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quinta-feira, agosto 05, 2010

Secretária Rabuda.



Secretária Rabuda.

Senta-se uniformizada por detrás da mesa.
Unhas pintadas de vermelho
Sente-se bem no uniforme alinhado.
Tudo tão certo
Tudo tão reto.
Tudo a beira serena de um vulcão.
Assim espera.

Eu chego
Vem gata, ronronando, no cio e sorrindo
Quando nos encostamos
Entramos em curto.
Beijos molhados
Tetas duras
Mãos que escorrem.
Meu pau apontando para o céu.
Nada mais existe.
Tudo tomba

Roupas se despedaçam
Corpos se fundem.
O gemido é uma sinfonia.
Mozart, Wagner, Beethoven...
Todos ali, entre meu pau e aquela cona peluda.
Nos abraçamos, como uma chuva fina.
No ar, corpos suados.
Ela vira de costas,
gostamos assim...

Abre as pernas, inclina o corpo pra frente
O olho negro pisca pra mim.
Beijo-o com delicadeza
A rosa de merda abre-se gentilmente.
Vou entrando devagar.
Ela geme e me empurra.
Fico olhando entrar,
Sendo engolido por aquela bunda de neve.
Sumo inteiro.
Vou trabalhando devagar,
A maior rabuda do mundo.
Toda deliciosa.

Uniformes disformes,
Palavras distorcidas.
Gozamos, entre porra chocolatata e amor.
Ficamos parados, grudados,
como o cão e cadela

A bunda mais linda.
Tenho vontade de morrer grudado ali.
Nas doces nádegas da rabuda .


Luis Fabiano.

Um comentário:

cata disse...

Muito bom a imaginação parece até verídico. Gosto de ler história assim mesmo.