
Um canalha:Dois Olhares...
Todos temos uma historia, muitas vezes a historia é marcada por situações complexas, doutras por simplicidades, com o perpassar do tempo vamos entendendo que nada, e nenhuma circunstancia é de todo absoluto, por vezes por dentro de um ato vil existem particularidades que não são vis, estranho pensar assim e por assim dizer quase justifica tudo... Por vezes e muitas vezes, o ente humano tem comportamento bestial, e isso não é novidade alguma, no entanto raramente conseguimos um bom discernimento capaz de separar o joio do trigo, ficamos envolvidos mais pela revolta, e isso não deixa de ser uma forma de estupidez, pessoas revoltadas são estúpidas, apenas não se dão conta disso, porque para isso é preciso pensar...quem envolvido e passional, consegue pensar? Nelson é um grande amigo, pessoa respeitada e de bons princípios (em primeiro momento, todos tempos bons princípios, não temos é em verdade bons finais...), casado a um bom tempo,prefiro não mencionar tempo porque isso é sempre relativo, bom pai, bom trabalhador, bom amigo, (reunia tantas qualidades em uma pessoa só, que dava a impressão de quase não ser humano de verdade...), nada trai a qualidade de uma pessoa, que não seja seus excessos, em uma conversa informal entre “lubrificantes” da mente e nacos de carne tostada, o papo fluiu, comentávamos sobre as relações que tivemos ao longo da vida, afirmando as longas “cagadas” que fizemos na vida, e talvez hoje a pálida vontade de acertar, remediar...entre risos...ai Nelson disparou: -Sabes, eu tenho outra mulher a mais ou menos uns quinze anos...e te digo que não sinto culpa alguma a respeito disso - Eu sorri, porque nada disso é choque para mim, não defendo e nem tão pouco acuso, sabemos as fragilidades de cada um...- Ele seguiu em tom de confissão, e eu um padre bêbado em meu confessionário: -Pois é, quando a minha filha mais nova nasceu, minha esposa morreu por assim dizer na intimidade(tinha nada haver com o fato de ela ter ficado horrível...ela perdeu o tesão...), é não queria mais transar...em primeiro momento tentei relevar, achando que era um processo passageiro, mas o tempo revelou que ela não tinha muito interesse por sexo...bem antes ela não transava como uma louca,nunca me surpreendeu na cama,era o básico papai e mamãe, em nosso casamento tudo era mais ou menos regulado, uma transa uma vez por semana...em dias diferentes.. e não passava disso e acabou, te confesso que eu queria mais, muito mais, fiz o que pude, estimulei, conversei, convidei para sair, jantar, roupas novas, flores, carinhos, sex shop etc..e nada, dei-me conta que ela não era muito dada a sexo mesmo, que eu poderia fazer? Fiquei por assim dizer “contido” e com o saco intumescido, até uma vez ou outra dei uma “mãozinha”, e revivi a minha juventude, sabes como é, no banho, esvazia o saco, mas não é a mesma coisa. Eu ria e concordava afinal não se pode comparar sexo com masturbação (embora algumas masturbações sejam melhores que algumas parceiras sexuais, minha experiência me ensinou isso, as vezes a tua melhor parceira é a tua mão...)era o mesmo que comp

Luís Fabiano.
Paz e luz em teu caminho.
Um comentário:
Sim é difícil entender certas coisas, ainda mais quando se é vítima, mas o tempo nos mostra tambem que por vezes nós temos culpa de tudo o que ocorre.
Este texto faz pensar que nem sempre vítima é assim tão vítima, é desagradável mas verdadeiro.
Michele.
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