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terça-feira, junho 23, 2009






Só queria que todos fossem felizes

De minhas vagas utopias tolas,
Talvez a maior seja teu sempre terno sorrir,
Mas de paisagem que passam, de tempo que voa,
Temos só o que lembra,
Mas passa, leva e deixa algo de nós,respiração de viver.
Sei que meu querer,
É sombra dos meus queres infindos e infinitos.
E que por verdade
Eventual que seja, preenche o viver de alguns sorrisos,
Nossa felicidade é assim,
e a sombra do que se ignora, fulgura então
Instancias de felicidade, pedaços,fragmentos...
Da verdade lâmina, equilíbrio constante sob o fio da mente,
onde nem sempre,
Ao que longe vê,raras opulências de farto sorrir.
Verdade, branda, lenta cujo o carinho
fere eternamente a alma, que
Convertida jamais a mesma torna,
de junco verde, inocente e vil, a lenha
Calcinada, negra, ao calor da vida,
dando em sacrifício, do egoísmo em si,
Digo, nem sempre a verdade, límpida integral, traz belezas de seu gestar,
Creio mesmo, que muito preenche o nosso viver,de
nosso coração, advêm
Da ufania de nossa catedral de vidro,
brilhos, reflexos ,sombras e ofuscantes,
Felicidade plena sim, daquilo não dói, daquilo que não se vê, daquilo que não se sabe.
Mas não é tudo...
Se por ardente escolha,teu carinho e caminho, sopro e querer
De verdade ultima, entende amigo meu, e contempla amorosamente
Tua solidão, recebe-a, como ao filho pródigo,
beija-a, como beijam as amadas
De tua vida, e se feliz assim.
Teus caminhos são, onde não existem caminhos, e teu querer não é deste mundo.
Se porem, resistires a agrura, a dureza do espinho em pele nua,
ao fogo que a tudo
Consome, do corpo e da alma,onde nem vitória é mais esperada.
Pensava: queria tanto que todos fossem felizes.
Mas não, seremos o que somos, desnudos diante da vida.

Aos que procuram febrilmente a felicidade,
A poucas pessoas então.

Paz profunda.
Luis Fabiano.

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