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sexta-feira, maio 09, 2014

Pelame negro




Pelame negro

Todas as coisas por um tempo
Tempo que não sabemos
A vida
O amor
A gozada
Foi assim que a sorvi lentamente
Corpo
Alma

Bebi do suor do seu suvaco
Chupei todas as tuas secreções
A felicidade tão boa
Tento lembrar das palavras que dizias
Mas nada vem a mente

Que palavra
Que vento
Que nada

Mas quando minha língua tocava teus pelos
Não depilados do braço sujo e lindo
O áspero carinho
Cheiro maravilhoso
Suor vencido
A certeza me vem
Que palavra
Que beijo

Carinhos eróticos da alma
E nos fudemos com o espírito
Não há marcas em minha pele
Estas em mim no pior jeito
Esqueça o amor.


Luís Fabiano.


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