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sexta-feira, agosto 25, 2006

Mente, sociedade e a paz

“...a sociedade ,como atualmente está constituída, é uma coisa horripilante, com suas intermináveis guerras de agressão – não importa se agressão defensiva ou ofensiva. Necessitamos de uma coisa totalmente nova, de uma revolução, uma mutação na própria psique. O velho cérebro nenhuma possibilidade tem de resolver o problema humano da relações. O velho cérebro é asiático, europeu, americano ou africano, e, assim interrogamos a nós mesmos se é possível operar-se uma mutação nas próprias células cerebrais.
Todos os dias vemos ou lemos coisas aterradoras que estão acontecendo no mundo, como resultado da violência no homem existente. Podeis dizer: ”Eu nada posso fazer a esse respeito”. Ou “Como posso influir no mundo?”. Eu acho que podeis influir no mundo de uma maneira admirável se em vós mesmo não sois violento, se viveis realmente, em cada dia, uma vida pacifica, uma vida sem competições, sem ambições, sem inveja, uma vida não causadora de inimizades Reduzimos o mundo ao seu atual estado de caos com a nossa atividade egocêntrica, nossos preconceitos, nosso nacionalismo, e quando dizemos que nada podemos fazer a tal respeito, estamos aceitando como inevitável a desordem em nós mesmos existente.Partimos o mundo em fragmentos e, e se nós mesmos estamos partidos, fragmentados , nossa relação com o mundo será também fragmentária. Mas se quando agimos, agimos totalmente então a nossa relação com o mundo passa por uma enorme revolução.
Afinal de contas, todo movimento que vale o esforço, toda ação de profunda significação, tem de começar em cada um de nós. Eu tenho de mudar primeiro; tenho de ver qual a natureza e a estrutura de minha relação com o mundo - e no próprio ato de ver está o fazer - por conseguinte, como ente humano que vive mundo, devo criar uma coisa diferente, e essa coisa, a meu ver, é a mente de pacifica.


krishnamurti

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