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domingo, maio 09, 2010


Mãe Demais.

Cada um com suas doenças. Estou acostumado com as minhas patologias, de tal forma que não quero livrar-me delas. Houve um tempo que quis, fiz até tratamento com uma psicóloga. Não preciso dizer que acabamos nos envolvendo e transando, o tratamento foi a puta que pariu. Quando terminei a relação, ela desenvolveu um ódio mortal, o que pude dizer a ela:
-Olha meu amor, entra na fila da esquerda, as que odeiam.
-Tu és um caso perdido, tua vida ta fudida, tu nunca serás nada pra sempre...
-Bem, me conta algo que não saiba. Tu aprende isso na universidade? Gostei.
Ela me jogou um objeto,me desviei, sai de seu apartamento e sua vida de uma vez só. Acho que o tratamento havia acabado. Não era boa psicóloga, mas uma ótima foda. As vezes as coisas se compensam assim.
Depois da psicóloga tive uma outra namorada.Que novidade. Essa talvez precisasse de uma psicóloga ou psiquiatra, pensei até em indicar o Sergio, sugerir minha namorada anterior, mas acho que não daria certo. Patrícia, era gordinha, gostava dela, porem sofria de uma insegurança profunda, isso tornava a vida algo meio ruim.
Vivia com ciúmes de mim. Porra ciúmes de mim? Eu acho o fim, não sou nenhuma beleza ambulante, não tenho dinheiro, tenho caminhado a passos largos pra chinelagem, ciúmes de mim? Não perca tempo.
Mas Pati perdia tempo e ficava louca, literalmente quando alguém me olhava ou sorria pra mim. Baixava nela uma espécie de pomba gira, fazia barraco, dizia todo tipo de grosseria e se tornava minha dor de cabeça. Mas como disse, as pessoas se compensam por outras coisas, quando falta amor, é preciso fuder bem, quando sobra ciúmes, é preciso fuder bem, cheio de carinho e bem gostoso, bem molhado.
Pati na cama era interessante, tinha uma desenvoltura das melhores, sua boca gulosa parecia que deseja me aspirar completamente pelo pau. Era um dom.
Um dia fomos a um aniversario, de alguém que eu desconhecia. Isso sempre é algo perigoso. Quando chegamos lá, todos me eram desconhecidos, a única saída é beber algo,a bebida socializa até um nazista, não sou o tipo comunicativo, ao contrário detesto as pessoas, prefiro que fiquem longe. Sou totalmente contraditório.
A festa começou a tornar-se interessante quando uma mulher, que tinha por volta de uns vinte e oito anos, cabelos longos e pretos, segurava uma criança de colo. Maravilhosamente ela resolveu dar de mamar pra criança. Levantou a blusa expondo os dois enormes seios bem brancos com bicos enormes e rosados. A festa tinha começado pra mim ali. Comecei a prestar atenção a bela cena. Pati fica nervosa, me chama para um canto e vomita:
-Vais ficar olhando pras tetas da vagabunda? Tu gostou? É do tamanho que tu gosta?
-Calma Pati, que isso,calma.
-Para de olhar pra lá, ta falado.
-Hum hum.
Naturalmente não escutei o que ela disse. Infelizmente eu só faço o que quero, e agradar os outros não algo fácil. Mas não ligo, aquelas tetas eram lindas. Confesso que fiquei babando, e aquela mãe ela estava muito feliz,queria que fosse a minha mãe.Não sei era de propósito, pra que mostrar as duas tetas? Não era preciso. Mas como estava sem marido ou namorado ou coisa assim, fiquei tranqüilo olhando. Fiquei escutando o que ela falava com outra mulher que estava ao seu lado:
-Ele mama muito, me deixa com os bicos doendo, mas eu adoro dar de mamar.
-É, meus filhos, apenas o primeiro mamou, depois meu leite secou, e não deu jeito.
-Puxa que coisa, eu tenho muito leite, chega ficar escorrendo pela mama, olha aqui?
-Nossa.
Aquela conversa não tinha nada de erótica, talvez por isso se tornasse interessante, as tetas dela eram lindas.Pensava, os bicos ficam duros pelo frio, pelo sentimento nervoso ou excitada, os bicos dela estava duros e saiam leite ainda por cima, era claro que eu queria mamar.
A questão de semelhança entre a excitação dos bicos com outras coisas ou situações, me deixou perturbado, ou eu sou uma espécie de tarado, a verdade que fiquei excitado, não pela cena, mas por o que se passava por baixo de tudo aquilo.Isso que me excita,não é a vagina molhada mas o desejo,não eram as tetas era a situação sensual.
Será que as mães ficam excitadas dando de mamar para seu filho?
As respostas que tive foram negativas. Porem me disseram que é uma espécie de prazer emocional, não tesão.
Naquele dia não fazia a menor diferença, aquela cena era maravilhosa, e foi tão maravilhosa que lhe rendi uma bela homenagem. Fui ao banheiro da festa, e bati uma punheta dos deuses, gozei abundantemente, no vaso, no chão e um pouco na parede.
Aquela mãe era demais.

Luis Fabiano.
Dia das mães...

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