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quinta-feira, janeiro 28, 2010


Navalhadas Curtas: Jussara, insatisfeita e preguiçosa.

Jussara sentia-se tentada. Após quatro anos de noivado, insosso noivo lhe parecia muito apático, sempre foi ela que mandou na relação.
Existe essa coisa de poder nas relações, é inconsciente, equilíbrio é por vezes apenas uma aspiração vã. Alguém sempre dá as cartas.
No trabalho, um colega bonitão lhe acenara intenções deliciosas. Ela gostou, sentiu-se desejada, bem ou mal toda mulher gosta de sentir-se fruto de desejo. Quase sem querer fez comparações do colega e seu noivo, a disparidade era enorme.
O colega, mais bonito, mais atencioso, mais inteligente, cheio de tesão e com atitude franca. Pobre noivo na berlinda. A ele só restava o amor...como amor pode ser tão pouco as vezes...
Um dia tapeou o noivo e saiu com o colega.
Com um papo mais longo o cara revelou-se um completo idiota,falando besteiras e com intenção fria apenas de come-la. Quando em nome de um amor, ele lhe tocou os fartos seios, entendeu a charada. Em sua cabecinha fraca, imaginava que ele queria algo a mais!
A idade deveria ensinar as pessoas, Jussara era uma dita mulher “madura”, foda-se a maturidade.
Fica cada vez mais claro que, quando envolvem-se sentimentos as pessoas são muito analfabetas.
Quando chegou em casa, encontrou o noivo dormindo,roncando,apático. Mas o amor salva ás vezes grandes diferenças.
Deitou-se ao seu lado, dormiu em paz.

Luis Fabiano.

Um comentário:

Anônimo disse...

Amor é só poesia.