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segunda-feira, março 29, 2010


Tu vês, eu não.

Querem tanto em palavras,
O que só em silêncio entende.
Coração mudo,
Voz calada.
Uma voz leva consigo,o som,nada mais.
E a mais das vezes,
ocos e vaporosos,
Sons enganadores.
Nada diz,
nada sente,
nada entende.
Querem atos,
mas não tem importância
Que sejam falsos,
como ilusões
do deserto.
Não importa.
Poucos se importam.
Respiram o passado,
sem presente
Remoem o que foram,
na ânsia de ainda ser.
Impossível explicar.
Nem tento,
uma ignorância sofisticada,
informada.
Labirinto de vivencias e dores.
Um corpo e uma alma macerados.
Olham-me desconfiados,
desejam ver garras, onde ?
O agudo de caninos.
Mas não.
Não é por força miserável que
recebem tal honra.
Indiferença de meu egoísmo,
é só.
Hoje me calo,
deixo o que abunda em mim
Ser, o pior e o melhor.
A mim não importa.
A desconfiança de algo a espreita...
Sempre a algo a espreita.

Luis Fabiano.
O que se vê hoje, é a sombra do que ainda não se vê.

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