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segunda-feira, junho 15, 2009




Beijo da Katana


Em tua beleza fria, alma de razão,
Buscas o rútilo, em pulsar de vida latente
Clamas o beijo da pele que dilaceras,
de lagrimas vermelhas, teu respeito e carinho possível.
De teu afago, só a dor é possível,
E de ti, nascimento de vida e morte.
Mas não és impassível,
De tua invencível lâmina,
dança em oculta intenção, teu bem querer,
o inimigo tomba em surda dor atroz, e antes dele fenecer,
Voltas em paz na tua casa de serenidade,
bainha de teu,meu coração, de onde jamais devias sair.
Muito a ti temem,
porque olham apenas para as feridas abertas,
olham a dor,ouvem a musica dos gemidos, e em
Dor e feridas, poucos entendem a doce mensagem subjacente,
tua honra passa invisível e errante, como traço da pintura genial,
ou a musica das esferas.
Assim te tornas bela inimiga/amante,
atraente mulher, de provocantes formas,
dama da morte, que em beijo sequioso, provocas,
dás tudo de ti, e tiras tudo de mim.
Como não adorar-te?
Como não ceder a teus encantos ?
Como não querer ser vítima de ti, como não entregar-te a vida.
Amo tua alma,como amo minha dor...
meu coração adormece agora.

Paz profunda a todos.
Fabiano.

2 comentários:

Anônimo disse...

A Katana por si só já é uma obra de arte....uma obra lendária...uma poesia.
Parabéns pelo belo escrito inspirado na sua Katana.



Doca

Anônimo disse...

Concordo com o comentário acima,que beleza,acho tua sensibilidade as vezes especial.
Parabéns

Ana.