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domingo, junho 23, 2019

Asfixia Erótica?


Humm
interessante...

segunda-feira, junho 17, 2019

Poesia Fotográfica daquelas


A nova 
esfinge



Amanhecer descalço com gosto de chumbo e uma puta remelenta Depois da chuva God!




As portas do inferno estão abertas
Noites derretidas
Vestiram o dia
Minha cabeça dói
Não sei onde estou, merda
Tateio meu cu para saber se fui comido
Parece estar tudo bem

Olho para lado esquerdo
Uma estranha em estado de coma
Me olha com olhar vesgo
Roncando como uma porca

Estamos pelados e sujos
Meu pau esta duro como uma estaca
Olho para bicos do seio e eles tem pelos
Sinto vontade de chupa-los assim mesmo e tomar whisky
Escapar daquela merda toda por um segundo
Fico mexendo no pau
Uma punheta matinal tranquila
Cuspe e um dedo no cu

E tudo está lindo
Cheiro de porra e poesia no ar
Me arrependo outra vez?
Não
Mas estou ficando velho
As medidas sem prévias
Alfinetam angustia no coração
Fazendo certezas bailarem

Pelas vidraças sujas
A chuva cai desmaiada
E a saudade faz
Sua cena

Olho a vesga
Olho o vidro
Olho minhas frestas tantas
Enquanto a baba escorre ao meu lado
Eu preciso levantar
Coragem
Coragem

L.F

sexta-feira, junho 14, 2019

Poesia Gif Fotográfica


" Eu acredito em
Amor & Putaria
putaria e amor ".  

Rogério Skaylab - Um mestre



Navalhadas Curtas: Dia dos Namorados 2




A maldita memória insiste em vomitar em doses homeopáticas as minhas tragédias pessoais. A pena digital mais uma vez se ergue triunfando do alto do abismo e belisca a bunda do diabo.
O dia 12 chegou, com ele todas as expectativas possíveis inatingíveis.
Nesta época eu estava casado com a Lucia.

Ela era legal, fazia coisas bacanas para me agradar, fazia outras tantas coisas que eu achava uma merda. Lucia era foda, tinha personalidade forte.
Lembro que nesta época eu ainda tinha algumas emoções mais comuns aos humanos.
Fazia parte de meus sentimentos ciúmes e sentimento de posse.
Lucia era mais velha que eu, tipo mais de vinte anos.
Nossas esperanças e expectativas nunca foram as mesmas. Noivei e casei totalmente sem pensar, apenas fiz porque parecia uma boa ideia.

Neste dia maldito, ela iria fazer algo, mas cá entre nós: eu nunca achei essa data importante, assim como não acho o dia meu aniversario também...é uma data e só.
Chego em casa cansado do trabalho, o chão repleto de caminho de rosas...fiquei olhando achando que era uma macumba sai lá...mas entendi logo, segui o caminho até o quarto, e la estava Lucia de lingerie vermelha e de quatro na cama.
Entendi tudo, mesmo aquele lindo cu de quatro eu não sentia a menor vontade de fuder naquele momento. Sou assim, eu precisava descansar um pouco beber algo para relaxar, talvez tomar um banho e bem, mas Lucia era cheia de intensões e tesões, eu teria que fude-la naquele momento para não quebrar o protocolo que ela estabeleceu...

Ela me olha de 4 e diz: Vem amor, vem comer a tua Lucinha olha como ela ta pra vc.
Era o clichê autentico da vida.
Fui baixando as calças e o pau teve que ficar duro, bati com a piroca na bunda dela e nosso dia dos namorados começou. A imensa buceta dela estava bem melada e então de certa forma me entusiasmei, entrei fundo na buceta fazendo bons movimentos, me sentia um campeão.
Então porque não inovar?

Eu digo: amor dia dos namorados vamos no cuzinho?!
Ela responde: sim, mas vai devagarinho tá?
Sim eu respondo.

Tiro o pau da buceta, com um carinho vou passando o caldo da buceta no cu dela, ela esta relaxada e parece feliz o dia dos namorados esta funcionando. Era um vitorioso.
Então encosto a cabeça do pau na “boca da argola” o olho negro de deus vai se abrindo lentamente e ate que estava gostoso, ela diz:

-Não vai muito fundo tá amor?
-Fica tranquila eu nem tenho pau para ir fundo em nada.

Então tudo corria bem, estamos como anjos vomitados por deus em céu gozo e amor. Então eu fui fundo, o mais fundo que pude, fui estocando gostoso ela dizia: para amor, para...

Ta doendo? Eu pergunto.
-Não amor...mas não vai mais fundo.

Então eu era uma locomotiva feita de prazer, movido a lenha e fui socando, socando então ela contrai o cu de uma maneira única, e eu gozo e ela também....sinto a porra fluir para o túnel dela.

Então num acesso de felicidade tiro o pau rápido do cu e então a poesia se fez verbo, do cu daquela moça saiu a famosa “chocolatada”, uma mistura de porra e merda, uma merda clarinha que jorrou por cima de mim, na cama, nas pernas dela no chão...acompanhado de muitos peidos ruidosos...ela explodiu coco e fedor...tinha merda para todos os lados que vc olhasse.

Eu não me contenho e começo a gargalhar...muito e digo pra ela: Feliz dia dos namorados.

L.F

Tem mais.


domingo, junho 09, 2019

Navalhadas Curtas: Aquele dia...




Ter boa memória é foda.
Lembro de coisas que não gostaria de lembrar, depois de oito casamentos ainda tenho pesadelos terríveis, por isso não casei mais.
Marisa não foi um casamento.

Acordo pela manhã, Marisa parecia atacada, mas Marisa sempre parecia estar atacada algo, como se tivesse um cancro no cu. Cheguei a gostar de Marisa em algum momento, mas depois virou nada.

Então meu telefone toca, o celular em uma manhã de sábado, atendo:

-Alô...
-É tu delicia? Nossa que bom que consegui falar contigo delicia...
-Mas quem é ?
-E a Lucia, gostoso tesudo a Lucinha...
-Que Lucia?
Marisa me olha com muita raiva.
-Lucia, cara a Lucinha xexequinha doce...que tu sempre disse, que minha buceta é açucarada
Marisa: Com quem ta falando ai cara?
-Com a Lucia...
-Que Lucia?
-Ela me disse que tem a xexequinha doce mas não sei se é verdade
Porra, Fabiano estas tuas vagabundas ligando a essa hora da manha... vai la fuder essa xeca doce  vai...

Eu não tava entendendo quem era e não estava entendo a Marisa também... mas que porra, me irritei e decidi falar com a Lucia.

-Então vamos rever essa xexequinha doce?

Marisa me atira um ferro de passar, como você pode ver tenho ótima lembrança dos dia dos namorados.

L.F

ps:Vou narrar algumas essas semana, mas não se engane é puro desastre.


quarta-feira, junho 05, 2019

Poesias de Junho

Adoro



Que fazer com a maldita agonia?



Que fazer com a maldita agonia?


Acordar em noites de pesadelos
Entre vagas famintas
E ânsia
Que fazer?
Que fazer com a porra do peito
Doendo
Com alívios de espasmos estão longe
Mais bebida como o veneno lento
Impregnando as veias e a alma

Que fazer com esta agonia filho da puta?
Transforma-la em literatura?
Em merda?
Ou aplicar o golpe fatal?
Sempre é uma saída
E isso me acalma.

Mas a agonia está ali
Como uma briga de tigres raivosos no peito
Consumindo
Consumindo
Rasgando
Que fazer com essa merda?

Onde o despejo das chamas
Recaem
Queimando abandono
Onde pontes fecundas
Beijam a outra margem
Cheias de esperança

Assim como um ato de fé
Aquietando marés
Enquanto a barragem se rompe
Na vazante
E o alivio nosso
Hoje e sempre.

L.F

segunda-feira, junho 03, 2019

Poesia de Junho


A Moldura
as vezes 
é melhor 
que 
o Quadro


domingo, maio 26, 2019

Poesia Fotográfica Maio




Rei das Bucetas – A Buceta Dourada





Acordo de madrugada, sobressaltado, não sei onde estou o álcool fazendo efeito ainda whisk, Rum e gelo. Geralmente acordo me engasgando com o vomito ou refluxo que vem me visitar.

Tudo certo, dou umas boas tossidas e o afogado está salvo novamente. Creio que não morrerei assim tão fácil como rock in roll.
Levanto da cama, olho a janela, a note de sábado forte nas ruas de Pelotas. O bar está fechado, mas carros estacionados tocam uma musica horrível, pessoas bebem e gritam e fazem o som dos infernos. Nada como estar em casa.

Vou até a cozinha tomo água, enquanto um verme dentro de minha alma fica se retorcendo implorando a voraz rua...puta que pariu, os deuses malditos assobiam e vou, sempre fui assim levado por desvios.

Não perco tempo pensando em certo e errado. Isso geralmente não significa nada quando se quer algo, quando a porra do desejo diz pra você- foda-se o bom senso, foda-se a moral, foda-se o mundo, fodam-se todos.

Visto uma roupa qualquer, camiseta preta e jeans meu uniforme, em segundos estou dentro do carro e claro, percorro as sujas ruas de Pelotas, as nada receptivas ruas, babadas de visgo e sangue, drogas e diversão.

Muita gente na rua, e eu não sei exatamente o que procuro. Uma buceta? Um cu ? A sarjeta iluminada? Não sei, deixo a coisa toda fluir.
Cheiro de umidade da rua um cheiro dormido, um cheiro de cu sujo com um pouco de suor, muco e sebo. Um paladar para os fortes, sinceramente gosto de um cu sujo, gosto de uma buceta que esteja mijada de um dia todo, são poesias, lembra tanto o que não somos.

Ruas do porto já não são mais como as mesmas, aquela hora, crackeiros nos cantos escuros, iluminados pelo cachimbo, sigo andando. Então lembro de um velho poema, daqueles autores malditos que amo: uma buceta esguia, guia teu caminho

A buceta repleta de carinho
Beija com os lábios grandes
E sua marca é um caminho de lesma
Deita entre elas
E bebe do seu sumo

Começo a rir sozinho, percebo como sou abobado, lembrando poemas que ninguém conhece. Então cansado de rodar pela cidade, decido ir visitar a única que alma que fica acordada a madrugada toda em sua caverna: o Sr Antônio o Rei das Bucetas, meu padrasto por adoção.

Chego no Bar, o pagode daqueles que odeio sempre ta tocando, e nada de som mecânico, é um pessoal tocando pagode e tomando cachaça, seja  a hora que for na madrugada.

Sentando em uma das mesa, o velho senhor vestido de branco e o dono da porra toda.
Desço do carro, o pagode animado segue, uns poucos casais dançam bêbados e felizes, o Rei aponta um lugar vago em sua mesa. Me sento, ele fica me olhando, com um olhar questionador. Fico ali, procurando uma bunda bonita para olhar, sou assim, as vezes nada acontece, mas outras sabem como é.

-Filho, que tu faz a essa hora aqui?

-Acordei e não sabia o que fazer... não tinha de interessante vim aqui.

Como se adivinhasse meus pensamentos o Rei sorri:

-Tais a procura da buceta dourada não é?

Lembrei que já fui casado com uma loira, e depois comi varias outras loiras, todas tinham a buceta com pentelhos loiros, lábios pequenos e rosado e claro, tinham irritação da minha porra. 

Não sei porque isso acontecia, eram alérgicas a minha porra, todas elas. Até pensei que talvez eu tivesse alguma pereba no pau, mas não era alergia mesmo. Uma das ultimas fodia comigo e imediatamente ia lavar a buceta, eu achava estanho, mas vai saber?

-Sabe Rei creio que sim...aquela buceta que seria a buceta das bucetas! Aquela buceta que se come e todo o desejo desaparece, sempre pensei nisso, minha procura foi essa...mas isso não existe né?

-Não filho isso não existe, porque não é assim que funciona, a coisa não parte de uma mulher rara, de uma pessoa especial...parte daquilo que doamos a quem gostamos, amamos etc...tudo parte de ti.

Tenho sérios problemas com o amor.
É tema que sempre me dói significativamente. Eu apostei minha vida em amor ou amores errados, eu apostei tudo para ter uma felicidade comum a todos, tipo, cachorro, filhos e uma casa de boa e ali viver e nunca deu certo...nunca mesmo. 
Tudo bem, eu relaxei e passei a viver diferente.

-Eu entendo Rei, mas isso é complexo de entender.
-É simples filho, a mulher da tua escolha tu entregas o teu prazer, teu carinho, e faz tudo para que seja plenificada por ti, pelo teu melhor. Que mais se precisa?

O Rei gargalha alto em uma madrugada suja, dizem que ele é uma entidade, mas ele bebe comigo e gargalha e todos olham.

A cachaça chega na mesa, e sinceramente não quero filosofar, esse papo todo não preenche o vazio, não mesmo. Tomei a cachaça e me deixei entorpecer.

Acordei em casa, não sei exatamente como vim dirigindo, mas acho que deu certo, você esta vivo e eu também.

L.F.


segunda-feira, maio 20, 2019

domingo, maio 12, 2019

Por onde anda aquela mulher



Por onde anda aquela mulher

Meu pensamento se perde
Revirando as frestas do passado
A procura dela
Meu pensamento deseja o que não mais se pode ter
Tudo muda
Eu mudo
Ela mudou
Por onde ela anda?

Aquela que enfrentava manhãs frias
Com brilho nos olhos
E fome de viver
Aquela que cuidava de filhos e marido e do marido alcoólatra?
Onde?

Que não perdia o horizonte
Que nadava contra correntezas
E mantinha por sua natureza
Um sorriso desafiador dos conflitos...
Sorriso insistente
Inquebrável certeza de vencer
Cheio de carinho e amor...
Por onde andas?

Aquela que as respostas nunca estavam terminadas
Que enfrentava uma jornada tripla de trabalho
E ainda tinha forças para ajudar outros...
Aquela que enfrentou doenças
Dores
Desemprego
E exploração...

Passava por isso como um trator silencioso...
E hoje?
Hoje vejo uma outra mulher
Uma mulher que não queria ver...
Mulher estranha
Frágil por um fio na linha da depressão
Incerta de tudo que lhe cerca
De um brilho esmaecido
De certezas esquecidas
De dúvidas e duvidas tantas

Por onde andas?
Golpes outros terminam por nos dobrar?
Não trocarás socos contra as ondas contrarias?
Não.
Nem farás força para estar em pé...
Meu pensamento se perde sim
Queria o que não se pode ter
Que voltasses...
Volta...
Volta no vento por favor...
Meu coração tem sede de ti
Mas essa é uma resposta que ainda temos

Te quero viva
Como a fé feita de fogo
Lutando no presente
Como a nova página que se vira
Serena no destino...
E uma nova história que começa
Vem...

Vamos começar uma nova historia
Não sei o quanto isso significa para ti
Mas eu estou aqui
As marés contrarias aguardam todos
Ainda não sei por onde andas
Mas sei que vou te achar.

L.F

quarta-feira, maio 01, 2019

Calcinha


CALCINHA


Ela larga a peça
Displicente como uma bebida jogada
E tudo que parece tão simples
Mas
O tempo mostra fissuras
Um cheiro do espanto
Volvendo ao braço do tempo
Rasgando o espaço
Do banheiro
A buceta
Sua história
As marcas do corrimento
lembranças de sua infecção
em meu coração de flagelo
Como doce
verme de desejo
saqueando o meu coração

Ela abre a buceta delicadamente
Os lábios sujos e melados narram
a noite
os homens
as mulheres que esteve

O silencio é lindo
Como uma Beethoven surdo
Porra  lentamente escorre por entre suas pernas entreabertas
Ali
A poesia do demônio
Do amor
Da doença

Ela nunca foi tão linda hoje e sempre
Enquanto fuma e 
Fica me olhando sorrindo
Ela é o que é
Sua verdade entorna
Luz tênue do chão
E meu abraço a espera
sem nenhum porque.

L.F



segunda-feira, abril 29, 2019

Poesia Fotografica 69

O amor e suas
inúmeras facetas...


domingo, abril 28, 2019

Uma piroca em mil e uma pirocas




Ela entrava no carro
Com o peso da noite em si
Bebidas, inquietação, drogas e uma minissaia curta
Espécie de pai, filho e espirito santo as avessas
Por sete minutos nada é dito
Ela apenas cruza as pernas
Já sei o final

Não tínhamos nada pra falar... Nunca tivemos
Olhar as pernas dela, era um templo
Imaginar que aquilo era o melhor possível
Que talvez houvesse algo muito melhor que uma buceta acima
Só por isso já valia pena

Mas a realidade desfaz tudo
Coloca os pinguins em marcha
Avança o dente do tubarão
Então ela abre as pernas
Fixa os olhos em mim...
Deixando a mão acariciando
A buceta molhada
Tira de lá e coloca os dedos em minha boca
Gosto ácido, como gosto
Mijo e excitação
A seiva vaginal floresce

Vamos para um lugar qualquer...
Trepamos como locomotivas a vapor
Sem assunto, sem tema, sem emoção, sem nada
O silencio é asfixiante
Vida afivelada em dobras mudas
Respiração apressada como a espera do ultimo suspiro
Ela bebe toda a porra que consegue engolir
E agora quer ir embora...
Aquilo durou o que ? 45 minutos?
Também não quero dizer nada
Somos estranhos que trepam
Numa fronteira sem medo

Ela desce do carro
Caminha languida se afastando
Um eco que jamais existiu
Penso: será que ela existe?
Isso não é importante

Gostaria de ter ejaculado
Por todos os meus orifícios
Boca, ouvidos, nariz, pau e cu...
Para que ela se afogasse em mim
A naufraga na porra de um boneco sebento
Não precisamos considerar um ao outro
Não há cobranças ou reclamações
O lixo carinhoso reclama piedade
Rompendo mordaças triviais
É isso...
Sou apenas uma piroca e ela uma buceta.

L.F

quarta-feira, abril 24, 2019

Elvis Presley - Bridge Over Troubled Water (legendado)


Você chegou aqui,
agora respira fundo, abre o coração 
antes de assistir
____________________

Agora vc tá pronto
aperta o play.




segunda-feira, abril 22, 2019

Poesia Fotografia Abr 11231223

As vezes deixamos
marcas nas pessoas
que jamais
saem

não?

domingo, abril 21, 2019

O Rei das Bucetas – Fuder, gozar e dar




O Rei das Bucetas – Fuder, gozar e dar

Qualquer semelhança com algum nome de filme, foi casual. Foi porra nenhuma sou assim, um obstinado fudedor da existência. Vivo a intensidade do que existe e o que a vida me da ou tira, no seu tempo na sua realidade entre a merda e a vigília de um dia melhor.

Enfadado do meu dia, já havia coçado os culhões um bom tempo, depois de tantas atividades que me envolvo. Servi um com copo de whisk e tomei devagar como se o filho da puta de deus tivesse mijado naquele copo. Já tomou o mijo de um anjo? Deveria anjos não tem em buceta ou pau, então...

Jogado no sofá de cueca, fico lembrando de Jussara, porra a nega Jussara. Tinha as maiores tetas deste planeta, com uma personalidade explosiva, e não tinha nenhuma paciência comigo. Mas quem tem? Sou exatamente isso que digo e escrevo, um ser que se deixa perder. Lembrando da imensa buceta peluda dela, ela tem muito orgulho daquela mata cerrada, com lábios rosados, e uma abertura gulosa. Ela empurrava minha cabeça entre as pernas dela, o cheiro dos pelos ásperos, cheiro de mijada, buceta quente, um pouco de sujeira e uma secreção branca que estava sempre escorrendo dela, ela diz ser tesão. Ela enfiava a mão dentro da calcinha, com o dedo dentro da buceta e trazia ate a sua boca e provava as vezes me da dava um pouco. Jussara é um espécime raro, nega como a noite muito escura e feita de desejo de inicio a fim. Louca como a vida, gosto assim, nunca quis as mulheres normais.

Meu pau duro, fiquei batendo uma punheta leve, sou muito melado, como é bom deixar as memorias fluírem. Fiquei com vontade de ver Jussara. Estava com preguiça e bêbado levemente. Foda-se, coloquei uma bermuda, uma camiseta e uns tênis, rumei para o Navegantes.
Onde acharia essa louca?

É claro no bar do Rei das Bucetas. Sim o bar existe. A noite está linda, a porra da lua que não tem nada la, estava linda e iluminava meus caminhos, Navegantes as duas da manhã é o paraíso fantástico dos medos e imaginações.

Estaciono frente ao Bar, o se segue é o que sempre esta acontecendo la, um pagode de terceira categoria, cachaça, bêbados e mulheres da localidade. Então eu pergunto poderia ser melhor? Não tenho certeza que deus nem sabe da existência de local, que bom né.

O cheiro de esgoto, bar lotado e transeuntes me olhando estranho, to acostumando. Meu olhar vaga o espaço a procura de Jussara, agora eu estava pensando que eu queria com ela mesmo? Fuder? Olhar? Beijar? Não sei, talvez apenas ve-la. O pagode segue forte, chego ao balcão que é na verdade uma tabua corrida sobre madeira, peço a cachaça da casa. Sim tem cachaça de barril muito boa. Eu já estava mais pra la que pra cá, então estava a prestes a ligar o foda-se geral, o que me torna uma risco a mim e aos outros.

Então sinto uma mão forte sobre meu ombro esquerdo, viro pra trás, ela o Sr João, o Rei das Bucetas. Minha alegria de encontra-lo novamente, me senti um filho prodigo do inferno. Ele continuava o mesmo. Vestia branco impecável, sua bengala branca, a faca na cintura e o sorriso pleno de dentes brancos. Porra que idade ele tem ?não sei, é amigo a mais de 10 anos.

-Filho meu, que faz aqui depois de tanto tempo? Tu desapareceu Fabiano.
-Sim é verdade, minha vida louca sabes como é Pai, mas a gente saudade das nossas origens, da onde a gente veio e claro da buceta da Jussara.

Rei da Bucetas gargalha a plenos pulmões. As pessoas la o respeitam muito, mas não é o meu caso, ninguém me respeita. Alguém oferece uma mesa para o Rei das Bucetas, e sentamos junto. Ele me interroga:

-Filho não te cansa demais, as moças precisam de carinhos, precisam de um homem bom não apenas na cama, alguém que olhe para ela com os olhos o coração e o desejo.

Nisso as duas mulheres dele se aproximam e ficam próxima e uma senta ao seu colo. Ele continua o mesmo, as mulheres caem por ele, dizem que ele as satisfaz sempre e muito mesmo com mais de 65 anos. Meu pai é foda.

Eu respondo:

-Eu tento, mas tenho trabalhando demais, e a vida as vezes se complica um pouco, não tem o que fazer...eu vivo.
-Sei como é filho, mas te cuida, o amor é importante e fuder também.
-Sim pai, mas falando nisso cadê a Ju?

Ele gargalha novamente como se eu tivesse contato uma piada, alguém nos serve mais um copo de cachaça. Me sinto tonto. E então ele responde:

-Jussara se casou Fabiano... ela encontrou um cara ai, que a tratou com carinho, então um dia ela veio a mim, pediu minha benção e disse que iria te esquecer porque tu é do jeito que é, ela queria que tu fosse diferente.

Eu disse pra ela que nunca ninguém te mudaria, tu é uma alma velha e um teimoso filho da puta. Ela riu e disse: então vou esquecer ele Pai, vou casar com o Romeu.
E assim foi filho, ela ta casada, mas uma coisa eu digo, ela te quer ainda... seu sei.

Fiquei olhando pra ele, eu não a procuraria mais, talvez melhor assim, estes são os caminhos da vida. Pensei que fuderia mas não.

Então o rei me aponta uma negra que estava próximo ao balcão. Ela vem até nós e fica em pé me olhando, ele diz apenas: filho um homem de verdade, sabe como tratar a qualquer mulher e fazê-la gozar como nunca e este será o pote da felicidade de vocês.
Foi embora e eu fiquei ali com a Monique, ela sorri pra mim.

L.F


sábado, abril 20, 2019

POLIJESUS ?


E ai Leo da Vinci  ?