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terça-feira, agosto 27, 2013

Janaina



Janaína
Ela é, como um beijo suave
Nas pétalas da seda
Ondas serenas pela manhã
A vontade
Uma fagulha desejando incendiar
Gosta do que é simples
Janaina é
Janaina foi
Janaina será
Pensamento respirando emoções
Desejos transpirando em silêncios
Não quer se machucar mais
Mas esconde suas cicatrizes
Entre ontens e revezes...
Que por vezes gritam saudades...
Por vezes Janaina suspira e se retorce
Tenta não pensar...
Então
Torna-se firme
Rocha de espuma
Apaziguando inquietações, suas e alheias
Janaina doce
Janaina diluvio
Janaina passos firmes
Por vezes pensa no amanhã
Filhos, amor, uma canção e ele.
Então respira
O melhor sempre amanha
O pior se finda nas caricias do ontem
Como o inverno afagando o verão
Sorriso de Janaina
Pólen fecundo
Florescendo lentamente suas rosas
Janaina
As rosas de Janaina.


Luís Fabiano.


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