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sexta-feira, janeiro 29, 2010



Tão longe, tão perto...

Fazia muito tempo que não havia.
Em pensamento, presente sempre, sorriso lindo.
Foi bom revê-la,
a distancia onde emoções
Estão seguras.
Não pude deixar de acariciar memórias.
Quando tão pequena,
esteve nos meus braços,
Feliz, brincávamos com a comida,
no jantar,
Gargalhadas, muitas.
A melhor parte do dia.
A memória tange suas cordas,
e agora
Estava em meus braços,
tão pequena e doente.
Não era minha,
e era minha,
fiz o que pude para
Salva-la, de desconhecida doença.
Acho que foi uma poucas vezes
Que meu coração bateu fora de mim.
E quando voltou a sorrir, eu estava lá.
Lagrimas e risos.
O futuro agora me acena. A mente,
Este pendulo oscilante.
Passado, futuro, passado,futuro,passado...
Ela crescerá.
Não mais brincará com a comida, não rirá
De minhas palhaçadas,
ou talvez nem venha
A lembrar-se de mim. Sem problemas,
Sei como é a vida.
Eu lamento, porque cresce,
e se tornará
Tão humana, comum, como eu e você.
Sorri para ela, assim de longe. Feliz.
E tudo que ela fez, foi apenas me acenar rindo...

Luis Fabiano.

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