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domingo, dezembro 23, 2012




Sempre algo a dizer

Porque o silêncio, não pode ser apenas ele?
Sempre reclamações
Sempre cobranças
Sempre pedidos infinitos...
E nunca ninguém esta feliz, com a própria buceta ou pau...
Não lido bem com nada disso
Prefiro abrir a porta...

Ela: você é responsável por tudo que cativa, sabia?
-Nunca gostei de pequeno príncipe, ele é uma aberração e um chato...
Ela: tu és grosseiro, animal... ainda perco meu tempo...
-Obrigado baby... não perca...
Aquilo deveria ser o fim pra mim...
Lembro que já terminei uma relação porque ela gostava de pagode...
É o que digo sabem:  quando a emoção esvai...
Qualquer motivo é motivo... Pouco importa

Tolerável torna-se um rabisco
Entre as notas que clamam por pausas...
Nada disso deveria ser assim...
Mas como evitar a sina da morte?
Um beco escuro, traz esperanças recobertas...
Pois o desconhecido enriquece o imaginário
Como projeções são melhores que a vida...

Meu saco já estava cheio...
Fiquei em silencio por muito tempo...
E isso as vezes é pior coisa a fazer
Sempre loucas, sempre putas, sempre barraqueiras
Sempre com ideias suicidas, bêbadas... Sempre
Tenho certeza que foram as malditas palavras
Que abriram feridas inesquecíveis por aí...
Como um lótus no lodo

Abri a porta
E fui...
E tudo ficou para trás longinquamente
Jamais torno a olhar por aquilo que cruzei... Jamais
Flores fenecendo abrindo espaços para novas flores
Desejo me tranquilizar
Como o afago na agonia...
E deitar embebecido de orvalho e silencio
Sorvendo em segredo o amor e beleza
Não sei exatamente como isso vai se dar...
Mas é como molhar a mão em um mar de esperanças.


Luís Fabiano.

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