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segunda-feira, abril 15, 2013




O Ânus da Verdade

Ela sorria com a placidez de sua hemorroida aberta
Estava acostumada ao que faz fritar...
Sentados na sala
Procurava uma posição para ficar... eu via televisão
Era certo que não nada aconteceria naquela noite...
Mas existem pessoas destemidas
Ou meio insanas...

Ela bebia vodca e eu rum
Estávamos acendendo um pavio oculto no escuro...
Como uma catapulta de merda armando-se...
Televisão passando qualquer coisa desinteressante
E suas pernas de fora, um chamamento feito dor
Então sorri e disse: ei Estela... sua boca esta ok?
Ela não pensou duas vezes... veio mamar a teta inflável

Mas a fome não se satisfaz assim só...
Disse a ela: Estela... deixa eu ver o teu rabo?
-Claro amor... não tá bonito não...
Eu, o bizarro, o medonho, o sonho convertendo-se em pesadelo instantâneo
A mordaça no pescoço...
Ela baixou a calcinha... e eu abri um pouco a bunda dela... devagar...
Nunca tinha visto um rabo assim... parecia uma morcela deformada...
Uma tripa falante, berrando espaços...
Mas o cheiro era bom...

-Ei Estela, isso aqui tá bem feio...hein... quase não vejo o teu cu...
-É assim mesmo Fabiano... é uma crise violenta...
-Sei... terrível hein... algo que se possa fazer?
-Não...nem toca ai por favor...dói muito.
Eu ainda estava com o negocio duro... e tive vontade de enfiar ali...
Então decidimos investir na xoxota... mas ambos estávamos bêbados demais...
Era uma manobra delicada para o momento....
Acabou que ambos erramos o buraco...
E naquela madrugada, um grito rasgou a noite
Como os apelos da verdade em um tribunal em chamas.

Luís Fabiano.


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