Que importa?
Sempre temos que questionar o ser humano, sempre, porque isso sempre nos dará um certo parâmetro para nossa própria sanidade ou patologia, mas cá entre nós em momentos muito específicos os seres humanos tem reações estranhas, ou por outro lado inesperadas,a dor sempre tudo faz tudo mudar ou quase sempre.
A historia que passo a narrar ocorreu no final semana destes em que a vida torna-se engraçada estranha, ou mais propriamente dizendo que nos damos conta da profunda imprevisibilidade de tudo que nos cerca, um acontecimento simples pode virar uma bola de neve...como a velha historia do marido que saio para buscar cigarros e nunca mais deu as caras, sumiu...
O papo estava ótimo, estar entre amigos sempre é um sentimento que nos faz bem, pela simplicidade de estar junto, bater papo e rir de tudo ou nada...resolvemos buscar alimentos para o corpo e “lubrificantes para o cérebro”, natural, tarde longa e quente a sede era grande, nos reunimos e fomos no carro do Marcondes, bem Marcondes é das pessoas que transpiram tranqüilidade e paz de espírito, juntou-se a nós o Barbosa, pessoa de riso fácil e grande “arriado”, pegamos algumas garrafas e fomos...
O inevitável é realmente inevitável?Creio que as vezes sim, nunca iremos saber a resposta mais acertada, quando se trata de ser humano as probabilidades são as determinantes, apenas probabilidades eis o que somos...nada mais, quando estávamos chegando ao estabelecimento comercial Marcondes atravessou a faixa e ninguém viu um “ciclista fantasma” que terminou por voar pode sobre o capo do carro, em um salto espetacular e quase mortal, aterrissando no solo como um pássaro no seu primeiro vôo ,sem muita noção do que havia acontecido...bem a estranheza é que ele levantou-se como um cão raivoso ferido, e xingava a todos nos e principalmente o Marcondes que pilotava a nave, ele dizia coisas como:tu tá louco, maluco e olha só o que tu fez na minha bicicleta...eu achei estranho porque antes de mais nada eu me preocuparia se estava bem fisicamente, minha integridade física, mas ele estava preocupado com a bicicleta que ficara amassada!!
Marcondes permaneceu calmo o tempo todo e o acidentado foi acalmando-se lentamente, e aí sim que foi verificar umas escoriações e cortes pequenos em seu corpo...com os ânimos mais tranqüilizados deu-se conta que havia sofrido um acidente.
Procedimentos normais, chamamos a ambulância mas o acidentado não quis atendimento, seu assunto predileto ainda era a bicicleta, nos contou que era a segunda vez que andava na bicicleta, era uma bela bicicleta na verdade, destas leves de um metal quase rarefeito, ficou tortinha mas o Sr acidentado estava bem quase ileso e apenas um pouco mais pobre momentaneamente.
Claro que fiquei pensando, porque damos tão pouco valor a nós mesmos?
A nossa integridade, e nos importamos mais e muito mais com as coisas que temos e que compramos? Porque o mais importante é o que nós temos que nós mesmos ? Bem isso releva a apreciação que temos em relação a nós mesmos e quiçá a os outros seres humanos, pois nos agredimos de muitas maneiras, física e eticamente, em função de nossa estreita estima pelo que é mais importante: nosso pensar e nosso coração, longe de mim,não prego o total desapego das nossas quinquilharias que idolatramos tanto, mas que ante o pesar do que realmente interessa, tenhamos noção certa que nós somos importantes.
Bem, detesto falar com ares de autoajuda ,que soa a ranço viciado que não leva a lugar nenhum, mas algumas verdades são assim mesmo, em nossa rebeldia primitiva e natural, não as compreendemos essencialmente,vivencialmente.
Paz e luz em teu caminho.
Luis Fabiano.
Sempre temos que questionar o ser humano, sempre, porque isso sempre nos dará um certo parâmetro para nossa própria sanidade ou patologia, mas cá entre nós em momentos muito específicos os seres humanos tem reações estranhas, ou por outro lado inesperadas,a dor sempre tudo faz tudo mudar ou quase sempre.
A historia que passo a narrar ocorreu no final semana destes em que a vida torna-se engraçada estranha, ou mais propriamente dizendo que nos damos conta da profunda imprevisibilidade de tudo que nos cerca, um acontecimento simples pode virar uma bola de neve...como a velha historia do marido que saio para buscar cigarros e nunca mais deu as caras, sumiu...
O papo estava ótimo, estar entre amigos sempre é um sentimento que nos faz bem, pela simplicidade de estar junto, bater papo e rir de tudo ou nada...resolvemos buscar alimentos para o corpo e “lubrificantes para o cérebro”, natural, tarde longa e quente a sede era grande, nos reunimos e fomos no carro do Marcondes, bem Marcondes é das pessoas que transpiram tranqüilidade e paz de espírito, juntou-se a nós o Barbosa, pessoa de riso fácil e grande “arriado”, pegamos algumas garrafas e fomos...
O inevitável é realmente inevitável?Creio que as vezes sim, nunca iremos saber a resposta mais acertada, quando se trata de ser humano as probabilidades são as determinantes, apenas probabilidades eis o que somos...nada mais, quando estávamos chegando ao estabelecimento comercial Marcondes atravessou a faixa e ninguém viu um “ciclista fantasma” que terminou por voar pode sobre o capo do carro, em um salto espetacular e quase mortal, aterrissando no solo como um pássaro no seu primeiro vôo ,sem muita noção do que havia acontecido...bem a estranheza é que ele levantou-se como um cão raivoso ferido, e xingava a todos nos e principalmente o Marcondes que pilotava a nave, ele dizia coisas como:tu tá louco, maluco e olha só o que tu fez na minha bicicleta...eu achei estranho porque antes de mais nada eu me preocuparia se estava bem fisicamente, minha integridade física, mas ele estava preocupado com a bicicleta que ficara amassada!!
Marcondes permaneceu calmo o tempo todo e o acidentado foi acalmando-se lentamente, e aí sim que foi verificar umas escoriações e cortes pequenos em seu corpo...com os ânimos mais tranqüilizados deu-se conta que havia sofrido um acidente.
Procedimentos normais, chamamos a ambulância mas o acidentado não quis atendimento, seu assunto predileto ainda era a bicicleta, nos contou que era a segunda vez que andava na bicicleta, era uma bela bicicleta na verdade, destas leves de um metal quase rarefeito, ficou tortinha mas o Sr acidentado estava bem quase ileso e apenas um pouco mais pobre momentaneamente.
Claro que fiquei pensando, porque damos tão pouco valor a nós mesmos?
A nossa integridade, e nos importamos mais e muito mais com as coisas que temos e que compramos? Porque o mais importante é o que nós temos que nós mesmos ? Bem isso releva a apreciação que temos em relação a nós mesmos e quiçá a os outros seres humanos, pois nos agredimos de muitas maneiras, física e eticamente, em função de nossa estreita estima pelo que é mais importante: nosso pensar e nosso coração, longe de mim,não prego o total desapego das nossas quinquilharias que idolatramos tanto, mas que ante o pesar do que realmente interessa, tenhamos noção certa que nós somos importantes.
Bem, detesto falar com ares de autoajuda ,que soa a ranço viciado que não leva a lugar nenhum, mas algumas verdades são assim mesmo, em nossa rebeldia primitiva e natural, não as compreendemos essencialmente,vivencialmente.
Paz e luz em teu caminho.
Luis Fabiano.
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