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segunda-feira, maio 21, 2012


Filetes de sangue:


Abro os olhos como uma guilhotina decepando pescoços. A consciência vem a mim com suavidade de brisa. Estou sozinho, como sempre. Não me perturbo, sei como é... sei como sou. Tento lançar minhas raízes por aí... no afã que flores nasçam. Eu tento...
Mas nem sempre funciona.

Não bastam intenções leais, não bastam o carinho intenso, não basta tudo ser verdadeiro. Não há pesar... relaxem, me sinto um viajante, cavalgando em minha pena digital...minhas palavras pedaços de minha alma. Sou um viajante de trem, sem saber que estação descer...

Entrego-me a vida, me entrego ao amor... e sigo viajando com você, vamos acelerar mais... vamos... não pare, não freie, eu não quero descer ainda.
Talvez dia... mas até lá... lembro que certa vez, eu desci na estação, e ninguém me esperava...


Luís Fabiano.

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