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segunda-feira, março 26, 2007

Um Monstro.

Era uma vez agora, nos tempos atuais, em plena era hodierna, um certo Monstro, que vivia na cidade a luz do dia, a sombra da noite, objetivamente não se escondia, mas sempre permanecia oculto, velado, apenas algumas poucas vitimas que sabiam efetivamente de sua existência, pelas marcas deixadas em si eternas feridas, para grande multidão o monstro não existia, aliás como é de praxe, para as massas, nada de muito importante ou irrelevante existe, seja bom ou mal.
O Monstro era tranqüilo, mui raramente se alterava gostava de coisas simples e comuns, caminhava pelas ruas calmo, quase inabalável, tinha um olhar acurado e uma boca com dentes afiados, mas de um modo generalizado evitava as pessoas, aos poucos sortudos ou azarados que cruzavam seu caminho e tentavam a aproximação as vezes retrucava com um sorriso irônico seguido de uma unhada afiada, sim tinha garras grandes, fortes e poderosas e suas unhas eram navalhas afiadíssimas!
Quando o monstro passava pela rua, as pessoas comentavam a boca pequena, olhe o Monstro mas não se desviavam de seu caminho, porém o Monstro não queria atenção, queria ser invisível, não gostava da atenção das pessoas as quais considerava essencialmente idênticas, a exceção é Ser Monstro,é Ser Espécime, preferia a solidão, a quietude, para o Monstro as pessoas eram entediantes alimentos a grande maioria, outras tantas tinham seu papel limitado de uma vida limitada, pelas grandes de sua mente, o monstro as devorava a todas, lentamente saboreava até o ultimo suspiro.
Os hábitos alimentares do Monstro eram curiosos, por dias se alimentava de coisas vindas da sarjeta, do lixo humano mesmo, mas outros dias alimentava-se de néctar, de manjar dos Deuses, de flores delicadas e do perfume da vida, da doce harmonia de existir. No entanto, ele reagia com a mesma naturalidade para ambas, existia uma certa equanimidade em seu intimo, nobreza ou baixeza ?
As pessoas temem o Monstro, temem ser caça, temem serem vítimas. Mas, nosso Monstro tem sensibilidade, aprecia a sofisticação, em paralelo adora o grosseiro, como tudo isso Advém do humano ora admira as estrelas e o universo, outrora o abismo e lama densa, sabe usufruir de ambos, mas o Monstro entende o que abunda é lama, universo e estrelas são longínquos poucos e raros. A erro em saber usufruir do pior e do melhor?Ser tão igual e imensamente diferente? Ser tudo ao mesmo tempo nada?
Mas conta a lenda que nem sempre fora assim, sim, nem sempre foi um Monstro, mas isto já uma outra história, e esta perto da hora do jantar.

Meu melhor e meu Pior para todos.
Fraternal Abraço.
Fabiano.

4 comentários:

Anônimo disse...

BEM LUIS FABIANO CONSIDERANDO O TERMO PROPOSTO MONSTRO ACHO QUE SE ENQUADRA PERFEITAMENTE COM VC QUE ME PARECE UMA PESSOA COMPLETAMENTE PERDIDA NAS AÇÕES DO CAMPO SENTIMENTAL,NAO SEI O QUE VC PROCURA MAS ACHO QUE SER UM MONSTRO DEPENDE DO ANGULO EM QUE SE ANALISA,E VC DEVERIA REVER DE PERTO TEUS CONCEITOS ANTES DE EXPOR CERTOS TEMAS A SEREM ANALISADOS.TODOS TEMOS UM POUCO DE MONSTRO POR DENTRO MAS VC É DOS SEM CORAÇÃO O QUE CONSIDERALVEMENTE VEM A SER O PIOR DELES.ACHO QUE VC DEVERIA VER AS COISAS DE FORMA MAIS POÉTICA MEU AMIGO E CUIDAR CM NUNCA DEVEMOS MAGOAR PESSOAS QUE NOS SÃO TÀO CARAS!

Anônimo disse...

Prezado anônimo(a).
Obrigado pelas belas e sensíveis colocações,me sinto honrado.Mas sabes muito bem que sentimos o exterior, relações e emoções, de acordo com o que carregamos no intimo, e logicamente somente um monstro reconhece outro.Obrigado amigo(a) tens toda razão.Tua piedade é a dimensão exata de uma das ilusões que vc vive.Leia as outras postagens irá fazer bem para vc.E por favor, na proxima vez indetifique-se fica mais nobre.

Luís Fabiano.

Anônimo disse...

"O grande e o pequeno só existem, quando vistos por uma consciência limitada." - Helena Petrovna Blavatsky

Então pergunto: Quem é o monstro realmente?

Sheela

Anônimo disse...

"Os tolos observam o mundo como quem olha através de uma janela; Os sábios observam o mundo como quem olha para o espelho."


Sheela