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quinta-feira, agosto 20, 2009



Flor, sem brilho.

Lembro que a vi algum tempo atrás,
Ela era magnífica, tão simples, tão bela, tão ela
Um sorriso fácil animava sua face, luz de sua alma, luar na lagoa.
Não sei o que foi.
Pedras do caminho, que calejam os pés,
Lagrimas demais, que abnubilam os olhos e deformam o ver,
Montanhas intransponíveis, abismos inversos,
Solidão sempre presente, no calar de um fim de dia.
Agruras dos dias difíceis, e o que se perde na eira, dos caminhos
Às vezes nos perdemos mesmo.
E algo se perdeu naquela flor...
Seus olhos não tinham mais aquele brilho, seu sorriso nem era tão intenso mais
E o tempo havia passado, e talvez ela tenha perdido algumas folhas...
Mas quem não perde algo?
No ápice de sua beleza, de sua força, de seu esplendor,
Não é a verdade, é excesso irreal, projeção de nosso querer tão deturpado,
Vontade de aprisionar tão belos, tão lindos,
Os momentos que fatalmente se vão.
E a realidade,a proximidade que não é nem a fulgurações
Exacerbadamente positivas de nosso ser,ou as
Fraturas sombrias de nossa pequenez.
Ali, a flor em verdade,
não era nada mais que uma simples flor.
Sua beleza, sua graciosidade,
agora de advêm de ti.

Paz profunda a todos.

Luis Fabiano.

2 comentários:

Anônimo disse...

Lindo,quem não tem tais momentos onde as vezes se perde o brilho? As vezes a vida é assim,o importante é sempre tornar a brilhar,brilhar sempre que for possível.

Ana.

Mayara Lira disse...

Adorei!