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segunda-feira, abril 22, 2013





O desejo de ser comum

Ninguém diz exatamente o que pensa...
Tudo é um meio de máscaras dançantes
Para manter um “respeito” e a mentira que faz bem a todos
Somos autômatos engatados ao trivial
Fugir disto amedronta muito
Porque tais almas, não tem sede
O espirito não tem fome...

E dizem estas merdas, com o sorriso cariado:
-plantando vamos colher...
-Deus ajuda a quem cedo madruga
-Deus é brasileiro...
-As melhores essências, estão nos menores frascos...
-Um homem prudente vale mais que dois valentes
E mais um monte de merda pronta...
-
Eu fico olhando...
Percebo que isso é um esforço
Do breve querendo ser eterno...
O espinho sonhando com a rosa...
Formiga querendo suas asas
A chave adormecida debaixo do tapete

Agradeço por não crer em nada disso...
Por estar desaprendendo o que minha mãe ensinou...
Pela contramão da serpente no asfalto
Pelo rugido franco na alma, que dança despida de fantasias
A fera espreitando na mata
Sem ânsia, sem medo ou rancor
Verdade de uma essência que tenta brilhar
Ainda que isso signifique a morte, o nada...
São os dentes afiados
E o veneno no copo de cristal
Afinal...
É assim que você prefere, não é?

Luís Fabiano.


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