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sábado, junho 18, 2011

...

Bêbados
Drogados
Putas
Ereções intermináveis
Xoxotas incansáveis
Corações dilacerados
A noite áspera caindo
Com estrelas dentro de mim
Meus sonhos riscando o céu
Cometas luminosos do meu possível melhor
Meteoros desconsolados
Fragmentados
Saudades que transfixam
O tempo escorrendo veloz
Falcões ansiosos da consciência
E o que fica?
As sentidas lágrimas
O som leve do bater de asas
Enquanto o brutal em nós se desvanece
Fica teu inesquecível sorrir
Os cheiros todos de teu ar
Incenso em pó
Nada se perdeu
Minha esperança inflamada matando a desolação
Como é bom
Estou vivo.

Luís Fabiano.

Um comentário:

Dóris disse...

Ótimo poema, gostei.

Abraço