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terça-feira, maio 10, 2016

Eu, eu, eu e apenas eu.

Parte 1

Eu, eu, eu e apenas eu

Cai a noite em minha consciência quando pensamentos, bailam em uma valsa doentia e brilhando entre encantos, flores e concreto. Me sinto bem e penso em anjos que choram e no desespero de deus...sim esse mesmo criador de coisa alguma, o chefe ausente o qual as pessoas pensam que precisam, muito embora, se acreditassem com o mesmo afinco no encanador funcionaria da mesma forma. Deus supre a total falta de confiança em si, no poder de si modificar a tudo.

Mas não me perderei em derivações meu caro leitor. Quero apenas narrar-lhes uma história, que faça com você se excite a tal ponto que o desejo incendiar as catedrais, fazer que as ruas de Pelotas tornem-se lava consumindo a tudo e a todos e nada mais importará que o desejo. Sim este mesmo que faz com que as pessoas matem, morram e comentam crimes, mas com a certeza absoluta e convicta de estar certa.

Não pode haver dúvidas, nem meia foda, meia certeza, meio querer... quem vive pelo meio perece sem graça como folhas de outono, sem gloria ou prazer supremo. Eis minha busca, o prazer supremo e infinito... desejo gozar até que a última gota de esperma, de sangue e suor saiam de meu corpo...até a última e se possível for que a merda saia de meu santificando este aprazível final.

A putaria é um chamado, um forte chamado gritando em minha alma e depois de tantos acontecimentos decidi liberar os monstros, as insanidades, as dores, a loucura o visceral. Mas não pense leitor que esta é uma viagem fácil, eu o convido a descer comigo aos portais... mas não julgue aquilo que você aprisiona debaixo desta cara social e limpa, meu desejo mais sincero é conspurcar, os bons sentimentos me abandonaram e uma paz advinda dos desvalores, dos derrotados, dos perdidos, dos vazios e da premissa dos que estão a sombra.

Corrompendo lentamente – A História de Madame S.

Madame S era uma típica senhora de nossos tempos, não era necessariamente velha ou muito, a conheci por onde círculo sempre, entre trabalhos e a rua (não citarei ruas, porque não tem a menor importância, é apenas na cidade de Pelotas-RS), primeiro a troca de olhares e o resto. Madame S, fazia o perfil de uma mulher comedida, conheço pela forma, pelas palavras e por facilmente ficar enrubescida. Nada mais provoca mais o prazer que a abundância de conceitos morais exacerbados. 

Madame S possuía cabelos negros a altura do ombros, um rosto equilibrado e fora dos padrões, olhos poucas olheiras e uma papada abaixo do queixo, flácida como um peru, tetas grandes porem caídas e uma barriga boa, o que a tornava sexy, as coxas eram grossas e algumas varizes faziam desenhos de sua vida, o que não a tornava desprezível. Meu olhar treinado em perceber fracassos, ela era típica mulher separada, cuja as emoções já estão maceradas pelas desilusões, pelas mentiras, pelas decepções de crer em um amor que seja possível, um amor romântico para sempre. Sim caro leitor, este amor que as pessoas creem como eterno e inquebrável, muito embora o instinto em nós prevaleça. Um amor que não fraqueje, mas a verdade nada é bem assim, sacrifícios só fazemos quando algo se torna mais importante que nós. Mas caro leitor, o que é mais importante que nós? Que nossos desejos? Que nossa fome, nossa dor, nossa liberdade? Os que fazem sempre o fazem entre reclamações...e este é o preço, muitos decidem pagar.

Fomos nos aproximamos como era esperado, os seres humanos são previsíveis, meu desejo maior nunca foi conhecer a estrutura de sua alma, os conflitos do seu coração ou os traumas que carregava, nada disso, como um predador abençoado pela natureza eu desejava possui-la com todas veras da alma, deseja ver sua agonia fulgurante sendo consumida nas chamas do inferno de um prazer proibido, queria beber do seu prazer, do muco e babada de sua buceta, beber do seu mijo, lambuzar-me com sua merda e depois olhar suas lagrimas advindas de um céu que se perdeu, ver o Criador de Porra Nenhuma, virando-lhe as costas enquanto meu pau erguido a espera com abundancia, com porra e certezas inexoráveis.

A vida é vazio abundante e nada mais, as poucas felicidades duram pouco e se extinguem rápido com um beijo roubado, como o peido do diabo. Siga lendo, é meu desejo arrancar de você leitor as últimas ilusões e esperanças.

-Oi – disse eu.
-Olá... mas que bom você estar por aqui
-Estou sempre aqui, mas bom te ver assim... gostaria de vê-la melhor...
-Serio?
-Sempre falo sério (uma grande falácia, eu nunca falo serio até quando é sério)

Cheguei perto dela e senti seu cheiro, cheiro de fêmea, um misto de um dia de trabalho, suor, perfume barato e creme para cabelo. Gostaria de sentir o cheiro da vagina depois deste dia de trabalho, suada, mijada.

Ela sorri com certa confiança, assim é conquista é uma imensa ilusão, toda conquista é uma farsa contata pela natureza, seguimos nada mais e nada menos que as mentiras que natureza nos conta. O drama do cortejo é uma pantomima para iludir, iludir virilidade, que no fundo não passa de segurança os nossos olhos não veem, quem conhece um pouco o ser humano sabe que pouquíssimos tem convicção plena.

Queria ver e ter sua buceta em minha boca, sou fascinado pela formas vaginais. Todas tem o seu encanto, porem vezes um encanto superior que suas proprietárias. A ruína estava para começar.

Vou seguir essa merda, mas sem pressa, como uma maldição. Trarei a história até onde ela está acontecendo, pois a novela precisa de vida real, se não tem graça.

L.F









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