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sexta-feira, maio 18, 2007

Sutil...fútil.

Entre a tua eternidade e o meu espírito se balança no mundo das formas.
Não consigo ultrapassar a linha dos vitrais pra repousar
nos teus caminhos perfeitos. Meu pensamento esbarra nos seios, nas coxas
e ancas das mulheres,pronto. Estou aqui, nu, paralelo à
tua vontade, sitiado pelas imagens exteriores.
Todo o meu ser procura romper o seu próprio molde em vão! Noite do espírito onde
os círculos da minha vontade se esgotam.
Talhado pra eternidade das idéias ai quem virá povoar o vazio da minha alma?
Vestidos suarentos, cabeças virando de repente, pernas

rompendo entre abertas na penumbra, sovacos mornos, seios decotados não
me deixam ver a cruz.
Me desliguem do mundo das formas!

Me desliguem de tudo.

Autor desconhecido.

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