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quarta-feira, junho 01, 2011



Navalhadas Curtas: Outros Ventos

Na vida precisamos ter orgulho do que somos. Nada exagerado, para que não beiremos a insanidade e megalomania. Cada ser faz o que pode. Não sei do que me orgulhar, creio que embora entenda tal necessidade, isso me é indiferente.

A exceção das minhas entranhas, as baixas entranhas me refiro. Ultimamente tenho andado meio “gasoso”, diria mesmo muito gasoso. Os peidos têm saído como uma naturalidade assombrante, dias atrás até precisei consultar o olho que nunca vê, para ver ser não estava embarrado.

Não estava.

Mas o cheiro impressiona, isso sim é um orgulho, um fedor que mata as moscas, afugenta mosquitos, que faz o demônio asfixiar no inferno. As vezes poupo as pessoas deste karma, mas nem sempre é possível, infelizmente.

Ontem no elevador a senhora do sétimo andar, entrou sorridente na hora errada no elevador, me esforcei, mas consegui segurar apenas até o terceiro... ele saiu aniquilante, silencioso como uma câmara de gás!

A expressão da senhora se retorceu de nojo. Quando cheguei ao quinto andar, me despedi dela, acho que pra sempre... ela ficou encerrada no elevador, com aquele cheiro de inferno... não a vi mais depois disso...



Luís Fabiano.

Um comentário:

Dóris disse...

Rs rs rs..."cheiro do inferno", deve ser por isto que toda vez que solto uma bomba destas, digo: sai demônio que este corpo não te pertence.
Mas a senhora que estava com você no elevador não deve ter se importado com o cheiro, se tivesse dado importância, pararia no primeiro andar, mesmo que não fosse o andar dela.
Tu e tuas histórias, rs rs rs, você é mesmo hilário.


Abraço