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segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Por cima
da extensa alcatifa terrena,
Vejo seres amodorrados,
megulhados
numa inercia sem fim.
Debaixo de lençois de barro,
outros diviso,acobertados
pelo sonos do esquecimento.
Quando medito
no aniquiliamento definitivo,
antevejo o adeus final
de multidões
despedindo-se da vida.
Partindo,
sem regresso marcado.
Por que falar em regresso?
Regressar...de onde ?
Omar Khayyám - O Rubáiyát

2 comentários:

Anônimo disse...

Muito interessante esta visão do limbo...A visão, a idéia, os sentidos aguçados, tudo junto mais a canalização da mente ao próprio sofrimento é o que chamamos de INFERNO.

Carinhosamente, amorosamente te desejo a felicidade de te encontrar...

Fabiano disse...

É vero,o Omar Khayyam era muito habil poéta,cínico com toda certeza, ele era uma mescla de matematico,astronomo,alguns de seus conceitos ainda são usados na matematica basica.E como não queria mesclar a emoção com a razão puramente cientifica,o porque passou a usar um pseudonimo chamado Rubaiyat, esse sim doce poeta inspirado.
Curioso que tempos modernos hoje mesmo surgiu um cidadão brasileiro chamado Omar Khayam,ele deu uma entrevista no Jô Soares,engando-o e a seus telespectadores,um personagem curiosissimo.
Para saber mais.

http://epoca.globo.com/edic/20000814/soci9a.htm

Para mim com toda sinceridade ambos são geniais,um doce e cínico o outro um habil charlatão de uma inteligencia refinada,o limbo ou a indefinição tambem tem suas especialidades.

Fraternamente.