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segunda-feira, novembro 01, 2010

Navalhadas Curtas: Votação segundo Andar

Navalhadas Curtas: Votação segundo Andar


No primeiro turno eu diverti-me um pouco, na fila da votação, tinham trinta pessoas. Ontem votar, que é pra mim algo totalmente insipido, preencheu-se um vazio sepulcral. 

Não havia fila, não havia os “magnatas”, não haviam bundas gostosas ou peitos suculentos, nada. Apenas um vento do caralho.
Apenas os mesários com caras plásticas, tristes, sentados, solitários e entediados. Entrei fiz minha parte de bom cidadão brasileiro. Como quem vai ao banheiro. E fui embora.

Via no semblante das pessoas, uma espécie de tédio. Não havia convicções profundas de acreditar em algo. Nada. Votamos porque precisamos de alguém que supostamente dirija alguma coisa. Qualquer um serve.

Mas quando estava entrando no elevador de meu prédio, uma senhora, minha vizinha entrou com sua filha gostosa. Então ela me disse:

-Votamos, agora esta nas mãos de Deus né...

Não consegui me conter. Achei graça de forma discreta. Mas acho que ri de pena, mas permaneci calado. Puta merda, será que ela acreditava mesmo o que dizia? 
Com todo o respeito, o ser humano é mesmo, muito sem noção de nada.

Luís Fabiano.

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