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segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Uma poesia e uma dor


Uma Poesia e uma Dor



Pudéssemos entender a silenciosa e misteriosa voz que canta em todas as coisas e
Talvez em um breve hausto preencher nosso ser desta plenitude e sabedoria
E na quietude, naquilo que cala em mim e me une a ti,comunhão sossegada
Nada mais desejar.

Com uma plenificação tão sutil, como uma bondade quase cruel.
Então dói, mas não lacera o corpo, oprime a alma, o coração acelera.
E por vezes não há poesia, a poesia de uma rosa arrancada, não deixa de ser poesia, é beleza não compreendida.

Inspiração inquieta e singela que interpreta as disposições, da vida, da alma, de mim.
E então tudo muda, andrajos velhos convertem-se e a velha epiderme cai e com ela tudo aquilo


que não sou EU,
Então cascas, dores, pedaços mesmo vamos deixando para trás e
Talvez neste momento o mundo torne-se pequeno demais para ti, pela imensidão das coisas ilusórias que carregas, é preciso abrir mão buscando a grandeza, é preciso perder, mas não perder-se, cair talvez, mas jamais renunciar ao vôo.

Por fim o que não é teu decanta, e estas livre, dor e felicidade casam-se e haverá paz em ti.
Pois assim é a vida irmãos de minha alma, relativa, uma lagrima e um sorriso, móveis que nos catapultam ao infinito.


Ensaio de filosofia poética.

Paz e luz em teu caminho.
Com meu profundo carinho.
Fabiano.

2 comentários:

Anônimo disse...

Acredito que está havendo algum tipo de mudança dentro de ti, mas não sei até que ponto o que escreves vem de dentro de ti ou não...Só tu poderás responder e resolver o enigma.
Fiz mais uma postagem, desta vez, dentro do teu tipo de perfil e especialmente para ti; e o que escrevi é o que mais ou menos penso a respeito do teu ser interior que necessita ser auxiliado...
A ROSA que existe em mim possue espinhos, mas são moles e frágeis, de uma certa maneira é ,infelizmente, uma fraca barreira contra os males da vida, e contra os maus da vida. Tento de todas os jeitos me proteger, mas fui enxertada assim, para ter o mínimo de proteção, e é claro, a dor e o sofrimento são infalíveis e, embora aches que me faço de vítima demais, eu simplesmente me revolto contra a maré de dor, pois eu sei o que causou a dor, mas não sei quando vai parar. Fraternalmente, fique em paz.

Fabiano disse...

Olá Bellarosa
Premeiramente todas as questões interpretativas são sempre muito pessoais e naturalmente o entendimento da verdade seja minha,tua ou do universo é em sua essencia mais profunda a eterna "mudança" e fico feliz que assim o seja, pois nunca acordo o mesmo que deito embora seja eu mesmo.A fisica quantica explica bem isto,por vezes somos onda e por vezes somos particula, onda quando sabemo levar,entender e compreender a vida, e particula quando nos enrrigecemos em conceitos estratificados o que naturalmente leva-nos ao aniquilamento de alguma forma.
Que posso dizer eu,que sou um quase silencio ante tantos sons desafinados?
Creio mesmo que como Rosa teus espinhos deveriam ao menos machucar para que aquele que não sabe colher rosas na vida aprenda a maneira correta de faze-lo, espinhos moles não tornam a Rosa segura, não fazem da Rosa uma Rosa e sim apenas mais uma flor.
Com profundo respeito a tua dor e a teus esforços.
Fraternalmente, paz profunda.