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segunda-feira, janeiro 04, 2010



Glaura, menos que nada.

Às vezes paro para pensar em significados. Coisas que passam pela vida, que de certa forma deveria ter algum significado. Deveriam? Reflexão barata às vezes. A maioria das vezes não tem significado algum.Passa batido.
Sendo assim, quando nada significa nada, invento algo. Sou muito criativo. É preciso ter imaginação para viver com alguma alegria.
A realidade pode ser distorcida a vontade, basta querer. Muitos falam do coração, mas este esta repleto do que a cabeça pensa,de bom e de mau.As vezes não é bom caminho.Ainda mais quando este coração esta repleto de frustrações.
Houve um tempo que eu era muito romântico. Lembro vagamente. Tinha ideais nobres em termos de amor. Fazia um gênero bonzinho, mas tinha noção que isto não combinava comigo.
Sou mais rude, mais primitivo, um brutal às vezes sofisticado. Meu coração esta na cabeça do meu pau.
Se ele sobe, estou apaixonado, amando. Sou muito sensível. Barato e verdadeiro. Busca eterna de significados.
Ficar com o pensamento solto assim por vezes é uma merda. Vem tudo na mente. Lembrei de Glaura.
Um encontro marcante.Estudava a noite,tinha vinte e dois anos.Ela sentava ao meu lado, lembro bem.Gostava de vestir-se de roxo.Fazia um gênero calada, meio crente, meio tonta.Mas não era chata.
Muito magra, pele sobre ossos, e peitos grandes. Um verdadeiro contraste. Usava um óculos fundo de garrafa. Sentava sempre perto de mim. O decote dos seios, me convidando, humm. O tempo faz a intimidade.
Não conversávamos muito.Como disse ela era meio boba.Mas as tetas falavam por ela.Comunicação não verbal.Claro que comecei a pensar naquelas tetas, em gozar entre elas.Mas Glaura não tinha graça nenhuma.Azar.
Um dia, ela estava mais falante, o assunto descambou para o sexo. Bom tema. Quando não perdi tempo e larguei a pérola:
-Glaura, vou te dizer hein...parabéns pelos teus peitos...(rindo)
-hã ?
-É isso mesmo. Adoro tuas tetas.
-Como tu és delicado Fabiano nossa...
-Que assunto de delicadeza?Você pede desculpas, por sentir amor, desejo, tesão?Pede?Nunca sentiu tesão por nada?Estou apenas sendo verdadeiro.
-Ta bem, me convenceu.
-Vamos beber algo depois da aula?
-Ok.
Não falamos mais.Fomos para um boteco que ficava na frente da escola.Lugar perfeito para amaciar a carne com cerveja.Não precisou muito.Dali fomos para o apartamentinho dela.
Suguei aqueles seios, duas horas depois tudo terminou.
No outro dia, ela voltou a rotina dela, normal. Não falamos quase. Não tinha o que falar.
Olhei friamente para tetas. Agora não significavam mais nada. Acho que nunca significaram, nosso tesão, nossa vontade, nosso amor enche a vida de significados.
Como se de certa forma, a vida, os acontecimentos fossem uma armação. E preenchemos com o que temos de melhor e pior.
As vezes fica bonito, as vezes não.Tudo esta em nós.
Nunca mais vi Glaura, melhor, as tetas dela.
Ela por si só não era importante.


A paz são peitos que se mexem.
Luis Fabiano.

2 comentários:

Anônimo disse...

Olhar este blog sempre é um terror.Tu escreves estas porcarias e tem orgulho nisso! Um horror..Nada é construtivo.Eu fico muito admirada de teres seguidores.Vê se te manca, tu não és nenhum escritor famoso.

Anônimo disse...

Caramba....isto está com cara de dor de cotovelo, velho, tu se lambusou com esta anônima.
Escreves muito bem, parabéns, vou tentar ser como tu quando eu crescer.
Abraços