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terça-feira, abril 13, 2010


Verdade Nua.

Quando acordei, ela estava lá.
Luz e sombra de meus sonhos, pesadelos.
Naquela noite não dormira bem.
Alguém tentava me matar,
sempre tentam,
mas acordo na hora agá.
Me safo de mim mesmo.
Porque não posso sonhar com coisas mais amenas?
Como um buquê de bucetas rosadas ?
Acabo rindo de minha auto-palhaçada.
Não me levo a sério.
Acho que a ninguém.
Ás vezes o ser humano é ridículo demais.
Sozinho, parece que fica pior.
Fico olhando no escuro, o escuro.
Penso em verdades se esfumaçando,
Melhoro o pensamento,
penso nelas despindo-se.
Assim fica melhor.
Mais humano.
A verdade dança suavemente
Quase como uma serpente.
Tão linda,
tão perigosa.
Foi tirando o vestido vermelho.
Estava sem sutiã.
As tetas são lindas,
Pouco importa que sejam caídas,
duras ou com pêlos
nos mamilos.
Não importa.
A calcinha branca como algodão,
Não esconde nada.
Gosto assim.
Nem tão pura, nem tão suja.
Nem tão limpa.
Fica assim longe, insinua-se
Para mim já basta.
Não quero toca-lá,
Não quero que mude,
faça o que quiser.
Acho que me deixaria morrer assim.
Excitado.
A verdade nua,
com uma longa katana na mão.
Vem pra mim,
Num golpe seco, atravessa meu coração.
Sem volta.
Nos últimos estertores da morte,
Ela ainda dança nua a minha volta.
Bom demais morrer assim.

Luis Fabiano.
Para a paz, dispa-se agora, não amanhã.

Um comentário:

Dóris disse...

Ela sempre estará lá.
Só tem PAZ, quem está despido...despido de rancores, preconceitos, ódios, temores, enfim, tudo o que é angustiante não traz PAZ.