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quinta-feira, dezembro 04, 2008


Da primeira vez...

Sim, todos fomos jovens,e em nossa breve inocência acreditávamos em castelos de nuvens, em bolhas de sabão,em pétalas que voam ao sabor do vento,nos sorrisos e nos afagos de todos...todos somos assim, eventualmente movidos por ilusões, como a expectativa de um rosto velado.
Por vezes entendo o fascínio das pessoas pelas ilusões, porque elas nos dão o alento embriagador para a vida seja um mar de rosas, embora todos saibamos que nada disso é assim, tudo é mais ou menos como deveria ser.Mas se por um lado a primeira impressão é a que fica, por outro é que nem sempre ela é verdadeira, muitas vezes falsa, com a experiência da vida vamos fazendo opções e passando pro processos de aprendizado que de alguma forma vão lacerando nossas emoções, vão enrijecendo nosso pensar, e vão criando uma serie de mecanismos de defesa o qual de alguma forma impõe um pouco de perda com a realidade.
Ficamos preso as teias que nos mesmos tecemos em nossa intimidade.
Falo agora como a maioria de nós gostaria de ser, que acontecesse, sim gostaríamos de acertar de primeira, seja o que fosse, nosso almejar, mas ai eu questiono, poderá a semente um dar sementes se não sofrer, as intempéries, os ventos, o frio, a sede e abundancia?
Como ser sem ser?
Como fazer com que nosso olhos vejam com inocência ainda que a madureza de nossa vivencia nos faça lembrar amargas experiências?Parece uma colocação Zen, mas pode o que é velho olhar a vida com os olhos de um recém nascido?
Não sei se é possível. Ao longo da vida vamos mudando e dando espaços ao que antes não existia e isso é uma forma de paz e buscar a harmonia, que possamos ao longo deste viver conservar algo de nossa inocência, ou por assim dizer resgatá-las num desejo mais sublime, mais profundo...

Paz e luz em teu caminho.
Fabiano.

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