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terça-feira, abril 28, 2015

Cu é o infinito



Cu é o infinito


Sou um homem de rabos grandes
Raspas
Pestanas depiladas
Com viscerais desejos no amanhã
E viciado em apelos tantos
Incongruentes
Insólitos
Insanos
Sou assim...
Pau e alma

Mas quando ti vi...
Confesso totalmente minha doença
Mas sem culpa
Tudo em ti não tinha brilho algum
Estrelas distantes
Como o tanto faz
Como a morte de quem não conhecemos
Então com um sorriso se abriu dos mais cínicos
Viraste o teu cu para mim
Mas primeiro ergueu a saia...
Virou de costas
Então foi baixando a calcinha lentamente...
Inclinou-se um pouco para frente
E abriu o cu...

Tudo o que era nada tornou-se tudo
Ficou me olhando nos olhos
Fera, cínica, puta, cadela e louca...
Abrindo o cu apenas com a força do esfíncter
E apesar da tua magreza apática
A abertura do teu cu
Era um tiranossauro em meio a floresta
Então me disseste: vem Fabiano...enfia aí, não precisa nem molhar... quero a seco.

Mulheres espetaculares que provocam o meu pior
Que se foda o amor...
Quero ser o teu cavalo, o teu lobo e o javali pegando fogo...
Cuspi as virtudes decantadas em saliva de nada
E aquele lindo cu aberto me recebeu
Como uma família que recebe o filho abandonado
Fui enfiando...
Naquele buraco escuro com cheiro da vida
Suor marrom...
E tudo era espaço
Como o espirito ganhando a liberdade
Fiquei ali quentinho...
Queria morar ali
Neste cuzinho tão carinhoso.
Então me olhaste e disseste: não vai dizer nada?
Sorri e não disse nada não
Apenas pensei:

Luís Fabiano.

Teu cu é um infinito !



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