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domingo, novembro 16, 2014

Eu pelado, fotos pornográficas e uma dose de insanidade...



Eu pelado, fotos pornográficas e uma dose de insanidade...

Por vezes você precisa tomar uma decisão...ou atacar com fúria, ou deixar assim mesmo...sou assim, não costumo decidir nada, deixo que as ocultas veias do caminho me guiem, como uma lamina cega e afiada... como as aguas das valetas, como um corrimão sem fim ao longo das vísceras existenciais.

Sempre dizem pra mim que isso é uma falácia, mas a verdade que eu Fabiano, sou péssimo tomando decisões, então que alguém as tome por mim. Você quer saber como é vivo? Simples, o mais simples possível, gosto de mulheres, bebidas, sexo e dos vícios da alma... arte, sim arte é um vício também...

O tempo está uma merda, chove lá fora, cheiro forte de umidade e cachorro molhado no ar, e eu estou ai, tentando me acostumar com o novo andar de minha vida. Tantas novidades são um enfado. Um novo horário de trabalho, que me dá algumas vantagens, porem acaba com a minha mente, com minha capacidade de pensar pela manhã, não consigo pensar agora, apenas trabalho e trabalho, preciso de grana assim como você. Quem não é a puta da existência?

A noitinha o corpo está cansado demais, a mente cheia de nada. Preciso descansar para dar vazão ao meu pior ou melhor... ai é com você a decisão. O que é virtude para um, é algo terrível para outro. Gosto desta dicotomia, não espero ser a mesma coisa.

Estou olhando pela janela do Ap, a noite molhada chegando, gosto de olhar as ruas assim, refletindo o brilho das luzes... talvez seja o meu momento de poesia, o asfalto é o céu escuro, o reflexo nas poças d’água as estrelas caídas, à espera das esperanças sem asas...a espera talvez de você.
Olhar isso me emociona, existem tantas coisas ocorrendo ao mesmo tempo, e entre tantas acabo sentindo saudade de mim mesmo... você já sentiu saudade de si?

Então me vem a sede de riscos... tudo precisa começar de algum jeito. Se tua vida não tá uma festa, vou te dar um conselho de graça: vamos beber algo? Esqueça Deus, espíritos, religião e toda essa carga densa capaz de tornar o seres fracos e medrosos do amanhã... é preciso olhar para a vida despido de ilusões. Você já se despiu das tuas ilusões hoje?

Fui até o banheiro, dei uma longa mijada, dei uma mexida no bicho, ele dá uma crescida na minha mão. Me sinto um animal, gosto do meu pau.
Então fui até a cozinha abro uma garrafa virgem de rum. Ela brilha como uma puta na esquina, o amor possível ao ser humano. Pego meu copo de uísque coloco três pedras de gelo, e sirvo uma dose caprichada, capaz de derrubar um mamute. Isso me faz bem...o primeiro gole é como lamber uma buceta desconhecida pela primeira vez, a primeira tragada...a primeira vez sabem do que estou falando? Os grandes lábios entre-abertos, molhados e quentes, o clitóris durinho pedido uma sugada...sim, o rum me deixa melhor. Cheio de tesão.

Minha cabeça então se incende, é como se tudo a minha volta se transformasse em chamas, agora eu torno a olhar pela janela... sem dúvida as ruas estão melhores... a chuva se transforma em lagrimas quentes de alguma puta perdida do céu... as ruas me chamam com uma voz oculta, um grito, um sussurro, a sedução.

Começo a ver putarias na internet.
Uma boa sensação me invade...tudo está diferente. Começo a pensar em um milhão de putas possíveis... onde teria uma festa acontecendo na segunda-feira? Quem gostaria de fuder até morrer agora? Isso sim...boa morte.
As mulheres da internet parecem todas ótimas. Me sinto satisfeito assim, não preciso de mais nada. Então o celular toca como a esperança do diabo, não conheço o número:

-Alooo
-Fabiano?
-Não...aqui é o Fabiano...

Uma voz feminina macia como uma calcinha de algodão do outro lado, quem seria?

-Oi lindão... como tu estas?
-Ai...obrigado, to legal...mas aí quem é?
-Fabiano tu já esqueceu de mim?

Detesto enigmas...quando bebo minha memória fica alterada, mas não sempre. 
As vezes não quero lembrar de nada mesmo.

-Ai, eu tenho dificuldades de lembrar...ajuda ai...
-Não vou dizer não...quem sabe tu não vem me visitar e descobre hein?
-Te visitar? Se for um assalto ou coisa assim...violência ...essas merdas que acontecem com as pessoas?
-Que pessoas?
-Todas...
-Tu não eras cagão assim... Fabiano...vem, tu vais gostar...

Dou um golaço no rum, eu acabara de ligar o foda-se... quando ligo o foda-se faço merda...e tenho orgulho disso...então foda-se.

-Tudo bem, diz ai onde é...

Ela me passa o endereço e curiosamente é no centro, hoje eu não me deslocaria para as periferias como de costume.

-Te espero Fabiano...beijo.

Desligamos, sentia meu corpo pegando fogo, como se o diabo resolvesse habitar as minhas tripas, as minhas bolas e o pau...
Coloco uma camiseta e jeans e já era...me dirijo para o local, não penso em nada, melhor não pensar muito...afinal que poderia acontecer?
Subo três andares bato a porta, quando ela abre, é uma velha amiga Jerusa...coroa safada, puta, louca e chapada...agora eu entendia tudo, a amiga dela que ligou, eu não conhecia aquela voz...puta que pariu uma boa surpresa...me sentia em casa:

-Porra Jerusa quanto mistério...
-Amor eu tinha que fazer isso...tu és movido por isso cara...

Eu a abraço forte e minhas mãos se direcionam para bunda o seu forte... a amiga dela está sentada no sofá tem um ar de riso demoníaco...não confio naquele olhar. Beijo a boca de Jerusa... não preciso dizer nada, minhas preces foram ouvidas ou cara do outro lado ouviu...enfio minha língua na boca dela... uma boca que cheira a uísque e desejos... embora as pessoas não saibam, mas as mulheres exalam desejo de sexo pela boca... estou afim agora...quero show...quero putaria rasgada, sou o cão feroz...e quero cadelas no cio...

Jerusa veste um vestido...está sem calcinha ou sutiã...sua amiga com uma saia curta e blusa preta, ela tem as pernas entreabertas onde se vê um calcinha azul...calcinha azul mexe comigo... adoro calcinha azul.

-Qual é o nome dela Jerusa?
-Marcinha...e é putinha e bi e sem frescuras... Marcinha é o sonho de qualquer homem...ou mulher...

Não perco tempo, me dispo...meu pau está duro como o Everest e tão quente quanto um vulcão... começo a me esfregar em Jerusa... Marcinha olha, sorria como um anjo do mal... em pé encaixo meu pau na  buceta de Jerusa... sem penetra-la... apenas ali esfregando entre os grandes lábios... sentindo seu grelo ficando grande... e tudo muito molhado exalando cheiros de prazer... nossas porras se misturando, estamos apenas nos esquentando...

Marcinha, agora tem as pernas abertas e acaricia a buceta por cima da calcinha azul fio dental, ela gosta da função. Não existem palavras, apenas a música de Sade e três filhos da puta querendo fuder muito. Não preciso de mais nada. Jerusa vai se deitando no sofá ao lado de Marcinha, está agora tem um dos seios para fora, expondo um bico duro e rosado...me sinto ótimo, o sultão fodão . Jerusa abre as pernas expondo um buceta raspada, molhada, não perco tempo minha língua mergulha nela, minha língua vai até o cu e vai subindo até o grelo... ali me demoro, começo a chupa-lo com força...quero expor aquele grelo como se deve...vou lambendo ao derredor...que mulher não gosta que lambam a buceta e chupem o grelo... Estou insano...Marcinha agora se masturba com força, todos gememos...é nossa sinfonia linda dos pecadores sem perdão...quero fude-las quero ser fudido por ela...quero absolutamente tudo. 

Enfio dois dedos agora na buceta de Marcinha...e meu pau vai fundo em Jerusa...gememos e gememos, caralho do mundo, vida filho da puta, cadelas estelares... a vida é sensacional...eu poderia ter um ataque cardíaco agora... eu gritava ao céu...mate-me deus...mate-me seu porra! Eu o verme sebento deslizando para dentro destas putas, eu o lobo, o mostro, o cavalo louco e a fúria...ficamos nisso um bom tempo, até que não aguentei mais e gozei como um rei, muita porra. Gozo sempre porra abundante.

Quando gozo assim fico meio desfalecido...Jerusa gozou e Marcinha sorria normalmente, sexo pra ela é algo normal como beber agua...parece não pirar com nada. Nos acomodamos e fiquei ali...meio desmaiado, preguiça me invade, adormeço brevemente.

Quando acordo a Marcinha, está pelada e tem uma câmera nas mãos, está tirando fotos minhas, Jerusa está no sofá...e se masturba, Marcinha não para de tirar fotos... então percebo o tamanho da merda. Minhas mãos estão amarradas ou melhor algemadas.

-Alguém tira essa porra de mim...
-Fale direito escravo de merda – grita Marcinha...

Bingo... ali estava o preço daquela foda. Não sou de esquentar a cabeça, não gostava de estar preso. As putas riam de mim... então elas derramaram uísque no meu corpo... eu não planejava fazer nada, afinal que condições eu estava? Pelado, bêbado e de mãos amarradas...ela relaxar porque doeria menos.

Elas riam safadas, debochavam de mim...e nem em sonho pareciam mais aquelas mulheres repletas de putaria de antes. Fiquei esperando o pior:

-Escravo...tu agora é nosso...se fudeu...nós vamos te estuprar...
-É? Ok...
-Resposta errada escravo, tu tens que ter medo...e não se mije escravo...

Gente doente...fuder não bastava.
Isso agora era um jogo, eu era uma peça frágil. Quando se está em posição de fragilidade, você procura consolo na vingança futura. Merda, o futuro é incerto. Permaneci frio, tigres não pensam de sangue quente. Sou feito de silencio e de uma mordida vigorosa, quando você não esperar. Traiçoeiro minha melhor virtude. Acho mais elegante assim...e costuma machucar mais.

Elas agora pareciam duas abobadas, gritando, derramando uísque em mim...e me chamando de escravo, não estava disposto a compactuar com isso. Elas que fizessem o que quisessem, mas depois...seria a minha vez. Eu resisto bem a muitas merdas...elas não sabem com quem estão lidando...putas!
Jerusa então aparece com um cacete de borracha... e disse:

-Agora tu é meu cara pálida...

Fiquei olhando pra aqui...uma certeza eu tinha: essa merda não iria entrar em mim, não ia mesmo.

Sou um cara de sorte...saio pra fuder e então isso acontece... porque?
Marcinha veio se chegando para me segurar...Jerusa tem a expressão de maluca com piroca de borracha... não penso duas vezes: as putas não prenderam as minhas pernas...e tudo foi muito rápido, o primeiro chute consigo acertar a cara de Marcinha que estava mais perto...ela cai no chão e está tonta... para mim ótimo, Jerusa se assusta, foi um bom golpe eu aos gritos:

-Me solta porra...me solta...ou eu vou te chutar até tu essa vagabunda cuspir sangue... suas cadelas de merda...me solta porra ou vou quebrar essa porra de apartamento inteiro...

Jerusa aparece com a chave rapidinho...e abre uma das algemas e vai olhar a amiga caída no chão...que agora chora e sangra.
Eu me solto, estou com raiva, penso na vingança mas um chute acho que esta bom. Me visto rapidamente, Jerusa me olha:

-Cara tu és filho da puta...a gente tava brincando...cara a gente tava brincando...merda...
-Qual é velha...sadomaso é violência consentida... tem muita diferença, eu não consenti nada...tu podes me bater pra caralho se tudo estivesse claro no jogo...o lance não é assim.

Marcinha, chorava perguntando porque eu havia feito isso:

-Não leve para o lado pessoal Marcinha, tu é que estava mais perto, por vezes para se defender nos atacamos quem está ao alcance...e tu era bola da vez... alguém sempre é.
-Tu é ruim cara...
-Não sou nada, sou idiota que estava de pau duro e agora vai embora... com vocês não quero mais brincadeira...
-Tudo seria bom Fabiano...era só tu relaxar seu filho da puta –diz Jerusa...

Vão se fuder, péssima noite.
Bato a porta do Ap, estou na rua...respiro o ar da noite, não tem estrelas e o cheiro de umidade nas ruas desta Pelotas. Fico pensando em todo ocorrido, o sonho vira pesadelo e as vezes a vida é assim. Começo a rir... a gargalhar sozinho.
E lembro...as cadelas tinham fotos minhas... quer merda.


Luís Fabiano.



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