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segunda-feira, maio 16, 2016

Madame S Capítulo II - Puta, cadela linda e pecadora arrependida

Madame S Capítulo II
Puta, cadela linda e pecadora arrependida:


Mas nada é tão fácil, sempre é meu profundo desejo complexar as coisas. 

Fantasias simples e ingênuas são ridículas, não levam o ser humano a um conflito moral intenso. E nada dá mais prazer que assistir a corrupção dos sentidos invadir o poço dos desejos e ali instaurar seu quartel general. Eis meu caro leitor os prazeres proibidos, os prazeres doentios que a sociedade diz existir, a macula advinda de uma culpa infame que ousa levantar-se contra natureza.

Madame S não imaginava o que estava esperando por ela...vadia, puta, cadela e linda ela elevava os meus sentidos, por sua limitação de pensar, e quando não se pensa muito o instinto é tudo que se tem. Em meus planos mais viscerais antes de fode-la plenamente era necessário descobrir onde sua alma doía, sim onde eram os seus limites? Onde era diria não, mas com desejo de dizer sim...e ali naquela hiato entre o cu e a buceta os espaço da consciência e a alma...ali naquele diminuto espaço a beleza, a lagrima, a porra e sucos vaginais lubrificam tudo...ouso dizer caro leitor que melhor que a própria buceta aquele espaço é sacro.

-Então madame S, você tem alguma religião?
-Atualmente não mais...mas eu sempre fui das igrejas, passei por algumas delas...

A culpa do pecado é o produto de qualquer religião que deseja escravizar mentes, presas fáceis.

-Casada?
-Não, a vida não foi fácil.
-Nada é...

Fiquei olhando nos olhos dela, calmamente, sedução e enrolação são sinônimos, mas eu desejaria cortejar? Quando tudo que via era o prazer? Sim o que cada homem pensa...como seria a buceta? Como o cu se abriria diante da minha língua. Então sem o que o tempo exististes disse:

-Madame S, eu desejo te fuder.

Sempre cause alguma impressão, sempre, boa ou má mas marque as pessoas que você convive. Ela cora na hora, parecia surpresa com a minha frase, mas permaneceu ali...vermelha, olhos baixos. Estou olhando fixamente para ela...desejo cada pedaço daquele corpo, como uma obra acabada e fudida da existência.

-Não precisava falar assim...
-Prefere todo o papo furado?
-Acho que tão direto assim, não é como se espera...
-Poderia dar-lhe um discurso minha cara, mas não, se o desejo em ti é uma farsa então é tudo muito simples, esqueça tudo que aconteceu aqui...tudo.

Virei de costas, e fui saindo sem despedidas, sem fúria, sem sentir coisa alguma, uma pratica muito habitual de mim mesmo. Não sinto nada além de minha ereção sublime. Nada que não seja o pau ejaculando sêmen sem parar ao som maravilhoso de gemidos incansáveis, vozes que se mesclam, entre palavrões impropérios, insanidade e loucura, não sinto nada, nada além do calor de um cu ou da buceta molhados, bocas sendo afogadas e aquele som que faria Beethoven chorar, faria Mozart entender os enigmas do céu, sim ela quase se engasga com o pau, saliva, porra, lagrimas, ranho misturam-se, ao virar de costas deixaria tudo isso para trás? Essa era ideia, sabem quando sabemos que estamos diante do abismo e ainda sim, ficamos ali a beira olhando para baixo, como algo que nos suga para lá...para o fundo, o mistério, morrer, viver estar presente? Isso? Um canalha visceral e feliz assim me sinto, pois as paixões são advindas de desejos misturados aos instintos. Eu fechei o abismo diante de Madame S... e ela abriria mão, eu tinha certeza que não.

Fui me afastando e sentia seu olhar em mim...

Segue a infâmia novela.


 L.F






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