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segunda-feira, julho 23, 2007

Filhos bastardos de Deus

O ente humano é ser mais estranho que paira na Terra, sem duvidas um animal as vezes racional, uma que nosso forte não é bem a racionalidade, mas a impulsividade que borbulha em nossas alma, borbulha como lava quente e caldeirão de emoções, então diz-se que somos racionais porque exista uma pálida tentativa de manter este caldeirão contido.Ledo Erro. Nenhuma energia deve ser contida mas diz direcionada, re-dimensionada, e seguir curso, se ela ficar parada onde que seja certamente irá produzir dano, por lei universal não deve estagnar-se, a dicotomia do universo é labuta!
Falei de ente humano, quase todos filhos de Deus(não me esqueço daqueles se consideram filhos do cara do andar debaixo) mas curioso, filhos de Deus, o que espera que um filho faça a um Pai?Bem um Pai espera que seus filhos atijam a maturidade e se transformem em boas pessoas( talvez tão boas quanto ele?), no entanto quando penso nisso fico com uma coceira mental, quase uma irritação de tédio, um filho que fatalmente vai receber de herança as coisas de seu Pai, no entanto o comportamento filho sobretudo desses filhos da Terra, parece ou nos dá uma pálida idéia que podemos implodir com o planeta, quiçá com o universo como se nada fosse nosso, como se não o fossemos receber o universo de herança, o nosso planeta de uma maneira profundamente egoísta vamos deixar o lixo residual para nossos filhos juntarem ou melhor eles que se virem para reciclar se for possível o que restar, e se quiserem ou então imitem o comportamento bastardo de seus pais que literalmente cospem o azedo para o planeta, o universo a vida.
Meus amigos, filhos bastardos do universo que são, não adianta fazerem o ritual se a essência é furibunda, medíocre mesmo não adianta entrecruzar mãos em preces e lavarem com água benta suas almas e corpos, não adianta exortar ao Criador enquanto a atitude permanece comezinha ,bastarda .
Mas tenho certeza comigo, certeza axiomática, uma consciência não se desenvolve a “martelo”, e neste ínterim o Gitã tem sua razão, quando não fazemos a opção por uma decisão mais sutil, certamente estamos determinando, optando por decisão mais grosseira, mais tosca e que certamente ferirá nossas débeis emoções, não se trata de o crime e o castigo, simplesmente lógica profunda da natureza, não há maldade nisso, nem prêmio ou tão pouco punição apenas manifestação daquilo que É. Não deixaremos de ser “bastardos” em atitude porque isso requer trabalho, profundo, despertar de forças internas a qual não cremos, mas que ante o Pai Nosso, diante do caos, diante da dificuldades que a vida propicia, então o arrependimento, o não querer mais ser bastardo, o querer integrar-se ao este universo belo, a preciosidade exultante de vida e beleza, por favor salve-se, salve-me Senhor!!
Ele sorri, afinal é Pai, e alguns pais entendem as imensas tolices que seus filhos fazem, as vezes, perdoamos nossos filhos, crianças repleta de fraqueza, de vontades, mas é necessário aprender todo pai quer o “melhor” para seu filho, isso não implica em ser bom o tempo todo, isso implica em equilíbrio de forças, as vezes a crueza é necessária de outras a bonança,vá entender os pais.
Nenhum filho bastardo entende seu Pai, é apenas inocência e revolta, mas por qual motivo ? Nem ele mesmo sabe.
Até a próxima feita, bastardos amigos.

Aos filhos de Deus.

Luís Fabiano.

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