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domingo, julho 11, 2010

Navalhadas curtas: Posto de Gasolina.

Fui ao posto dar comida para meu carro. Conheço todos os atendentes, são amigos informais, sempre me tratam bem ,já me ajudaram algumas vezes. Fico olhando as pessoas no movimento do posto.
Daí ela chega naquele carro vermelho. Me confunde com um frentista.Tenho cara de frentista.

Ela parecia espremida por aquele volante,tetas grandes, seu tamanho avantajado e pesada, cabelos curtos e loiros. Sorri:
-Eu não atendo aqui...atendo em outro lugar...
-A tá. (rindo)
Nisso o frentista veio.

Afastei-me um pouco pra não atrapalhar. Ela continuava a me olhar. Gostou de algo em mim. Ás vezes de longe causo boa impressão. Ela sozinha naquele carro, pesada e sozinha. Não era bonita, mas isso não tinha importância.
Entendi na hora. Uma mulher carente. Ando em uma fase assim, muitas mulheres carentes se oferecem fácil. Você dá um grão, elas acham que é um banquete. E pra vivar amor é uma questão de onde a vírgula vai ficar...
Quando ela estava saindo, olhou-me nos olhos, sorriu, eu da forma mais canalha possível, apenas atirei-lhe um beijo.

Ela sorriu e foi embora...o domingo estava apenas começando.

Luís Fabiano.

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