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terça-feira, março 13, 2012



Encerrado

Contemplo um copo que se esvazia
Ferida cicatrizando...
Meu por do sol desmaiado
Entoando outroras lembranças
Fazendo eco fora do que esta em mim
Tudo vira musica de silêncios

Lembro-me de todas as coisas que fiz
Trancado em algum quarto ou banheiro por aí...
Fodas felizes e infelizes
Emoções que se afogaram, fertilizaram
Tranquilas e suicidas mariposas más
Tendo seu momento de glória...

É preciso ir mais dentro e fundo
Com culhões galopantes do infinito
Arranhar a estratosfera do espirito
Amor e desejo, carinho selvagem afável beijo
Febre indecifrável nas emoções descobertas...

Puta que me pariu...
Ela se tranca no quarto novamente
Não sei o que faz lá... drogas, lagrimas ou gozo...
Nunca sabemos que trancas os outros tem
Quando nossas doenças bailam misteriosas com nossas asas de chumbo
E não é preciso saber mais nada...
Apenas destravar o peito

Ela trancada pelo lado dentro
Eu tentando destravar minhas trancas carinhosas...
Nós que o tempo fez em mim... em nós...
Talvez neste meio...
Ao nosso modo...
Consigamos congelar o etéreo
E santificar a felpa.

Luís Fabiano.


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