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segunda-feira, fevereiro 08, 2010




Silêncio e trovão.

O homem é uma linha
Tênue
Feito de silencio e trovão.
Raramente ouvimos nossos silêncios
Vivemos de trovões.
O que cala sempre é perdido.
Rugir dos trovões,
Dá-nos certezas,
Que o infame silêncio
insiste em nos roubar.
Pelo medo do som que aturde,
Feito de nada.
Tudo se torna claro,
Como nossa própria sombra.
Gostamos dos fantasmas que
Habitam os trovões.
Há sempre um perigo a espreita...sempre
Mas não dos sussurros que
Segredam nosso silencio.
Sutilezas que passam em quietude.
Qual o som das rosas
Quando desabrocham?
O som do último beijo?
De um abraço, repleto de saudade...
Do olhar marejado, que já não se
Pode mais dizer,
nada,
apenas silencio...
Mas ouvimos trovões.
Só trovões.
Escuta?

Luis Fabiano.
Paz entre trovões e silêncios.

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