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segunda-feira, agosto 14, 2006

O problema dos governos

Pergunta - Por que os sistemas de governo, do mundo,não correspondem integralmente às ansiedade dos povos governado?

RAMATÍS - Conforme conceitua as Leis da Natureza, “a cada um será dado segundo seus atos,” assim, também justifica-se perfeitamente o velho refrão popular, de que “todo povo tem o governo que merece”! A humanidade ainda é insatisfeita e turbulenta, dividida em agrupamentos nacionalistas adversos, doutrina religiosas e credos separativistas quiçá terroristas ,a defender interesses exclusivos em conflitos recíprocos.
Os povos da Terra são belicosos, egotistas, indisciplinados, ciumentos, avaros, racistas, vaidosos e orgulhosos, quando se trata de nações poderosas e dominantes; mas choramingam, lastima-se quais vitimas injustiçadas, depois que se enfraquecem ou são humilhados nas guerras pelos adversários vitoriosos. As nações lembram as criaturas descontroladas em suas emoções, capazes de atingirem os piores extremos de ambição e violência, quando fortes e independentes mas se acovardam, servilmente, ao tombarem de seus pedestais de vento!
Os povos gritam e protestam contra os seus dirigentes, tachando-os de políticos ambiciosos, corruptos ou venais, porque eles não lhes satisfazem integralmente as pretensões pessoais!Mas esquecem-se de que são governados por homens da mesma fonte humana, ou gerados no meio-ambiente, os quais apenas refletem as idiossincrasias do TODO que é governado. Os eleitores elegem os seus dirigentes por livre e espontânea vontade; no entanto, grande parte desse quadro eleitoral avilta-se nos conchavos, perfídias e estratagemas censuráveis a fim de eleger o seu candidato simpático, ou que fez as melhores promessas! Evidentemente, num clima de desonestidades, ambições e interesses de grupos, jamais surgirá um candidato isento de qualquer falha ou defeito, porque ele representa a síntese dos seus próprios eleitores!
Os mandatários são produtos do próprio meio que governam, proporcionando os frutos segundo o tipo de adubo do terreno onde se nutrem!

PERGUNTA – Mas os sistemas políticos, organizados pelas principais classes de um povo, sempre objetivam de eleger um bom governo,não é assim ?

RAMATIS – Os terrícolas, ingenuamente, criam sistemas de “ISMOS” e doutrinas onde pontificam grupos de interesses particulares para dirigir um “todo”, quando o sistema diretor há de ser sempre um produto eleito por credencial superior de toda a comunidade. Considerando-se que num jardim a flor mais bela e odorante deve ser a rainha, obviamente, o governo ou comando de um povo de ser entregue ao cidadão mais bem credenciado na razão e no sentimento; ou melhor homem do conjunto! Ele é o ápice de melhor qualidade do seu povo e deve ter comprovado na sua própria vida as credenciais que todos esperam vê-lo mobilizar em favor da coletividade.
Nenhum povo consegue a solução política satisfatórias, deixando-se governar por qualquer “molde” doutrinário ou político, produto de um grupo de pessoas associadas por simpatias e gostos particulares constituindo um comando a parte. É absurdo um conjunto de criaturas de preferências pessoais políticas pretender dirigir um outro todo variadíssimo em sua em sua gama psíquica, mental e emotiva como é um povo ou nação, enfim a própria humanidade! Não se pode fazer com a massa humana o que se faz com a “massa de confeitos”,onde a matiz escolhida pelo confeiteiro é que determina a forma do doce. Não é a figura dada ao confeiteiro é que determina a forma do doce, mas isso é inerente a natureza do conteúdo que preenche o molde. Um sistema,doutrina ou partido político é um tipo molde a ser preenchido por determinado tipo de homens afins em suas idéias,gostos e intenções!São os ingredientes particulares que nem sempre satisfazem o todo coletivo, que é do mais variado conteúdo!
Daí a incoerência de indivíduos criarem um sistema ou partido político para dirigir um todo humano, cujo sistema deveria ser uma síntese do conjunto a ser governado!É algo como a disciplina e o equilíbrio que existe função dos diversos órgãos do corpo humano que para sobreviverem mutuamente submetem-se a regência do cérebro, isto é a síntese comandante do próprio conjunto orgânico. Ele não particulariza mas comanda cada órgão de acordo com a função e necessidade atendendo especificamente o equilíbrio e a harmonia do conjunto.Tornar-se ilógico que o fígado por exemplo resolvesse criar um sistema baseado na própria função hepática,pretendo com esse hepatismo governar as necessidades de todo o corpo humano!Um povo ou uma nação,indiscutivelmente ,é um todo orgânico que materializa a síntese de uma só vontade psíquica e que deve submeter-se a uma direção espiritual superior.A eleição do mantadário do povo devia mesmo seguir as normas rigoroso “concurso” tão comum nas funções públicas subalternas em vez de produto de vontades aliadas sob flâmulas de um partido ou sistema,ou mesmo do grupo dominante .É preciso que esse homem selecionado para o elevado cargo publico apresente,tanto quanto possível o mais alto índice de sabedoria ,razão e sentimento investigados no seio do conjunto a ser governado.Em caso contrário o todo passa a obedecer a um comando confeccionando em separado e que não lhe pode proporcionar o equilíbrio e a harmonia somente possível através de um conhecimento global.

RAMATÍS - Vida Humana.

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