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sexta-feira, julho 28, 2006

Guerra de Um homem Só

Sempre combateu com força seus inimigos, aqueles que ousavam invadir seu espaço, seja ele no mar das emoções, no ar dos pensamentos ou por terra das suas convicções, combatia a tudo e a todos, combateu durante tanto tempo que não mais distinguia entre “civis” e “não civis”, todos tinha uma mesma cara e todos eram seus inimigos, andava sempre armado ao menor movimento suspeito sacada seu arsenal e disparava. Assim foi até surtar. Tinha boas intenções no fundo de sua alma, apenas não tinha o bom hábito de não armar-se, vivia na sua guerra.
Palavras ásperas eram mísseis, granadas de ironia e armadilhas feitas de medo e ignorância. Chorava porem, tinha sensibilidade apenas não se incluía ao bem possível a si.
Falta capacidade de interpretar as coisas, afinal ninguém no interpreta!
Inúmeras vezes palavras duras são apelos, o medo faz querer atacar, mas sua leitura subjacente é “não consigo ver a paz que existe em mim, então não terás paz também.” A língua ferina do ciúme dardeja inconveniências, que não acrescentam riqueza a harmonia, sua linguagem subjacente é, não confio em mim e me castro na alma.
Tudo passa.
A experiência vem e se temos capacidade de aprender com ela ficamos mais calmos, mais seguros e mais felizes. É hora de desarmar-se e pacificar nossa alma inquieta. Acordar o bom e o belo, desprender-se das amarras sombrias e sentir o dia vívido, presente em nossa vida em mundo que construímos de dentro para fora, em nosso mundo profundo e interior se trava a única guerra real, a única que podemos vencer, a que se trava fora de nós é apenas espelho.
Que os Mestres nos permeiem de Sua Paz e Harmonia.
Bom final de semana a todos
Paz.
Fabiano.

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