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domingo, agosto 09, 2009




Pai sem filhos

A lembrança doce vem a
minha mente, e
Como notas de uma musica suave e inesquecíveis,
Desperta as emoções carinhosas
Sim, a beleza por vezes é assim,
é um templo sagrado onde
cultivamos nosso melhor,
nosso real, nosso sagrado, nosso carinho.
É verdade
Ainda a vejo sorrir,
e gargalhar inocência e afago,
o pouco tempo que convivi,
tentei fazer de sua noite cheia de medos, um brilho de estrela,
fazê-la entender que embora a noite seja cheia de escuridão,
belezas existem, disse-lhe que la na lua existem coisas lindas e maravilhosas...
sim algodão doce também,
puxa ela queria tanto ver, e via, e sorria tão feliz.
Seu sorriso era mais valioso que qualquer outra coisa que tivera em minhas mãos,
e embalara com meu amor.
As vezes me chamava de pai,
e tantas vezes dormiu nos meus braços,
sonhava com o pai que um dia saiu, em uma noite escura,
levando a noite dentro de si,
arrastando a dor maior que todas as dores:
amar tanto, e precisar partir para longe de sua filhinha...
puxa tão longe.
Ela me chamava de pai do coração,
um respeito estreito,
das suas dores e minhas carências sem fim,
tudo em um silencio e carinho.
Em mim, sabia que ela não era minha, não era mesmo...
Mas pelo pouco tempo que vivemos tão próximos ,
fui o que nunca fui, tentei dar-lhe o meu melhor, tentei ser
um pai, um pai sem filhos.

Paz profunda a todos os pais e mães.

Luis Fabiano.

3 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns Fabiano,tu tens teus momentos de grande beleza,tu és as vezes lindo mesmo.
Parabéns.

Anônimo disse...

Fabiano,o poema é lindo, tu és sempre intenso nas tuas expressões,acompanho teu blog e te acho com grande talento potencial.
Parabéns.
Fraternalmente

Anna.

Anônimo disse...

Tiveste sorte de ser pai do coração....ah, como é bom ser pai, ser mãe....nem que sejamos pais e mães dos filhos do coração.
A sua filhinha do coração também teve muita sorte de conviver contigo, mesmo que tenha sido por pouco tempo, mas o que importou para ela e para ti, foi a convivência, a experiência.