Virtudes Secas
Ao observar-se o panorama , da vida, do mundo e de nossa existência ao observador acurado e que de certa forma consegue por-se a parte do torvelinho existencial, algumas verdades tornam-se gritantes e imensas, muitas vezes maiores que nós mesmos daí o pensar-se em incomensurável, inacreditável do que se entende por ignorância daquilo que é absolutamente comum.
Quando falamos de nobres virtudes da alma devemos ter basicamente em mente a luz que tais ações lançam em nossas vidas e ao mesmo tempo o total despreparo que a humanidade se encontra para recebe-las, entende-las ama-las mesmo. O mundo não é movido pela ordem, pelo correto, pelo integro isto é apenas contraponto de poucos que neste contexto estão em perfeita ordem com aquilo que se deseja em âmbito geral.
Demonstrar virtude profunda é expor-se ao notório ridículo, é ser vilipendiado, ser agredido e caluniado. Então amigo, o mundo não está preparado para viver o bem de uma forma coletiva, da maneira como esta estruturada a vida e a sociedade, se maioria dos entes humanos, em uma bela manhã de sol de um dia D acordassem bons, generosos, educados e não resistissem ao mal, certamente este dia seria o caos instituído.
Por outro lado é bom que existam os mestres da humanidade, Buda,Jesus, Krishna, Maomé, Osho e outros, para demonstrar que em um nível individual e solitário isto é possível, a redenção. Tenha em mente amigo, não existe nenhuma instituição ou pessoa que possa te salvar, nada, não existe nenhuma instituição que possa salvar o mundo, não existe nenhuma agremiação, política, cientifica, filosófica que vá dar jeito na vida, no mundo que aí está, estas ao contrário foram criadas para perpetuar o que existe, estrangular o nascedouro das virtudes, repito, o mundo não esta preparado para viver o bem.E se você acha que é falácia de minha parte, não seja cínico, qual foi a sua cota de bem para mundo hoje? O mundo não esta preparado para viver e conviver com o bem, porque basicamente se alimenta do mal, a fome, a guerra, a peste, a calamidade, de toda sorte de sofrimento da humanidade, é o alimento do mundo, e teu com certeza.
Não existe nada lá fora.
Apenas você e nada mais, você aí, em sua real e mais profunda solidão, solidão que nada e nem ninguém pode te acompanhar, embora tentes abstrair isso das maneiras mais ignóbeis possíveis, sabes que estás só, em teu mundo em tua individualidade, e se neste mundo interno, profundo nada se alterar, se você não for melhor, se a tua estrela se ofuscar, tenha certeza absoluta, nada, absolutamente nada se alterará, na vida, na existência e na coletividade.
Bem agora vou deixar você com você mesmo, tenho muito trabalho a fazer e creio eu que você ainda nem começou
Tenhamos um final de semana de paz e iluminação.
Namastê.
Fabiano.
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sexta-feira, março 30, 2007
quinta-feira, março 29, 2007
O disforme
Todos queriam enquadra-lo, afinal o mundo gosta de definições, nítidas, pardas e embaçadas a guisa da então chamada verdade “real” e absoluta.Sinceramente é bom que o mundo pense assim, pois assim é continuação não da espécie humana, sim da tragédia que existe.
No entanto ele não tinha forma, hora era flácido, mole, as vezes gosmento, ora era quase como um gás, inodoro e invisível, outras tantas vezes era rígido, duro e as vezes áspero e seco. Moldes e molduras não encaixavam nele, pois nunca se sabia como, que modo ou forma ele estaria, eterno dilema humano sempre tentando encaixar coisas redondas em formas quadradas, e a ironia torna a piada de mau gosto, quando ainda se perguntam, mas porque não encaixa?Só posso sorrir sodomicamente.
Mas porque gostamos de formas ideais e definidas?Por simplicidade ou melhor por obtusidade, quanto mais clara e fácil a forma de encaixar, maior a tua satisfação, por ser desnecessária qualquer interpretação, fácil e medíocre, inclui-se aqui sentimentos, emoções e outras excrescências semelhantes, raso.
A natureza é nossa mestra, abusa de formas e disformas,da cores, dos não padrões, mas inquestionavelmente, se utiliza sabiamente disso para atender as funções, não se prende a formas, nós entes humanos gostamos das sólidas formas, por nossa total “segurança”, ter uma personalidade que sólida, irredutível, imutável e acabada, significa uma única coisa, sofrimento a vista, pois o contraste destas coisas que mudam, e tudo muda, com aquilo que é determinadamente sólido, bem, a natureza sabe nos fazer alterar nossa rígida estrutura, quem duvida deste axioma é só pensar um pouco sutilmente nos seus dramas, tragédias, graves dissabores da sua vida, certamente algumas coisas levaram você a mudar algumas posições, talvez curvar-se, e talvez por algum momento você tenha ficado meio disforme, não?Minha ironia.
Por favor não lute com a natureza, seja digno e um pouco inteligente, algo desapegado quanto a você mesmo, não tenha a patológica necessidade de agarrar-se ao que pode te matar,e claro o que certamente esta morto por natureza, cadáver putrefato exalando mau odor.Você não sente?
Este assunto é por demais curioso, mas me sinto um pouco estranho agora...me sinto amolecendo, como ficando flácido...não... sei... vou...conseguir...escrever...mais...
Paz das florestas.
Fabiano.
Todos queriam enquadra-lo, afinal o mundo gosta de definições, nítidas, pardas e embaçadas a guisa da então chamada verdade “real” e absoluta.Sinceramente é bom que o mundo pense assim, pois assim é continuação não da espécie humana, sim da tragédia que existe.
No entanto ele não tinha forma, hora era flácido, mole, as vezes gosmento, ora era quase como um gás, inodoro e invisível, outras tantas vezes era rígido, duro e as vezes áspero e seco. Moldes e molduras não encaixavam nele, pois nunca se sabia como, que modo ou forma ele estaria, eterno dilema humano sempre tentando encaixar coisas redondas em formas quadradas, e a ironia torna a piada de mau gosto, quando ainda se perguntam, mas porque não encaixa?Só posso sorrir sodomicamente.
Mas porque gostamos de formas ideais e definidas?Por simplicidade ou melhor por obtusidade, quanto mais clara e fácil a forma de encaixar, maior a tua satisfação, por ser desnecessária qualquer interpretação, fácil e medíocre, inclui-se aqui sentimentos, emoções e outras excrescências semelhantes, raso.
A natureza é nossa mestra, abusa de formas e disformas,da cores, dos não padrões, mas inquestionavelmente, se utiliza sabiamente disso para atender as funções, não se prende a formas, nós entes humanos gostamos das sólidas formas, por nossa total “segurança”, ter uma personalidade que sólida, irredutível, imutável e acabada, significa uma única coisa, sofrimento a vista, pois o contraste destas coisas que mudam, e tudo muda, com aquilo que é determinadamente sólido, bem, a natureza sabe nos fazer alterar nossa rígida estrutura, quem duvida deste axioma é só pensar um pouco sutilmente nos seus dramas, tragédias, graves dissabores da sua vida, certamente algumas coisas levaram você a mudar algumas posições, talvez curvar-se, e talvez por algum momento você tenha ficado meio disforme, não?Minha ironia.
Por favor não lute com a natureza, seja digno e um pouco inteligente, algo desapegado quanto a você mesmo, não tenha a patológica necessidade de agarrar-se ao que pode te matar,e claro o que certamente esta morto por natureza, cadáver putrefato exalando mau odor.Você não sente?
Este assunto é por demais curioso, mas me sinto um pouco estranho agora...me sinto amolecendo, como ficando flácido...não... sei... vou...conseguir...escrever...mais...
Paz das florestas.
Fabiano.
quarta-feira, março 28, 2007
A Liberdade
"O primeiro é a "liberdade de", a liberdade que conquistamos ao vencer restrições impostas por forças externas, como os nossos pais, a sociedade e a religião. O estágio seguinte é a "liberdade para", uma liberdade positiva que sentimos quando criamos algo ou nos dedicamos a alguma coisa - um relacionamento satisfatório, por exemplo, ou uma visão artística ou humanitária. E, por último, existe a "liberdade pura", o grau mais elevado e supremo de liberdade. Ela é muito mais do que ser a favor ou contra; é a liberdade de ser o que se é e de viver cada momento como se fosse único."
Osho.
"O primeiro é a "liberdade de", a liberdade que conquistamos ao vencer restrições impostas por forças externas, como os nossos pais, a sociedade e a religião. O estágio seguinte é a "liberdade para", uma liberdade positiva que sentimos quando criamos algo ou nos dedicamos a alguma coisa - um relacionamento satisfatório, por exemplo, ou uma visão artística ou humanitária. E, por último, existe a "liberdade pura", o grau mais elevado e supremo de liberdade. Ela é muito mais do que ser a favor ou contra; é a liberdade de ser o que se é e de viver cada momento como se fosse único."
Osho.
terça-feira, março 27, 2007
Ordinário, extraordinário!
De uma maneira muito tranqüila somos todos ordinários, no sentido mais raso de ser, nossa apreciação de mundo é basicamente contentamento inatingível insatisfação inglória e viciante, nosso anseio de melhora é objetiva, não inclui ser melhor conosco mesmo, na nossa subjetividade, com o próximo, com o Planeta. Nós os ordinários que vivemos em ditoso contentamento e aceitação do mundo que é, não temos preocupações com nada fora seu próprio umbigo. És um ordinário, mas não se ofenda por favor, isso é normal, sem culpa,indolor e sem exigência alguma, a nossa humanidade é feita de tipo normais e medianos, e não de extraordinários, a lei da natureza é equânime e sábia, o que abunda aqui certamente falta em algum lugar, e isso vale para tudo.Os extraordinários, são raros sem duvida, belos e inspiradores, sabem tocar a vida, tirando dela notas suaves, doces e belas, em geral estes tipos são sempre muito mal interpretados, normal, como o ser humano é feito de material raso quase tudo se nivela a isso para que possa ser compreendido, entendido, para que tenha algum sentido?Mas para que ter sentido?No oriente o sentido da busca é apenas buscar, pois desejar algo além disso é perder-se, perder a busca, no Ocidente, tudo deve ter um fim,óbvio e lógico sincronizado, exato e imperfeito.Quem está errado? Nenhum ,tudo é uma questão de apreciação, e isso é totalmente solitário, estrada solitária amigo, a única solidão real.Mas, não confunda o os ordinários com os extraordinários, hoje os primeiros estão bem maquiados, por maquiadores de demônios, hoje eles estão na moda, e certamente mais magros, alguns lembrando faquires indianos, santos, e muitos de nós achamos que são os extraordinários, ledo engano, ledo auto-engano. É bom mentir para si mesmo, fazemos isso o tempo todo com graça, para encobrir a própria miséria.É mais fácil e indolor e não solitário, que sentir que temos a responsabilidade real por tudo em nossa vida, quiçá no mundo.Encantamento amigos, é preciso descerrar as portas do coração para mergulhar de si para si, ficamos a periferia de tudo, é preciso arrancar a falsa epiderme que nos envolve e ver além entender além, não como ordinários que somos, mas num ímpeto de lançar-se a busca do mas belo e nobre ao ente humano, do extraordinário.
Paz.
Um fraternal Tríplice abraço.
Fabiano.
De uma maneira muito tranqüila somos todos ordinários, no sentido mais raso de ser, nossa apreciação de mundo é basicamente contentamento inatingível insatisfação inglória e viciante, nosso anseio de melhora é objetiva, não inclui ser melhor conosco mesmo, na nossa subjetividade, com o próximo, com o Planeta. Nós os ordinários que vivemos em ditoso contentamento e aceitação do mundo que é, não temos preocupações com nada fora seu próprio umbigo. És um ordinário, mas não se ofenda por favor, isso é normal, sem culpa,indolor e sem exigência alguma, a nossa humanidade é feita de tipo normais e medianos, e não de extraordinários, a lei da natureza é equânime e sábia, o que abunda aqui certamente falta em algum lugar, e isso vale para tudo.Os extraordinários, são raros sem duvida, belos e inspiradores, sabem tocar a vida, tirando dela notas suaves, doces e belas, em geral estes tipos são sempre muito mal interpretados, normal, como o ser humano é feito de material raso quase tudo se nivela a isso para que possa ser compreendido, entendido, para que tenha algum sentido?Mas para que ter sentido?No oriente o sentido da busca é apenas buscar, pois desejar algo além disso é perder-se, perder a busca, no Ocidente, tudo deve ter um fim,óbvio e lógico sincronizado, exato e imperfeito.Quem está errado? Nenhum ,tudo é uma questão de apreciação, e isso é totalmente solitário, estrada solitária amigo, a única solidão real.Mas, não confunda o os ordinários com os extraordinários, hoje os primeiros estão bem maquiados, por maquiadores de demônios, hoje eles estão na moda, e certamente mais magros, alguns lembrando faquires indianos, santos, e muitos de nós achamos que são os extraordinários, ledo engano, ledo auto-engano. É bom mentir para si mesmo, fazemos isso o tempo todo com graça, para encobrir a própria miséria.É mais fácil e indolor e não solitário, que sentir que temos a responsabilidade real por tudo em nossa vida, quiçá no mundo.Encantamento amigos, é preciso descerrar as portas do coração para mergulhar de si para si, ficamos a periferia de tudo, é preciso arrancar a falsa epiderme que nos envolve e ver além entender além, não como ordinários que somos, mas num ímpeto de lançar-se a busca do mas belo e nobre ao ente humano, do extraordinário.
Paz.
Um fraternal Tríplice abraço.
Fabiano.
segunda-feira, março 26, 2007
Um Monstro.
Era uma vez agora, nos tempos atuais, em plena era hodierna, um certo Monstro, que vivia na cidade a luz do dia, a sombra da noite, objetivamente não se escondia, mas sempre permanecia oculto, velado, apenas algumas poucas vitimas que sabiam efetivamente de sua existência, pelas marcas deixadas em si eternas feridas, para grande multidão o monstro não existia, aliás como é de praxe, para as massas, nada de muito importante ou irrelevante existe, seja bom ou mal.
O Monstro era tranqüilo, mui raramente se alterava gostava de coisas simples e comuns, caminhava pelas ruas calmo, quase inabalável, tinha um olhar acurado e uma boca com dentes afiados, mas de um modo generalizado evitava as pessoas, aos poucos sortudos ou azarados que cruzavam seu caminho e tentavam a aproximação as vezes retrucava com um sorriso irônico seguido de uma unhada afiada, sim tinha garras grandes, fortes e poderosas e suas unhas eram navalhas afiadíssimas!
Quando o monstro passava pela rua, as pessoas comentavam a boca pequena, olhe o Monstro mas não se desviavam de seu caminho, porém o Monstro não queria atenção, queria ser invisível, não gostava da atenção das pessoas as quais considerava essencialmente idênticas, a exceção é Ser Monstro,é Ser Espécime, preferia a solidão, a quietude, para o Monstro as pessoas eram entediantes alimentos a grande maioria, outras tantas tinham seu papel limitado de uma vida limitada, pelas grandes de sua mente, o monstro as devorava a todas, lentamente saboreava até o ultimo suspiro.
Os hábitos alimentares do Monstro eram curiosos, por dias se alimentava de coisas vindas da sarjeta, do lixo humano mesmo, mas outros dias alimentava-se de néctar, de manjar dos Deuses, de flores delicadas e do perfume da vida, da doce harmonia de existir. No entanto, ele reagia com a mesma naturalidade para ambas, existia uma certa equanimidade em seu intimo, nobreza ou baixeza ?
As pessoas temem o Monstro, temem ser caça, temem serem vítimas. Mas, nosso Monstro tem sensibilidade, aprecia a sofisticação, em paralelo adora o grosseiro, como tudo isso Advém do humano ora admira as estrelas e o universo, outrora o abismo e lama densa, sabe usufruir de ambos, mas o Monstro entende o que abunda é lama, universo e estrelas são longínquos poucos e raros. A erro em saber usufruir do pior e do melhor?Ser tão igual e imensamente diferente? Ser tudo ao mesmo tempo nada?
Mas conta a lenda que nem sempre fora assim, sim, nem sempre foi um Monstro, mas isto já uma outra história, e esta perto da hora do jantar.
Meu melhor e meu Pior para todos.
Fraternal Abraço.
Fabiano.
Era uma vez agora, nos tempos atuais, em plena era hodierna, um certo Monstro, que vivia na cidade a luz do dia, a sombra da noite, objetivamente não se escondia, mas sempre permanecia oculto, velado, apenas algumas poucas vitimas que sabiam efetivamente de sua existência, pelas marcas deixadas em si eternas feridas, para grande multidão o monstro não existia, aliás como é de praxe, para as massas, nada de muito importante ou irrelevante existe, seja bom ou mal.
O Monstro era tranqüilo, mui raramente se alterava gostava de coisas simples e comuns, caminhava pelas ruas calmo, quase inabalável, tinha um olhar acurado e uma boca com dentes afiados, mas de um modo generalizado evitava as pessoas, aos poucos sortudos ou azarados que cruzavam seu caminho e tentavam a aproximação as vezes retrucava com um sorriso irônico seguido de uma unhada afiada, sim tinha garras grandes, fortes e poderosas e suas unhas eram navalhas afiadíssimas!
Quando o monstro passava pela rua, as pessoas comentavam a boca pequena, olhe o Monstro mas não se desviavam de seu caminho, porém o Monstro não queria atenção, queria ser invisível, não gostava da atenção das pessoas as quais considerava essencialmente idênticas, a exceção é Ser Monstro,é Ser Espécime, preferia a solidão, a quietude, para o Monstro as pessoas eram entediantes alimentos a grande maioria, outras tantas tinham seu papel limitado de uma vida limitada, pelas grandes de sua mente, o monstro as devorava a todas, lentamente saboreava até o ultimo suspiro.
Os hábitos alimentares do Monstro eram curiosos, por dias se alimentava de coisas vindas da sarjeta, do lixo humano mesmo, mas outros dias alimentava-se de néctar, de manjar dos Deuses, de flores delicadas e do perfume da vida, da doce harmonia de existir. No entanto, ele reagia com a mesma naturalidade para ambas, existia uma certa equanimidade em seu intimo, nobreza ou baixeza ?
As pessoas temem o Monstro, temem ser caça, temem serem vítimas. Mas, nosso Monstro tem sensibilidade, aprecia a sofisticação, em paralelo adora o grosseiro, como tudo isso Advém do humano ora admira as estrelas e o universo, outrora o abismo e lama densa, sabe usufruir de ambos, mas o Monstro entende o que abunda é lama, universo e estrelas são longínquos poucos e raros. A erro em saber usufruir do pior e do melhor?Ser tão igual e imensamente diferente? Ser tudo ao mesmo tempo nada?
Mas conta a lenda que nem sempre fora assim, sim, nem sempre foi um Monstro, mas isto já uma outra história, e esta perto da hora do jantar.
Meu melhor e meu Pior para todos.
Fraternal Abraço.
Fabiano.
Alma Inocente
Entre idas e vindas deste mundo, por vezes experiências inusitadas no acodem arrancando-nos do marasmo de existir, curiosamente isso nos deixa uma vaga impressão que talvez o mundo tenha alguma solução em fim, mas não necessariamente que isto se torne um ato de fé.
Era uma pessoa comum, simples e de grande coração, pessoa transparente como costuma-se dizer ironicamente, como você e eu enfrentou atribulações mil, ganhou algumas perdeu outras tantas, teve várias mortes em vida, e outros tantos renascimentos, hora foi grande e doutra feita pequena, medíocre, comezinha, sentiu o gosto da vitória e sorveu a bela taça repleta de derrota, bebeu de ambas e soube se manter-se incólume, não se tornou amarga , consegue olhar a vida com luz nos olhos, se mantém perene, doce e por isso mesmo bela.
Acredita na vida, na beleza da vida, na doçura da vida, acredita que a felicidade é possível, acredita que de um coração de pedra possa se extrair amor, beleza e paz, crê na humanidade, crê que tudo um dia será melhor e que realmente todos temos solução.
Quando a olhei nos olhos, percebi que era uma criança, pura e ingênua , que acariciava docemente um enorme portão metálico de um castelo , não se importando se ele se abrirá, fazia desenhos em sua umidade fria, e sorria de si para consigo mesma e nada desejava.
Confesso que não acredito nela, tudo que é verdadeiramente bom e belo deve ser fadado a morte, para que viva sublimado em sua realidade profunda, assim vive, flui e torna-se eterno auto-consciente, belo, em linhas objetivas ditas pela cegueira da razão, a realidade é como desejar prender o aroma do incenso com as mãos, tocar a epiderme do amor, beijar a face fria da morte, ser um catador de estrelas ou um manancial no árido deserto.
Prefiro o nada, não tenho papeis determinados, não tenho clausuras e nem forma estabelecida, meu amargor é doce, minha frieza é viva, e não tenho pretensões, não acredito em ti, tua vida, tuas emoções, teus sonhos de amor, nem mesmo tuas dores são reais.
Martele um dedo repetidas vezes e ele não doerá mais.
Paz aos de boa vontade.
Fabiano.
Entre idas e vindas deste mundo, por vezes experiências inusitadas no acodem arrancando-nos do marasmo de existir, curiosamente isso nos deixa uma vaga impressão que talvez o mundo tenha alguma solução em fim, mas não necessariamente que isto se torne um ato de fé.
Era uma pessoa comum, simples e de grande coração, pessoa transparente como costuma-se dizer ironicamente, como você e eu enfrentou atribulações mil, ganhou algumas perdeu outras tantas, teve várias mortes em vida, e outros tantos renascimentos, hora foi grande e doutra feita pequena, medíocre, comezinha, sentiu o gosto da vitória e sorveu a bela taça repleta de derrota, bebeu de ambas e soube se manter-se incólume, não se tornou amarga , consegue olhar a vida com luz nos olhos, se mantém perene, doce e por isso mesmo bela.
Acredita na vida, na beleza da vida, na doçura da vida, acredita que a felicidade é possível, acredita que de um coração de pedra possa se extrair amor, beleza e paz, crê na humanidade, crê que tudo um dia será melhor e que realmente todos temos solução.
Quando a olhei nos olhos, percebi que era uma criança, pura e ingênua , que acariciava docemente um enorme portão metálico de um castelo , não se importando se ele se abrirá, fazia desenhos em sua umidade fria, e sorria de si para consigo mesma e nada desejava.
Confesso que não acredito nela, tudo que é verdadeiramente bom e belo deve ser fadado a morte, para que viva sublimado em sua realidade profunda, assim vive, flui e torna-se eterno auto-consciente, belo, em linhas objetivas ditas pela cegueira da razão, a realidade é como desejar prender o aroma do incenso com as mãos, tocar a epiderme do amor, beijar a face fria da morte, ser um catador de estrelas ou um manancial no árido deserto.
Prefiro o nada, não tenho papeis determinados, não tenho clausuras e nem forma estabelecida, meu amargor é doce, minha frieza é viva, e não tenho pretensões, não acredito em ti, tua vida, tuas emoções, teus sonhos de amor, nem mesmo tuas dores são reais.
Martele um dedo repetidas vezes e ele não doerá mais.
Paz aos de boa vontade.
Fabiano.
sexta-feira, março 23, 2007
quinta-feira, março 22, 2007
Isis
Vem Isis, vem mostrar tua face para mim.
Tira teu véu e revela o abismo entre nós.
Não permitas que vislumbres apenas teus negros olhos
Desejo ver tua face desnuda, desejo-te inteira, ainda que possas dilacerar minha Alma
Ao preço que se paga, do sacrifício é minha dignidade
Lagrimas suor e sangue sim, não poderia ser diferente.
Tira teu Véu Isis, sim agora, e sacia minha essência mais profunda que és tu mesma.
Permita que beije teus lábios feitos de infinito, e que me afogue neles com gratidão.
Obrigado.
Não te desejo mais.Te desejar, é te matar, te querer e perder-te para sempre.
Para não te perder, eu te diluo em nada e estérea vives para sempre,
Sem jamais perder o viço, o brilho a vida.
Agora, me olha mais uma vez, e a mim isso já basta.
Paz ao coração de todos.
Fabiano.
Vem Isis, vem mostrar tua face para mim.
Tira teu véu e revela o abismo entre nós.
Não permitas que vislumbres apenas teus negros olhos
Desejo ver tua face desnuda, desejo-te inteira, ainda que possas dilacerar minha Alma
Ao preço que se paga, do sacrifício é minha dignidade
Lagrimas suor e sangue sim, não poderia ser diferente.
Tira teu Véu Isis, sim agora, e sacia minha essência mais profunda que és tu mesma.
Permita que beije teus lábios feitos de infinito, e que me afogue neles com gratidão.
Obrigado.
Não te desejo mais.Te desejar, é te matar, te querer e perder-te para sempre.
Para não te perder, eu te diluo em nada e estérea vives para sempre,
Sem jamais perder o viço, o brilho a vida.
Agora, me olha mais uma vez, e a mim isso já basta.
Paz ao coração de todos.
Fabiano.
quarta-feira, março 21, 2007
Ultima Vista...
E então o sol se punha lentamente, ele sentado naquela hora de todas horas da sua vida, olhos fitos no horizonte apenas pensava, pensava na criatura humana suas dores, suas alegrias, o sol se punha, mas sua alma iluminada de sabedoria ali brilhava. É verdade, as vezes não é fácil mesmo amigo, temos um pavor do ultimo momento, a ultima respiração de vida,o ultimo hausto, então o disfarçamos, o maquiamos mesmo, deixamos de olhar sua face desnuda e nos prendemos nas suas vestes, a aparência de tudo, transformando o efêmero em realidade absoluta.
Saiba que todos os momentos são a ultima vista, o derradeiro, o que nos faz pensar diferentes disso são os nossos desejos, anseios, mal entendidos, mal direcionados, é claro que somos vítimas, da nossa própria ignorância e obtusidade. Sofremos é certo.
Não queremos reter em nossa vida a ultima vista de nada, mas isso também não deixa de ser ilusão, não há garantias e nem seguranças, embora queiramos tudo isso, queremos um final feliz sempre mas isto historicamente não existe, e em toda historia de nossa vida, você imagina mesmo que uma vida que todos nascemos da dor e sangue alheio pode ser conduzida sem que a dor e sacrifício sejam a sua dinâmica?Ledo engano amigo.
A bem da verdade Teosófica, o homem evitaria muitos transtornos se tivesse um pouco de auto-controle,mas isso seria sanidade demasiada, é exigir demais, é como pedir a macacos que se comportem numa loja de cristais.Essa é a verdadeira missão impossível, colocar sabedoria na mentalidade humana.
Mas nada queremos ver a respeito disto, queremos por do sol eterno,na beleza de sua despedida, tragédias jamais, não queremos esta ultima vista,mas, tenho um breve conselho, comece a correr agora amigo, o mais rápido que você puder, a ultima vista se aproxima, corra, antes que ela te pegue, mas saiba que a fuga jamais será eterna.
Ps: não sou adorador da tragédia, mas entendo que a bel prazer nenhum crescimento acontece, somente quando o mar esta revolto sabemos o quão bom é o timoneiro, em águas tranqüilas até um idiota é excelente.
Fraternal abraço.
Fabiano.
E então o sol se punha lentamente, ele sentado naquela hora de todas horas da sua vida, olhos fitos no horizonte apenas pensava, pensava na criatura humana suas dores, suas alegrias, o sol se punha, mas sua alma iluminada de sabedoria ali brilhava. É verdade, as vezes não é fácil mesmo amigo, temos um pavor do ultimo momento, a ultima respiração de vida,o ultimo hausto, então o disfarçamos, o maquiamos mesmo, deixamos de olhar sua face desnuda e nos prendemos nas suas vestes, a aparência de tudo, transformando o efêmero em realidade absoluta.
Saiba que todos os momentos são a ultima vista, o derradeiro, o que nos faz pensar diferentes disso são os nossos desejos, anseios, mal entendidos, mal direcionados, é claro que somos vítimas, da nossa própria ignorância e obtusidade. Sofremos é certo.
Não queremos reter em nossa vida a ultima vista de nada, mas isso também não deixa de ser ilusão, não há garantias e nem seguranças, embora queiramos tudo isso, queremos um final feliz sempre mas isto historicamente não existe, e em toda historia de nossa vida, você imagina mesmo que uma vida que todos nascemos da dor e sangue alheio pode ser conduzida sem que a dor e sacrifício sejam a sua dinâmica?Ledo engano amigo.
A bem da verdade Teosófica, o homem evitaria muitos transtornos se tivesse um pouco de auto-controle,mas isso seria sanidade demasiada, é exigir demais, é como pedir a macacos que se comportem numa loja de cristais.Essa é a verdadeira missão impossível, colocar sabedoria na mentalidade humana.
Mas nada queremos ver a respeito disto, queremos por do sol eterno,na beleza de sua despedida, tragédias jamais, não queremos esta ultima vista,mas, tenho um breve conselho, comece a correr agora amigo, o mais rápido que você puder, a ultima vista se aproxima, corra, antes que ela te pegue, mas saiba que a fuga jamais será eterna.
Ps: não sou adorador da tragédia, mas entendo que a bel prazer nenhum crescimento acontece, somente quando o mar esta revolto sabemos o quão bom é o timoneiro, em águas tranqüilas até um idiota é excelente.
Fraternal abraço.
Fabiano.
" Mesmo a mais tênue sombra de diferença arma os pesquisadores da mesma verdade - aliás ardorosos e sinceros - com o aguilhão do escorpião do ódio para com seus irmãos, igualmente sinceros e ardorosos. Vítimas iludidas da verdade deturpada, esquecem - ou jamais souberam - que a discordância é a harmonia do Universo."
Carta dos Mestres.
Carta dos Mestres.
segunda-feira, março 19, 2007
"Vivemos numa atmosfera de escuridão e desespero... porque nossos olhos estão voltados e fitos na terra, repleta de manifestações físicas e grosseiramente materiais. Se, ao invés disso, o homem, prosseguindo na jornada de sua vida, olhasse, não para o céu — o que é apenas uma figura de retórica — mas para dentro de si mesmo, e centralizasse seu ponto de observação no homem interior, muito logo escaparia dos rolos compressores da grande serpente da ilusão."
Blavatsky.
Blavatsky.
Dois Loucos e um diálogo
Em um manicômio próximo a sua casa, dois loucos conversavam, não eram agressivos é certo, aliás contrário eram muito tranqüilos, conversavam contemplativamente, com olhos de um brilho especial. Sobre que falavam?Porque estavam felizes? É claro isto é auto-explicativo, os bons loucos sempre são felizes.Vivem em um mundo aparte, para não se contaminarem com a “sanidade” instituída pela sociedade de débil senso comum, rasa compreensão e medrosa diante daquilo que desconhece.
Mas os loucos não se preocupam, sabem que a“sanidade” faz mal, torna as pessoas limitadas, vivendo uma vida “normal” demais, os loucos questionam a normalidade, afinal é o que é normal a vida que vivemos?
É normal galopantes índices de violência? De agressividade ao planeta(que agora constitui a nova moda), extinguindo as riquezas prementes da vida? É normal a desigualdade social? A guerra de toda sorte é o carro alegórico da nossa normalidade? É normal a vida valer tão pouco?É normal a incapacidade de não aceitação do “diferente”?É normal as pessoas morrerem, por total negligencia?O mundo que você é observa com todos estes pequenos problemas é a representação da dita “sanidade coletiva”, o mundo que tem a tua participação, dita normal, um mundo feito do império do umbigo, é claro onde os loucos ficam a parte.
-Diz um:Dizem que sou louco.
-Responde outro:É,eu sou normal.
-Diz um:Mas o que é isso?.
-Responde outro: É vida comum, tenho bom trabalho, sustento minha família, tenho um laser com meu filhos, minha mulher é maravilhosa, em minha vida tudo é perfeito, a vida é ótima, realizei todos os meus sonhos, estou em paz com a minha consciência.
-Diz um: Puxa, que bom, que lá fora todo mundo é assim, é um paraíso, uma paz que nunca termina, as pessoas são todas felizes assim como você, puxa meu amigo que boas noticias você me trás do mundo lá fora.
-Nada responde o outro.
Harmonia para nossa semana.
Fabiano.
Em um manicômio próximo a sua casa, dois loucos conversavam, não eram agressivos é certo, aliás contrário eram muito tranqüilos, conversavam contemplativamente, com olhos de um brilho especial. Sobre que falavam?Porque estavam felizes? É claro isto é auto-explicativo, os bons loucos sempre são felizes.Vivem em um mundo aparte, para não se contaminarem com a “sanidade” instituída pela sociedade de débil senso comum, rasa compreensão e medrosa diante daquilo que desconhece.
Mas os loucos não se preocupam, sabem que a“sanidade” faz mal, torna as pessoas limitadas, vivendo uma vida “normal” demais, os loucos questionam a normalidade, afinal é o que é normal a vida que vivemos?
É normal galopantes índices de violência? De agressividade ao planeta(que agora constitui a nova moda), extinguindo as riquezas prementes da vida? É normal a desigualdade social? A guerra de toda sorte é o carro alegórico da nossa normalidade? É normal a vida valer tão pouco?É normal a incapacidade de não aceitação do “diferente”?É normal as pessoas morrerem, por total negligencia?O mundo que você é observa com todos estes pequenos problemas é a representação da dita “sanidade coletiva”, o mundo que tem a tua participação, dita normal, um mundo feito do império do umbigo, é claro onde os loucos ficam a parte.
-Diz um:Dizem que sou louco.
-Responde outro:É,eu sou normal.
-Diz um:Mas o que é isso?.
-Responde outro: É vida comum, tenho bom trabalho, sustento minha família, tenho um laser com meu filhos, minha mulher é maravilhosa, em minha vida tudo é perfeito, a vida é ótima, realizei todos os meus sonhos, estou em paz com a minha consciência.
-Diz um: Puxa, que bom, que lá fora todo mundo é assim, é um paraíso, uma paz que nunca termina, as pessoas são todas felizes assim como você, puxa meu amigo que boas noticias você me trás do mundo lá fora.
-Nada responde o outro.
Harmonia para nossa semana.
Fabiano.
sábado, março 17, 2007
Se todos na Terra reconhecerem a beleza como bela,
Desta forma já se pressupõe a feiúra.
Se todos na Terra reconhecerem o bem como o bem,
Deste modo já se pressupõe o mal.
Porque Ser e Não-ser geram-se mutuamente.
O fácil e o difícil se complementam.
O longo e o curto de definem um ao outro.
O alto e o baixo convivem um com o outro.
A voz e o som casam-se um com outro.
O antes e o depois se seguem mutuamente.
Assim também o sábio:
Permanece na ação sem agir,
Ensina sem anda dizer.
A todos os seres que o procuram
Ele não se nega.
Ele cria, e ainda assim nada tem.
Age e não guarda coisa alguma.
Realizada a obra,
Não se apega a ela.
E,justamente por não se apegar,
Não é abandonado.
Tao-te King
Desta forma já se pressupõe a feiúra.
Se todos na Terra reconhecerem o bem como o bem,
Deste modo já se pressupõe o mal.
Porque Ser e Não-ser geram-se mutuamente.
O fácil e o difícil se complementam.
O longo e o curto de definem um ao outro.
O alto e o baixo convivem um com o outro.
A voz e o som casam-se um com outro.
O antes e o depois se seguem mutuamente.
Assim também o sábio:
Permanece na ação sem agir,
Ensina sem anda dizer.
A todos os seres que o procuram
Ele não se nega.
Ele cria, e ainda assim nada tem.
Age e não guarda coisa alguma.
Realizada a obra,
Não se apega a ela.
E,justamente por não se apegar,
Não é abandonado.
Tao-te King
sexta-feira, março 16, 2007
A importância das coisas simples
Ao longo de um existência de um modo genérico a experiência de viver vem participar de nossas vidas deixando indelével marca, longe de fazer proselitismo de qualquer sorte, apenas a luz do bom senso, então percebermos que tudo que é de mais simples na vida a vezes pouco nos diz, somos seres que ainda precisamos do contrapontos para percebermos a felicidade que existe em todo momento, aqui mesmo e agora.
Porque somos assim?
Porque é necessário perder, para entender?
Perder a saúde, ,perder os bens, perder os belos instantes da vida, se perder, estamos perdendo e não nos damos conta, como alguém na areia movediça, que gradualmente afunda, esperando ser salva a qualquer momento.Será?
O fato de estar vivo é algo sumamente importante e digno, o fato abrir os olhos e poder ver o mundo que aí está(ta certo que não é dos melhores, mas é o mundo que se tem e nele que você se torna o melhor de si ou o pior), sentir o calor do sol, poder olhar a Lua(embora a lua não tenha nada, nem vida, nada, mas serve para inspirações românticas, poético romance do vazio), a capacidade de sentir o vento e outras tantas sensações, o encontro com pessoas afins, será que nos damos conta que quando nos despedimos de alguém, podemos estar vendo aquela pessoa pela ultima vez? Fatalidade. Os mecanismos de condicionamento funcionam contra nós. Você já parou para pensar que na nossa vida tudo e absolutamente tudo é muito único? Você pode estar lendo este blog pela última vez(não é mau agouro, é fato, o que acontecerá no ultimo próximo segundo?) Mas estes prazeres nada nos dizem, porque cremos piamente que amanhã tudo estará igual, nossa percepção é muito lenta, amanhã nada será igual, embora tuas percepções digam que sim, a física quântica diz que não, amanhã nada será igual a hoje, este momento é único.Você não tem amanhã.Não planeje ser feliz amanhã, não existe espaço para isso, seja feliz agora.Apenas para esclarecer, não estou dizendo que não se deve fazer planos, deve-se saber como faze-los, sem apego, com a tranqüilidade de uma suave probabilidade e paz no coração, na vida real o script é perfeito mas atuação é improviso e talento. Onde envolve o ente humano, nada funciona exatamente como deveria funcionar, mas isto é absolutamente normal.Coisas da nossa imperfeição.
Devemos ser compassivos conosco mesmo, e resgatar a beleza do simples, ao contrário que se pensa céu ou inferno não são regiões geografias, são estados de consciência.
Que estado você vive?
Fique tranqüilo, respire a paz está presente neste momento.
Paz no coração e harmonia na alma
Fabiano.
Ao longo de um existência de um modo genérico a experiência de viver vem participar de nossas vidas deixando indelével marca, longe de fazer proselitismo de qualquer sorte, apenas a luz do bom senso, então percebermos que tudo que é de mais simples na vida a vezes pouco nos diz, somos seres que ainda precisamos do contrapontos para percebermos a felicidade que existe em todo momento, aqui mesmo e agora.
Porque somos assim?
Porque é necessário perder, para entender?
Perder a saúde, ,perder os bens, perder os belos instantes da vida, se perder, estamos perdendo e não nos damos conta, como alguém na areia movediça, que gradualmente afunda, esperando ser salva a qualquer momento.Será?
O fato de estar vivo é algo sumamente importante e digno, o fato abrir os olhos e poder ver o mundo que aí está(ta certo que não é dos melhores, mas é o mundo que se tem e nele que você se torna o melhor de si ou o pior), sentir o calor do sol, poder olhar a Lua(embora a lua não tenha nada, nem vida, nada, mas serve para inspirações românticas, poético romance do vazio), a capacidade de sentir o vento e outras tantas sensações, o encontro com pessoas afins, será que nos damos conta que quando nos despedimos de alguém, podemos estar vendo aquela pessoa pela ultima vez? Fatalidade. Os mecanismos de condicionamento funcionam contra nós. Você já parou para pensar que na nossa vida tudo e absolutamente tudo é muito único? Você pode estar lendo este blog pela última vez(não é mau agouro, é fato, o que acontecerá no ultimo próximo segundo?) Mas estes prazeres nada nos dizem, porque cremos piamente que amanhã tudo estará igual, nossa percepção é muito lenta, amanhã nada será igual, embora tuas percepções digam que sim, a física quântica diz que não, amanhã nada será igual a hoje, este momento é único.Você não tem amanhã.Não planeje ser feliz amanhã, não existe espaço para isso, seja feliz agora.Apenas para esclarecer, não estou dizendo que não se deve fazer planos, deve-se saber como faze-los, sem apego, com a tranqüilidade de uma suave probabilidade e paz no coração, na vida real o script é perfeito mas atuação é improviso e talento. Onde envolve o ente humano, nada funciona exatamente como deveria funcionar, mas isto é absolutamente normal.Coisas da nossa imperfeição.
Devemos ser compassivos conosco mesmo, e resgatar a beleza do simples, ao contrário que se pensa céu ou inferno não são regiões geografias, são estados de consciência.
Que estado você vive?
Fique tranqüilo, respire a paz está presente neste momento.
Paz no coração e harmonia na alma
Fabiano.
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