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terça-feira, julho 04, 2006

Redes ao mar

Certa manhã bem cedo, antes do nascer do sol, um pescador foi a um rio.
Chegando à margem, sentiu alguma coisa sob seus pés, e descobriu que era um saquinho de pedras. Ele o apanhou e, colocando sua rede de lado, sentou-se na margem do rio para esperar o sol nascer. Esperava pela alvorada para iniciar seu dia de trabalho.Preguiçosamente,pegou uma pedrinha de dentro do saco e atirou-a a água.Depois apanhou outra e mais outra.Na falta do que fazer,continuou jogando as pedras na água,uma após outra.
Lentamente, o sol foi surgindo e iluminando. A essa altura, ele já havia jogado todas as pedras, menos uma; a ultima ficou na sua mão. Seu coração quase parou,quando viu,à luz do dia,o que segurava nas mãos.
Era um diamante!No escuro, ele havia jogado um saco inteiro deles!
O que havia perdido sem saber!Cheio de pesar, amaldiçoou a si mesmo. Lamentou-se,chorou e quase enlouqueceu de desgosto.
Acidentalmente, havia encontrado a possibilidade de enriquecer pelo resto da vida, mas na escuridão, por ignorância, havia perdido a chance.
Por outro lado, ainda teve sorte: sobrara-lhe uma pedra; a luz havia surgido antes que ele a tivesse jogado também. Geralmente as pessoas não têm tanta sorte.

Bhagwan Shree Rajneesh – Do sexo a Supra consciência
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É necessário, desnudar os acontecimentos da vida e vê-los a luz sua causalidade mais profunda que é entendimento, a luz do conhecimento deparamo-nos com os sentimentos humanos, bem compreendido leva-nos a paz e harmonia. Se os ignoramos somos conduzidos aos portais de Dante.

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