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quinta-feira, julho 30, 2009



Ecos do Silêncio


Ontem eu te vi
teu rosto, que o tempo lentamente apagou em mim,
Rastros da lembrança
cujo o sentindo difuso e etéreo
Confunde-se, entre o ideal e as serenas ilusões que nos fazem bem.
Lentamente, as palavras,
dardos repletos de mágoa,
dor invencível e tempestade sem fim
Mas a natureza,
mãe sábia, afaga a ferida aberta, e o doce olhar amansa onde tudo é dor.
No meu utópico querer,
pudesse o silencio fazer entender, o que clama dolente coração
Mas não,
a algaravia estridente,
desespero e ninho quebrado
Do fim, da humilhação ao querer,
levado pelo vento aos confins, o mais longe possível..vá..
Deixe-me, eu e minha dor a sós...mas não.
Tempo amigo fiel,
converte-se em inimigo agudo,
agrilhoando a mente, comprimindo o coração
Recém nascido, de amor dor que não cala.
Porque o é preciso açoitar o filhote?
Talvez tua dor seja ensurdecida, pela dor alheia?
Onde deveria quietude e comunhão, ser a digna manifestação de nosso querer.
Não.
Apenas, o eco de nada.

Paz profunda a todos.

Luis Fabiano.

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