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segunda-feira, maio 25, 2009

Tesouro invisível

Quando em pleno vôo, a caminho das estrelas
Percebemos que em nós algo falta,
algo sem nome,
sem forma
Sem sentindo agora...falta que oprime e angustia...
Bater asas, o mais forte possível,e
viver a beleza que nossa razão aspira a longos haustos,
Valor misterioso e velado de tudo que nos cerca,
que passa perto de nós, então em voz muda,
olhos sem brilho, engolido na indiferença de nosso afoito viver.
Perdemos então, e nos perdemos mais,
sombra entre sombras em nós...
Então como animalzinho olvidado em floresta hostil,
tudo fica tão diferente, em meio as indiferenças de nosso viver
E onde antes sonhos de estrelas, converte-se em esperança fugidia
A se encontrar, num bailar de luz e sombra,
valor perdido e renascimento.
O que se perde, renasce...
acorda em nós a essência verdadeira de nosso viver,
como um abraço perdido...
Tudo ganha novo entendimento, reveste-se nova beleza,
e talvez aos nossos olhos ganha novo viver,
da pedra bruta e indiferente,
diamante nu,
do rosto feito de fria indiferença,
doce encantador sorriso que cativa,
de tudo que então que não tinha sentido algum,
rio que corre para os braços mar, doce e amado mar.
Então não mais perdido...agora...
Tudo é novo, novamente, flores a espera do beijo da primavera,
E nossas mãos que ganham o éter vago a procura...e o encontro.
E como se nunca tivéssemos encontrado, virgindade da intenção,
Meu querer quer apenas teu querer,
Me abraça agora então...
Eu estou aqui novamente, eu estou aqui novamente.

Paz profunda a todos.
Luis Fabiano.