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terça-feira, novembro 28, 2006

Humanos apenas humanos...

É necessário olhar com mais piedade (entenda-se compaixão) para nós mesmos, cheguei esta conclusão fatal observando as pessoas e me observando, somos frágeis, delicados muito embora a fragilidade por vezes se revista de armaduras de aço, de pensamentos “maldosos”, de intenções negativas obnubiladas pela maior instituição multinacional que existe no mundo...a ignorância profunda, é aquela que nunca é anulada por conhecimento algum ainda que ele seja uma marretada, aliás não existe luz possível que penetre em uma alma assim, terreno de contrariedades, ocultas e subconscientes.
De tudo que desejamos, queremos existe sempre um fator, profundo que nos impulsiona este é o que precisa ser compreendido pois sua não compreensão conduiz-nos a cegueira que mais tarde nos resultará as dores pungentes e dramas wagnerianos da alma.
De fato existe o desejo de acertar, mas só desejo nunca foi ou será suficiente, porque a vida tem suas leis, entende-las é um intento para acertar (entende-las, estou querendo demais, apenas não chocar-se com elas seria o suficiente), mas toda vez que a estas leis estão “contra” nós, titubeamos e a culpa sempre é alheia.
Não somos demônios e nem pouco anjos, somos uma maravilhosa metamorfose química entre ambos, cheios de desejos límpidos, celestiais e de paixões, primitivas e brutais, hora somos impulsionados para o alto e hora para arremessados aos abismos infernais, a questão porem é que por mais que não admitamos, a escolha sempre é nossa, por mais adversas que sejam as circunstancias, neste ponto é que mora praticamente o fatalismo, na total previsibilidade de como reagimos ao menos a grande maioria de nós.
Fazemos tudo para ser algo que jamais seremos, por mais sofisticação que tenhamos a grande maioria de nós é brutal, com pouquíssimas diferenças do homem das cavernas, um Neandertal, trocamos o tacape por outra coisa, que pode ser a palavra acida, ou a atitude grosseira mas sempre brutal. Até mesmo nas nossas expressões de amor somos muito primitivos, temos a ignorância profunda presente também na maneira de amar.
Alguns de nós aprendemos, e a maioria de nós espera que o outro tenha aprendido, e a ironia segue.
Mas isto é papo para outra hora, um abraço.

Fabiano.

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