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terça-feira, abril 20, 2010


Alma de porco espinho.

Um momento breve e sereno,
brilho de uma estrela
Beleza repleta
de sua poesia.
piscar de olhos,
provocante,
Desejoso, indecoroso.
Cria de um universo.
Entre sim e não.
Verdadeiro e ilusório.
Assim ficam,
comunhão de desejos silenciosos.
Nenhuma ação.
Um espera pelo outro.
Seus machucados falam mais alto,
feridas cicatrizadas,
ás vezes tornam a abrir.
Entre prazer e dor.
Ficam em segurança,
segurando-se,
lentamente morrendo,
só e juntos.
Sem risco,
sem vida,
sem emoção,
sem nada.
Fitam o céu a espera,
Mas nunca não chovem glórias
ou felicidades.
Nunca é assim.
Tão fácil,
tão gratuito.
Agora estão fatigados demais.
Massacrados por suas dores,
por um
Grito que não conseguem calar,
é preciso
Abraçar algo,
alguém...
Correm um para outro.
Desespero,
amor,
fé e desejo misturam-se.
Emoção bruta. E
Explodindo veias,
Rasgando a alma.
Naquele dia nasceram novamente.
Não percamos mais tempo,
não nos percamos mais.
Nunca mais.
Nunca mais.

Luis Fabiano.
De tanto querer um dia...


2 comentários:

Dóris disse...

Lindo poema. Sensível.

Anônimo disse...

Concordo com o comentário postado, um poema realmente muito lindo.Nota-se que a leitora acompanha de perto o blog e sempre se posiciona de uma maneira muito coerente em suas colocações, parabéns a ambos, creio que exista uma grande afinidade entre vcs, um abraço!
Laura