrir onde sua alma doía, sim onde eram os seus limites? Onde era diria não, mas com desejo de dizer sim...e ali naquela hiato entre o cu e a buceta os espaço da consciência e a alma...ali naquele diminuto espaço a beleza, a lagrima, a porra e sucos vaginais lubrificam tudo...ouso dizer caro leitor que melhor que a própria buceta aquele espaço é sacro.

-Então madame S, você tem alguma religião?
-Atualmente não mais...mas eu sempre fui das igrejas, passei por algumas delas...

A culpa do pecado é o produto de qualquer religião que deseja escravizar mentes, presas fáceis.

-Casada?
-Não, a vida não foi fácil.
-Nada é...

Fiquei olhando nos olhos dela, calmamente, sedução e enrolação são sinônimos, mas eu desejaria cortejar? Quando tudo que via era o prazer? Sim o que cada homem pensa...como seria a buceta? Como o cu se abriria diante da minha língua. Então sem o que o tempo exististes disse:

-Madame S, eu desejo te fuder.

Sempre cause alguma impressão, sempre, boa ou má mas marque as pessoas que você convive. Ela cora na hora, parecia surpresa com a minha frase, mas permaneceu ali...vermelha, olhos baixos. Estou olhando fixamente para ela...desejo cada pedaço daquele corpo, como uma obra acabada e fudida da existência.

-Não precisava falar assim...
-Prefere todo o papo furado?
-Acho que tão direto assim, não é como se espera...
-Poderia dar-lhe um discurso minha cara, mas não, se o desejo em ti é uma farsa então é tudo muito simples, esqueça tudo que aconteceu aqui...tudo.

Virei de costas, e fui saindo sem despedidas, sem fúria, sem sentir coisa alguma, uma pratica muito habitual de mim mesmo. Não sinto nada além de minha ereção sublime. Nada que não seja o pau ejaculando sêmen sem parar ao som maravilhoso de gemidos incansáveis, vozes que se mesclam, entre palavrões impropérios, insanidade e loucura, não sinto nada, nada além do calor de um cu ou da buceta molhados, bocas sendo afogadas e aquele som que faria Beethoven chorar, faria Mozart entender os enigmas do céu, sim ela quase se engasga com o pau, saliva, porra, lagrimas, ranho misturam-se, ao virar de costas deixaria tudo isso para trás? Essa era ideia, sabem quando sabemos que estamos diante do abismo e ainda sim, ficamos ali a beira olhando para baixo, como algo que nos suga para lá...para o fundo, o mistério, morrer, viver estar presente? Isso? Um canalha visceral e feliz assim me sinto, pois as paixões são advindas de desejos misturados aos instintos. Eu fechei o abismo diante de Madame S... e ela abriria mão, eu tinha certeza que não.

Fui me afastando e sentia seu olhar em mim...

Segue a infâmia novela.


 L.F






Prazer

Pérolas do tesão:

                           ''O prazer é essencial, a beleza é fútil.'' 

Vinni Correa.

domingo, maio 15, 2016

Poesia Fotográfica

Tudo que em nossa vida
deve deixar uma marca
e quanto mais profunda
traumática
melhor
significa que estivemos 
vivos

                            L.F




quinta-feira, maio 12, 2016

Religiosidade

" A minha única
religião é o prazer.

                                   L.F.

terça-feira, maio 10, 2016

Salve o Mestre


Mestre Pedro Juan Gutierrez 
em puteiro em São Paulo.  


Eu, eu, eu e apenas eu.

Parte 1

Eu, eu, eu e apenas eu

Cai a noite em minha consciência quando pensamentos, bailam em uma valsa doentia e brilhando entre encantos, flores e concreto. Me sinto bem e penso em anjos que choram e no desespero de deus...sim esse mesmo criador de coisa alguma, o chefe ausente o qual as pessoas pensam que precisam, muito embora, se acreditassem com o mesmo afinco no encanador funcionaria da mesma forma. Deus supre a total falta de confiança em si, no poder de si modificar a tudo.

Mas não me perderei em derivações meu caro leitor. Quero apenas narrar-lhes uma história, que faça com você se excite a tal ponto que o desejo incendiar as catedrais, fazer que as ruas de Pelotas tornem-se lava consumindo a tudo e a todos e nada mais importará que o desejo. Sim este mesmo que faz com que as pessoas matem, morram e comentam crimes, mas com a certeza absoluta e convicta de estar certa.

Não pode haver dúvidas, nem meia foda, meia certeza, meio querer... quem vive pelo meio perece sem graça como folhas de outono, sem gloria ou prazer supremo. Eis minha busca, o prazer supremo e infinito... desejo gozar até que a última gota de esperma, de sangue e suor saiam de meu corpo...até a última e se possível for que a merda saia de meu santificando este aprazível final.

A putaria é um chamado, um forte chamado gritando em minha alma e depois de tantos acontecimentos decidi liberar os monstros, as insanidades, as dores, a loucura o visceral. Mas não pense leitor que esta é uma viagem fácil, eu o convido a descer comigo aos portais... mas não julgue aquilo que você aprisiona debaixo desta cara social e limpa, meu desejo mais sincero é conspurcar, os bons sentimentos me abandonaram e uma paz advinda dos desvalores, dos derrotados, dos perdidos, dos vazios e da premissa dos que estão a sombra.

Corrompendo lentamente – A História de Madame S.

Madame S era uma típica senhora de nossos tempos, não era necessariamente velha ou muito, a conheci por onde círculo sempre, entre trabalhos e a rua (não citarei ruas, porque não tem a menor importância, é apenas na cidade de Pelotas-RS), primeiro a troca de olhares e o resto. Madame S, fazia o perfil de uma mulher comedida, conheço pela forma, pelas palavras e por facilmente ficar enrubescida. Nada mais provoca mais o prazer que a abundância de conceitos morais exacerbados. 

Madame S possuía cabelos negros a altura do ombros, um rosto equilibrado e fora dos padrões, olhos poucas olheiras e uma papada abaixo do queixo, flácida como um peru, tetas grandes porem caídas e uma barriga boa, o que a tornava sexy, as coxas eram grossas e algumas varizes faziam desenhos de sua vida, o que não a tornava desprezível. Meu olhar treinado em perceber fracassos, ela era típica mulher separada, cuja as emoções já estão maceradas pelas desilusões, pelas mentiras, pelas decepções de crer em um amor que seja possível, um amor romântico para sempre. Sim caro leitor, este amor que as pessoas creem como eterno e inquebrável, muito embora o instinto em nós prevaleça. Um amor que não fraqueje, mas a verdade nada é bem assim, sacrifícios só fazemos quando algo se torna mais importante que nós. Mas caro leitor, o que é mais importante que nós? Que nossos desejos? Que nossa fome, nossa dor, nossa liberdade? Os que fazem sempre o fazem entre reclamações...e este é o preço, muitos decidem pagar.

Fomos nos aproximamos como era esperado, os seres humanos são previsíveis, meu desejo maior nunca foi conhecer a estrutura de sua alma, os conflitos do seu coração ou os traumas que carregava, nada disso, como um predador abençoado pela natureza eu desejava possui-la com todas veras da alma, deseja ver sua agonia fulgurante sendo consumida nas chamas do inferno de um prazer proibido, queria beber do seu prazer, do muco e babada de sua buceta, beber do seu mijo, lambuzar-me com sua merda e depois olhar suas lagrimas advindas de um céu que se perdeu, ver o Criador de Porra Nenhuma, virando-lhe as costas enquanto meu pau erguido a espera com abundancia, com porra e certezas inexoráveis.

A vida é vazio abundante e nada mais, as poucas felicidades duram pouco e se extinguem rápido com um beijo roubado, como o peido do diabo. Siga lendo, é meu desejo arrancar de você leitor as últimas ilusões e esperanças.

-Oi – disse eu.
-Olá... mas que bom você estar por aqui
-Estou sempre aqui, mas bom te ver assim... gostaria de vê-la melhor...
-Serio?
-Sempre falo sério (uma grande falácia, eu nunca falo serio até quando é sério)

Cheguei perto dela e senti seu cheiro, cheiro de fêmea, um misto de um dia de trabalho, suor, perfume barato e creme para cabelo. Gostaria de sentir o cheiro da vagina depois deste dia de trabalho, suada, mijada.

Ela sorri com certa confiança, assim é conquista é uma imensa ilusão, toda conquista é uma farsa contata pela natureza, seguimos nada mais e nada menos que as mentiras que natureza nos conta. O drama do cortejo é uma pantomima para iludir, iludir virilidade, que no fundo não passa de segurança os nossos olhos não veem, quem conhece um pouco o ser humano sabe que pouquíssimos tem convicção plena.

Queria ver e ter sua buceta em minha boca, sou fascinado pela formas vaginais. Todas tem o seu encanto, porem vezes um encanto superior que suas proprietárias. A ruína estava para começar.

Vou seguir essa merda, mas sem pressa, como uma maldição. Trarei a história até onde ela está acontecendo, pois a novela precisa de vida real, se não tem graça.

L.F